Cap 34

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Elisa Carter

Em Londres, Reino Unido-

Depois de quase seis horas de avião, nós chegamos em Londres. Nós estávamos dentro do carro que veio nos buscar no aeroporto. Eu fiquei sem falar com os meus pais por todo o tempo dentro do avião. Eu sei que isso tudo não é culpa deles, mas eu estou mal, e quero apenas ficar sozinha, repensar em tudo, deixar me cair a ficha de tudo isso.

Hoje começa todo o pesadelo da minha vida, e isso é tão injusto, tudo isso.

Eu acabei adormecendo no carro, pois não dormi o vôo todo, pensando em tudo, e tentando ficar bem.. Eu acordei com a minha mãe me balançando.

Rose- Chegamos, querida. Ela disse. Eu passei as pontas dos meus dedos sobre os meus olhos, e pisquei algumas vezes para tentar enxergar melhor. Eu apertei os meus olhos assim que a luz do dia quente lá fora, bateu em meu rosto.

Assim que movi meus olhos, eles se encontraram com o local. A minha casa era enorme, e me lembrava um pouco da do Ethan, não é puro luxo, como a dele, mas é linda quanto. Tinha um grande portão principal, que era movido por bloqueio de voz, ou de face, assim que ele se abria, dava para ver a linda vista do jardim, ele tinha flores, a grama era tão verde que parecia artificial e tinha árvores enormes, contanto com um coqueiro que ficava em um canto do jardim, fazendo sombra ao local, e ele se acompanhava com outros dois menores. A casa era enorme, e era branca com detalhes escuros.

Eu peguei minha malas em minhas mãos e caminhei até a porta da frente, que inclusive era enorme e inteira branca, com detalhes pretos em sua borda e batente. Eu abri a mesma, e me deparei com a sala de estar, ela era bem maior que a da minha antiga casa, e era linda. De frente para a porta principal tinha uma escada enorme, que dava para o segundo andar. No centro da sala de estar, no teto tinha um grande lustre prata.

Minha mãe apareceu atrás de mim, e colocou sua mão esquerda em minhas costas, fazendo eu virar meu rosto e olhar de canto para ela.

Rose- Vem, vou te acompanhar até o seu quarto, certeza que vai amar. Ela pegou uma das malas que estava em minha mão, e foi em direção a escadaria, subindo. Eu andei logo atrás dela, subindo os degraus devagar, movendo meus olhos e analisando toda a residência. Entre as paradas da escadaria, tinha quadros de nossa família, eu levei meus dedos até uma foto minha pequenininha, com meu pai e minha mãe. Meu sorriso na foto era lindo e ingênuo.

Eu soltei um pequeno sorriso triste, por ter saudades daquela época, época que tudo era mais fácil, que eu estava perto dos meus amiguinhos, das pessoas que eu amava. Não tinha tristeza, confusões, desilusões, momentos complicados.. era apenas felicidades e brincadeiras. Eu queria ser para sempre jovem.

Eu continuei seguindo minha mãe, até chegarmos a um corredor com portas brancas. Tinha seis portas. Ela caminhou, até chegar na primeira porta. Ela abriu, mas não entrou. A mesma me olhou, com um sorriso no rosto.

Rose- Aqui é o quarto meu e do seu pai. Quer dar uma olhada, querida?

Eu assenti e adentrei o local. Era simplesmente radiante. Tinha uma bela cama de casal, tinha um closet, uma televisão em frente a cama, um banheiro lindo, ar condicionado, quadros.. - Que lindo, mãe. Eu sorri, tentando deixar os sentimentos ruins para trás.

Rose- Agora aqui é o seu quarto. Ela disse, caminhando novamente no corredor, e entrando na segunda porta, ao lado do quarto deles. Eu adentrei o quarto logo atrás dela, e a única coisa que pude fazer na hora, foi arregalar meus olhos.

- Doce paixão -  | D.P | ( REVISANDO ) Onde histórias criam vida. Descubra agora