Dezesseis: Último cavaleiro demoníaco alado

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Celebrando o término
Visto minha regata coladinha no peito
E todas as minhas garotas estão vestidas de Versace
Tomei duas taças de vinho branco na escuridão
E dancei diluindo todo o meu corpo
No strip club mais quente dessa ilha

Entardecer de verão incandescente
Sinto cheiro de gasolina, meu sangue fervendo de adrenalina
Colocando as minhas mãos no meu corpo desse jeito
Mais forte do que licor envenenado
E ele sabe que é verdade
Sou dono das pistas, puta cheia de malandragem

Praia azul ciano, queimando pontes e contando
As mais lindas notas de culpa que você carrega
Estou cansado de procurar o seu coração;
Engula-o com o seu próprio ego
E se afogue nas suas próprias lágrimas de solidão
De vergonha, de sangue e de rejeição
Nessa cidade quente quem manda sou eu
Esse território é meu, garoto
É melhor você fugir da próxima vez
Para não se emaranhar nas minhas loucuras

Tentando conter minha onda, sou uma planta com aroma
De desprezo, indiferença e heresia
Sou o último cavaleiro demoníaco alado
E me transformo nas noites quentes de Love Me Land
Espalhando sexo e desejo nas boates perfumadas de Grasse
É um ano novo para minha nova vida
Exceto para você
Nem senti a dor da sua partida

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