Uma garota sem saber como era o mundo lá fora, sem amigos e sem boas memórias. Ayanna Hikari cresceu em um laboratório sendo testada e acabou criando quatro individualidades em seu corpo. Depois de anos, Ayanna foi salva por Mirko, que era como uma...
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Quatro meses na U.A, quatro meses que eu estou aqui, vivendo com meus amigos. Agora eles sabiam de algumas cicatrizes, mas nunca perguntaram sobre. Eu confesso que não sabia que aguentaria todos esses meses aqui, eu achei que eu iria embora a três meses atrás.
Voltei a ter algumas alucinações, mas nada tão exagerado, elas só aconteciam durante a noite, então não tinha risco e eu não vou precisar contar pra Mirko.
— Ayanna, bom dia! — Izuku disse assim que me avistou na cozinha.
Eu tinha acordado muito cedo por conta dos pesadelos, então só tinha nós dois ali.
— Bom dia, Izuku. — sorri sem mostrar os dentes e fui diretamente pegar café.
— Tem treino com Aizawa hoje? — o esverdeado indagou e eu concordei com a cabeça. — Deve ser cansativo treinar de segunda a sábado.
— É um pouquinho. — tomei um gole do café quente.
Eu tinha uma leve curiosidade sobre a individualidade do Midoriya, ela era bem familiar.
— Você conseguiu copiar as matérias que te passei?
— Uhum, terminei ontem. — respondi. — Bom, só foi um pouco difícil entender sua letra.
Disse, soltando umas risadas de nós dois, que logo foram cessadas pelo barulho da porta sendo aberta e Bakugou e Kiri mostrando as caras.
— Bom dia, Kacchan! Bom dia, Kirishima!
Midoriya disse com aquele tom gentil e amigável de sempre, enquanto eu bebia meu café quietinha ali, observando.
— Não fode, Deku. — Bakugou bufou.
Alguém está de mal humor hoje.
— Bom dia, Midoriya! — Kirishima sorriu. — Não liga pro Bakugou, ele tá meio irritado hoje.
— Quando ele não tá? — sussurrei, mas pelo visto o loiro ouviu quando me lançou um olhar de ódio.
— O que você falou, sua bruxa?!
— Não fode, Kacchan. — falei em um tom de deboche, colocando minha xícara na pia e saindo do local.
Eu já estava arrumada para o treino, eu podia ficar lá e me aquecer enquanto o professor não chegava. Eu não ia ficar atoa por muito tempo porque o professor sempre chegava alguns tempinhos antes. Quando cheguei, vi Hanny treinando sozinha, mas rapidamente ela me olhou, como se tivesse sentido a minha presença.
— Oi.
— Oi, Ayanna! — ela sorriu.
— O que tá fazendo aqui sozinha?
— Eu tô treinando.
Ela não tem costume de treinar assim, ela só treina nas aulas.