She is a killer [Concluída]

Cidade do progresso 2°

"Naquele momento, Jinx sentiu seu mundo desabar. O sentimento de culpa a consumia, e uma tristeza imensa transbordava de seus olhos."

Piltover, a cidade do progresso, famosa por sua alta tecnologia e rica em mentes brilhantes, estava em sua rotina usual.

Viktor encontrava-se em sua sala de experimentos, fazendo alguns testes, até que foi surpreendido por sua assistente, Sky.

— Oi... Viktor, e-eu queria saber se, depois que você terminar esses testes, vai ter algum tempo livre pra dar uma volta... — disse Sky, entrando discretamente na sala de Viktor.

— Sky, você não percebe que estou a um passo da evolução?
— respondeu Viktor, sem desviar sua concentração de sua invenção.

— Certo... me desculpa por atrapalhar... — murmurou Sky, cabisbaixa, enquanto saía discretamente da sala.

Jayce, que passeava pelos corredores, encontrou Sky e decidiu cumprimentá-la.

— Oi, Sky, tudo bem? Por que não está lá dentro ajudando o Viktor? — perguntou Jayce.

— Ele só não está precisando da minha ajuda agora...
— respondeu ela, com a cabeça baixa.

— Ah, é sério? Acho que você seria muito útil pra mim agora
— respondeu Jayce, tentando convencê-la.

— Já estou de saída... — disse Sky, retirando-se do corredor.

— Então quer dizer que você só ajuda o Viktor? — questionou Jayce.

— Não é isso... apenas estou cansada... — continuou ela, tentando evitar mais conversa enquanto seguia seu caminho.

— Eu sou tão brilhante quanto ele! — afirmou Jayce, com tom de desafio.

— Por favor, apenas me deixa em paz... — suplicou Sky, sentindo-se pressionada.

Devido ao barulho causado pela discussão, Viktor saiu de sua sala para ver o que estava acontecendo.

— Mas que barulheira é essa?
— perguntou Viktor, visivelmente incomodado.

— Não é nada; eu só estava compartilhando um pouco do meu conhecimento com sua assistente, nada demais
— respondeu Jayce.

— Então por que Sky estava pedindo para você deixá-la em paz? — Viktor questionou.

— Porque ela estava tentando afirmar que era mais inteligente que eu — disse Jayce, numa tentativa de justificar a situação.

— Tente inventar uma desculpa melhor. Agora, deixe minha assistente em paz — ordenou Viktor com um tom ameaçador, e saiu com Sky para outro local.

Enquanto isso, Jinx carregou Ekko para um lugar mais seguro e tratou de seus ferimentos.

— Por favor, não esteja morto... — sussurrou ela, chorosa, enquanto observava o rapaz desacordado.

Após alguns minutos, Ekko finalmente despertou.

— Ai, ai! Parece que bati a cabeça numa pedra. Onde estou? — ele perguntou, estranhando o novo ambiente ao seu redor e se questionando por que tinha sido levado até ali.

— Bom dia, belo adormecido!
— disse Jinx, empolgada ao vê-lo acordado.

— Quê? Powder, por que você está aqui? — perguntou Ekko, ainda confuso.

— Ué, não é óbvio? Eu te trouxe aqui pra cuidar dos seus ferimentos — respondeu ela, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— Que você mesma fez na minha cara? — disse Ekko, com um toque de sarcasmo.

— Ah, então pelo visto você ainda se lembra de ontem — respondeu Jinx, aplicando mais pomada perto do olho dele.

— Ai! Isso dói, sabia? Claro que lembro. Você me bateu com força! — retrucou Ekko, irritado.

— Me desculpa, não sabia que você era um molenga
— provocou ela, mostrando a língua e fazendo uma careta para irritá-lo.

— O quê? Você só venceu porque eu fui legal e deixei...
— respondeu Ekko, corado.

— Você nunca foi desse tipo
— disse Jinx, sentando-se ao lado dele.

— Eu... só não queria te machucar. Algum problema nisso? — respondeu Ekko, cruzando os braços e emburrado.

— Entendi... mas eu não preciso da sua piedade pra poder vencer — afirmou ela com convicção.

— Sério mesmo? — perguntou Ekko, encarando-a.

— Por que você tá me olhando? — questionou ela, irritada com o olhar dele.

— Porque os seus olhos me deixaram distraído...
— respondeu Ekko, deixando escapar o que pensava.

— Ah, acabei de me lembrar que você tinha me dito que queria mostrar um lugar — disse Jinx, tentando desviar o momento embaraçoso.