Declaração de guerra pt2 10°

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Viktor olhou sério para o homem à sua frente.

— Você sabe quem foi que acabou de bombardear o conselho? — perguntou, tentando manter a calma.

— Por sorte, eu não estava perto da explosão. Não vi quem fez isso — respondeu o homem, nervoso.

Viktor o observou por um momento antes de responder.
— Então, sugiro que procure um lugar seguro e ajude a avisar o resto da cidade sobre o ocorrido.

Antes de sair do conselho, Viktor instruiu Sky a esperar por ele no local combinado. Precisava garantir a segurança dela, mas também alertar os moradores sobre o ataque.

Enquanto isso, em outro local, Jinx e Ekko estavam juntos. Jinx arranhava as costas de Ekko, soltando gemidos baixos enquanto ele a segurava. Ela fechava os olhos, aproveitando cada momento.

— Jinx... eu... tô chegando no meu limite... — disse Ekko, respirando pesadamente e fechando os olhos.

— E-Ekko... — murmurou Jinx, o nome dele escapando em um tom suave, enquanto entrelaçava as pernas em sua cintura e observava as expressões de prazer no rosto dele.

— Já está cansada? — perguntou ele, ofegante e com um sorriso fraco.

— Sim... Vamos parar por aqui
— respondeu Jinx suavemente, saindo de cima dele.

Satisfeitos e exaustos, os dois se deitaram lado a lado.

— Foi a sua primeira vez?
— perguntou ela, corando ao perceber o que havia perguntado.

Ekko desviou o olhar, constrangido. — Quem sabe... Foi a sua?

— Você acha mesmo que eu teria tempo pra isso? — Jinx riu, tentando quebrar o clima.

— Você se empolgou bastante, Srta. Blueberry pervertida.

— Ei! Eu digo o mesmo pra você! — respondeu ela, rindo com ele.

Jinx se aconchegou ao lado de Ekko, sentindo-se feliz por estar com ele.

— Eu queria poder ficar aqui pra sempre... — ele disse, fazendo carinho em seu cabelo azul.

— Seria perfeito... Mas, em breve, tudo vai acabar... — disse Jinx, com uma ponta de tristeza. Ignorando o sentimento negativo, ela decidiu aproveitar o momento tranquilo ao lado dele.

Enquanto isso, Viktor voltava ao conselho de Piltover depois de alertar os moradores.

— Infelizmente, não consegui descobrir quem está por trás disso. Mas alertei a cidade
— disse Viktor, entrando na sala.

— Aposto que foi aquela fedelha de Zaun que fez isso
— respondeu Jayce, irritado ao comparar a explosão com os antigos ataques de Jinx.

— Isso já faz muitos anos. Como pode ser a mesma pessoa?
— Viktor questionou, confuso.

— Todo aquele povo é inferior. Todos devem ser exterminados! — exclamou Jayce, começando a perder a paciência.

Viktor tentou acalmá-lo. — Um povo inteiro não merece pagar pelo erro de uma só pessoa, Jayce. Não haja por impulso!

Jayce não gostou da resposta e agarrou o colarinho de Viktor.
— É fácil falar isso. VOCÊ NÃO PERDEU NINGUÉM AFINAL!

Viktor, mantendo a calma, respondeu firmemente.
— Quando você insulta alguém de Zaun, está insultando a mim também.

— ENTÃO PROBLEMA É SEU. Ou você está comigo, ou está a favor de Zaun — Jayce disse, ameaçador.

— Jayce, pense bem. Acho que não é o momento para entrarmos em guerra com Zaun — Viktor insistiu.

Jayce o encarou com fúria.
— Essa foi a gota d'água. Saia da minha frente antes que eu acabe com você aqui e agora.

— Mas eu não tenho nada a ver com isso!

— Expulsarei você permanentemente de Piltover. Saia pacificamente ou será perseguido pelo exército de Piltover.

Viktor o olhou, surpreso. — Isso é uma ameaça, Jayce?

— Entenda como quiser, Viktor — respondeu Jayce, soltando-o com ironia. — SOLDADOS! Avisem a todos: a guerra entre Piltover e Zaun começa agora. Fechem as fronteiras e capturem qualquer habitante de Zaun. Procurem por aquela lunática de cabelo azul!

Ao perceber o perigo, Viktor tentou fugir, mas os soldados o cercaram. Durante a luta, ele conseguiu pegar a arma de um deles e disparou contra Jayce, acertando-o no ombro.

Jayce tocou no ferimento, furioso. — O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! — gritou, enquanto tentava seguir Viktor, que corria para longe de Piltover.

She is a killer [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora