Chego em casa e sou recebido com um caloroso abraço da minha filha. A alegria dela é contagiante, e me entrego de coração às brincadeiras e risadas. Mariana observa a cena com um olhar curioso, notando que algo mudou, mas decide não questionar imediatamente.
Mariana pergunta com um tom descontraído: “Como foi o trabalho hoje?”
Sorrio, com um brilho diferente nos olhos: “Foi maravilhoso.”
Ela levanta uma sobrancelha, surpresa: “Maravilhoso? Por quê?”
Respondo, ainda sorrindo: “Estamos quase na metade do fim da obra. É uma grande conquista para nós.”
Mariana aceita a resposta, mas continua me observando com uma pitada de desconfiança. Apesar de perceber que algo mais pode estar acontecendo, ela opta por não pressionar. À medida que a noite avança, me divido entre os sentimentos conflitantes sobre minha experiência com Lázaro e minhas responsabilidades familiares. Decido manter essas duas partes de minha vida separadas, concentrando-me em aproveitar o tempo com minha família e tentando equilibrar minhas novas descobertas com meus deveres em casa.
Quando chega a hora de dormir, me deito na cama, e meus pensamentos continuam girando em torno de Lázaro. Sinto uma nova emoção surgindo dentro de mim: a paixão. Percebo que meu afeto por Lázaro é mais profundo do que eu imaginava, e essa revelação me enche de ansiedade e entusiasmo. Decido levantar cedo, ansioso para reencontrar Lázaro. Me despeço de Mariana e dos filhos com um beijo afetuoso antes de sair para o trabalho.
Chegando ao trabalho, percebo que estou mais cedo do que o habitual e decido adiantar alguns serviços. Pouco depois, Lázaro chega. Observo-o com um olhar intenso, mas logo meu rosto se ilumina com um sorriso genuíno. Me aproximo dele, o abraço calorosamente e o beijo, dizendo: “Já estava com saudades.”
Lázaro, encantado com a recepção calorosa, sorri e responde: “Eu também estava com saudades. É bom ver que nossos sentimentos são recíprocos.”
Compartilhamos um momento de felicidade antes de começarmos a trabalhar. Com um sorriso brincalhão, eu quebro o silêncio: “Então, somos gays agora?”
Lázaro ri e responde: “Não, somos só amigos que se divertem.”
Ainda sorrindo, comento: “Eu tava ficando curioso sobre uma coisa... Quem vai ser o passivo? Eu que não vou!” Solto uma risada, tentando deixar o ambiente leve.
Lázaro ri também e diz: “Nem eu, tá louco? Acho que não precisamos nos preocupar com penetração... Já ouviu falar em gouinage? É um grupo de pessoas que só se relacionam com sexo oral, sem penetração.”
Interessado, respondo: “Gouinage? Gostei disso. Acho que se não tiver penetração, não seria bem uma traição, né?”
Lázaro concorda: “Acho que sim. Assim, ainda continuamos héteros.”
Curioso, pergunto: “Lázaro, você já se relacionou com outro homem alguma vez?”
Lázaro hesita um momento, mas responde honestamente: “Nunca me relacionei, mas já me masturbei lado a lado no banheiro masculino algumas vezes. Isso me despertava um certo poder, ser admirado por outros homens.”
Intrigado pela resposta de Lázaro, sorrio de forma sarcástica e digo: “Nunca entendi esses homens que se masturbam no banheiro. Sempre tive curiosidade, mas nunca tentei. Eles ficam me provocando com aqueles paus balançando.”
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Desconstrução (Thriller Gay Erótico)
Romantik🔞 Aviso de Conteúdo Adulto 🔞 Para você que achou que este livro seria apenas um romance, prepare-se para algo mais intenso! Este livro é destinado exclusivamente para maiores de 18 anos, contendo cenas explícitas e temas que podem ser perturbadore...