capítulo 18

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Será que você ainda leria o que tenho escrito?Desculpe, ultimamente sou só um grito perdido

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Será que você ainda leria o que tenho escrito?
Desculpe, ultimamente sou só um grito perdido.
Se eu te dissesse que você se foi, seria mentira,
pois a verdade é que a solidão se instalou aqui, fria e sem abrigo,
preenchendo todos os cantos que um dia foram teus.

Talvez eu tenha me enganado, achando que tinha certezas,
mas meu coração se tornou um deserto de incertezas,
vazio e sem vida, desde que você partiu sem despedidas.
Agora estou preso em um labirinto de dor,
procurando saídas onde só há paredes escuras.

Mas me pergunto, você ainda me ouviria?
Lembro do vazio que tomou conta de mim,
a tristeza que se instalou como uma sombra persistente,
a tua ausência que assedia como um fantasma,
um eco interminável de um amor que não desaparece.

Confesso, estou perdido,
navegando à deriva em um mar de adeus que não termina,
tentando entender onde errei,
talvez nunca tenha sido digno de te amar,
e agora sou só um reflexo quebrado do que um dia fui.

Cada dia é uma luta contra o vazio,
uma batalha travada em silêncio contra a apatia.
As memórias são correntes invisíveis que me prendem,
e cada lágrima que cai é um lamento que ecoa e se estende,
uma marca indelével de tudo que perdi.

A esperança se desfaz, como fumaça soprada pelo vento,
e o sorriso, que antes era fácil, tornou-se um tormento distante,
algo inalcançável em meio à escuridão que agora me envolve.
Estou aqui, afundando mais e mais na penumbra,
um coração partido que ainda busca redenção.

Vivo na espera de um alívio improvável,
preso entre o passado que insiste em me assombrar
e o presente que é um vazio constante.
Sou um eco do amor que um dia me preencheu,
um lamento profundo, uma saudade que se recusa a partir,
um coração que se perdeu ao tentar te amar.

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