No tal churrasco

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voltei meu povo \o/

no fim das contas consegui escrever mais do que imaginava e já deu pra postar um cap~ mas já aviso q o próximo é um pouco mais entremeado e comprido, então não tenho certeza se vou conseguir postar amanhã direto, mas a esperança é a ultima q morre neh~

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— Sampa me ajuda! — Paraná iniciou a ligação de vídeo com o pedido para o melhor amigo. Estava se arrumando para ir no tal churrasco na casa do gaúcho. — Que roupa eu vou?

Assim que entendeu do que se tratava o sudestino suspirou cansado. Muito cansado. Já estava vendo o desastre que aquilo seria.

— Ai, sei lá meo. Qualquer coisa aí cê já tá bem.

— Tu sabe que não é assim que funciona! Eu quero que ele me veja! Tipo o vestido da vingança da lady D.

O maior revirou os olhos.

— Pra quê que tu quer isso?! — Viu a cara do sulista e soube imediatamente que seu sermão não o atingiria. — Foda-se também. Se você tá tão afim de mexer com fogo então vai lá se queimar. — Ajeitou a postura com uma nova atitude, embarcaria naquela loucura, amigos eram para essas coisas. — Pega aquela calça jeans preta que cê tem. Aquela mais justa. Uma camiseta branca lisa e aquele seu casaco verde, o seu favorito.

Paraná imediatamente apoiou o celular em qualquer lugar e foi atrás das roupas sugeridas já provando as peças.

— Será que não tá muito simples daí?

São Paulo deu de ombros.

— Tu tem uma ideia melhor? — Viu o outro negar com a cabeça. — E tem que lembrar que é só um churrasco. Não dá pra se vestir demais também, senão cê vai ficar ridículo no contexto. — Sorriu antecipadamente com a piada que estava na ponta da língua. — E aquele cavalo é uma criaturinha simples, não precisa elaborar muito pra foder com a mente dele.

PR sorriu malicioso com a piada. Era verdade. Simplão do jeito que era não tinha dificuldade em manipulá-lo. A única coisa que ele tinha em seu favor era a força e imponência, tirasse isso.... Era só um cara petulante, orgulhoso e cabeça-dura mesmo. E com isso conseguia lidar muito bem.

— Lembra de passar uma colônia também. — O paulista sugeriu. — Cheiro é uma coisa difícil de esquecer.

Assim que falou isso lembrou do carioca e sua proximidade exagerada do outro dia. Não conseguiu evitar de corar e para seu desagrado o sulista percebeu.

— Sampa? Tá tudo bem?

Viu a imagem do rosto do menor aproximar demais da tela, ele o estava analisando. Desviou a câmera.

— T-tá. — Droga! Por que tinha que gaguejar agora?!

— Não tá não! O que que aconteceu?! — Guardaram silêncio, um esperando resposta e o outro não querendo falar. — É o Rio?

Pra que que ele tinha que ser tão sagaz?!

— Talvez. — SP precisou admitir, não adiantava nada negar agora. E ainda pro seu melhor amigo.

— O que aconteceu? — Sua voz emanava curiosidade.

Sem mais escolha o paulista voltou a focar a câmera em si, vendo também a cara curiosa do menor e seu sorrisinho maroto.

— Ele quase me a-abraçou outro dia.

— Sério?! — A animação transparecia na tela se mexendo demais e seu rosto ocupando todo o espaço de imagem. — E aí?! Fala!

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