cp10 exposição

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Após a bem-sucedida exposição, Alex estava em um estado de euforia criativa. A validação que recebeu das pessoas o fez sentir que estava no caminho certo. Ele começou a explorar novos lugares, capturando não apenas a beleza natural, mas também a essência das pessoas que encontrava pelo caminho.

Um dia, enquanto navegava pelas redes sociais, Alex se deparou com um convite para uma residência artística em uma pequena vila costeira. O tema era "Conexões". Assim que leu sobre, seu coração disparou. “Isa, você não vai acreditar no que eu encontrei!” ele exclamou, mostrando o post.

“Uma residência artística? Isso é incrível! Você deve se inscrever!” disse Isa, animada com a ideia.

Alex hesitou um pouco. “Mas e se eu não for bom o suficiente? E se ninguém gostar do que eu fizer lá?”

“Ei! Lembre-se do que você aprendeu na sua exposição. Você tem uma voz única e suas fotos têm uma história para contar. Vá em frente e se inscreva!” ela incentivou.

Com as palavras de Isa ecoando em sua mente, Alex decidiu dar o passo e enviou sua inscrição. Para sua surpresa, algumas semanas depois, ele recebeu um e-mail informando que havia sido aceito! A felicidade tomou conta dele, mas também um frio na barriga pela nova aventura que estava por vir.

Ao chegar à vila costeira, Alex ficou encantado com a paisagem deslumbrante. O mar azul profundo contrastava com as casas coloridas da vila e as montanhas ao fundo. Ele se sentia inspirado só de estar ali.

Durante a residência, Alex teve a oportunidade de trabalhar com outros artistas — pintores, escultores e escritores — todos buscando maneiras diferentes de explorar o tema das conexões. Eles compartilhavam ideias e experiências nas horas livres, criando um ambiente colaborativo que alimentava ainda mais a criatividade de Alex.

Uma tarde, enquanto caminhava pela praia para refletir sobre seu projeto, ele encontrou um grupo de pescadores locais. A alegria e camaradagem entre eles eram palpáveis. Alex se aproximou e começou a conversar com eles, ouvindo histórias sobre suas vidas e desafios diários.

“Você deve fazer um ensaio fotográfico sobre nós,” disse um dos pescadores rindo. “Aqui temos muitas histórias pra contar!”

A ideia acendeu uma chama dentro de Alex. Nos dias seguintes, ele passou horas com os pescadores, capturando não apenas suas imagens, mas também suas histórias em forma de entrevistas. Ele fotografava os rostos cansados pelo trabalho duro e as expressões de alegria ao compartilhar momentos simples da vida à beira-mar.

Quando chegou o dia da apresentação final da residência artística, Alex ficou nervoso novamente. Mas agora era diferente; ele estava mais confiante no que tinha a dizer e mostrar.

Na sua apresentação, ele decidiu não apenas exibir as fotos dos pescadores, mas também compartilhar trechos das histórias que ouviu deles. Ao falar sobre a importância da conexão entre as pessoas e como isso se refletia em seu trabalho fotográfico, ele viu lágrimas nos olhos de alguns membros da plateia.

“Essas fotos são mais do que imagens; elas são um reflexo das vidas dessas pessoas e das conexões que formamos,” ele concluiu emocionado.

Quando terminou sua apresentação, houve aplausos calorosos e até algumas pessoas se levantaram para parabenizá-lo pessoalmente. Uma mulher veio até ele e disse: “Suas imagens falam profundamente ao coração. Você realmente capturou a essência da comunidade.”

Alex saiu daquela experiência transformado — não apenas como fotógrafo, mas como contador de histórias que agora compreendia ainda mais o poder da conexão humana.

Ao voltar para casa após a residência artística, ele sabia que estava pronto para novos desafios e novas aventuras com sua câmera sempre à mão.

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Isa e Alex um novo sentido da vida Onde histórias criam vida. Descubra agora