1. One Shot.

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Provando que quem é vivo sempre aparece. Eu já tinha postado essa fanfic nos sites ao lado e esqueci de postar aqui... então lá vai. São quase dois anos de Company, e que eu tenho ficado longe de publicar qualquer coisa, então achei justo postar aqui também, espero que gostem.  Peço desculpas por eventuais erros de português, eu estava com sono enquanto relia e provavelmente deixei passar.

                                                                                                                                                                             ────ฺ࣪.᳝࣭۫㇀⭛

Os passos do trotar do Friesian ecoavam sobre a audição do ser angelical montado sobre o cavalo de pelos azeviche. A tarefa de Varus havia sido passado por seus superiores e o mesmo acreditava ser algo simples: executar o demônio escondido entre os homens no Oeste e colocá-lo de volta na Locomortífera.

O homem de fios longos puxou o mapa preso a sua aljava, abrindo-o sobre as costas do cavalo e observando as linhas no papel antes de elevar seus olhos para o horizonte. O vilarejo que ele procurava ficava a mais algumas horas a cavalo, na parte baixa de um vale de terra avermelhado. Se ele pudesse contar com a sorte para não encontrar mais nenhum demônio do deserto, estaria na vila entre a décima ou décima segunda hora do dia.

Prendeu o mapa novamente a aljava e buscou as rédeas novamente, prendendo as tiras de couro contra suas falanges, de modo confortável, apertando as pernas na lateral do cavalo e voltando ao trotar tedioso que envolveria boa parte do seu dia ainda.

Chegou ao seu destino durante a décima primeira hora, descendo do cavalo e passando a mão pela crina do mesmo, num agradecimento mudo ao jovem animal. Guiou o cavalo até o estábulo local, pagando uma quantia de moedas de cobre para que cuidassem do animal durante sua estadia ali. A segunda parada foi em uma pensão em frente a um dos Saloon 's locais.

Após alugar um dos quartos, deixou sua bagagem no mesmo antes de aproximar-se da janela para observar o movimento do bar e das ruas do vilarejo. Aquela seria sua próxima parada, um dos locais mais fáceis de coletar informações sobre o demônio que caçava. Os olhos âmbares brilhantes do anjo recaíram sobre a placa de madeira na lateral do Saloon. Du'Couteau.

Provavelmente o nome da família proprietária do local. A fachada era simplória, diferente dos caindo aos pedaços que existiam em outros locais ou mesmo os mais chiques nas cidades centrais. A vila ao todo parecia ser comum, se mantendo mediana em relação a outras. Detalhe esse que fez Varus se questionar o que levaria um demônio a se contentar com tão pouco.

Um suspiro escapou pelos lábios finos e logo saiu do quarto da pousada. O som da bota contra o piso de madeira ecoou em sua cabeça enquanto guardava a chave do quarto em um dos bolsos internos de sua jaqueta. Alcançou a área externa rapidamente e seguiu para o hall de entrada do Saloon.

Entrou no novo ambiente olhando a área interna. O som suave das cordas de um violão se misturava entre as conversas altas, o cheiro forte de álcool e tabaco se alastrava rapidamente pelo ar, incomodando um pouco o anjo, que não pode deixar de franzir a testa em descontentamento, retirando o chapéu do topo de sua cabeça.

Os olhares dos residentes locais caíram sobre a nova figura no saloon e Varus engoliu em seco, sentindo-se deslocado enquanto caminhava para o balcão. Tomou um dos assentos em frente ao tampo de carvalho e apoiou as mãos sobre o mesmo, guiando seu olhar para o homem de fios claros que limpava alguns copos atrás do balcão. Antes mesmo que pudesse escolher algo, foi servido com um copo e uma dose de uma das garrafas que estavam na parte interna.

— É Whisky. Melhor que aquelas merdas que vendem ao sul. — A voz do homem era rouca e ele mantinha o olhar atento no pano em suas mãos, voltando a secar mais um copo — Aproveite a hospitalidade.

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