Secrets in the dark

Secrets

— Tivô Stan, já estamos indo. — diz Mabel.

Ela me dá uma piscadela e sai com seu irmão gêmeo.

Eu estava sozinha na cabana com Stanley e foi exatamente por isso que Mabel convenceu Dipper a sair para dormir fora.

Eu já estava trabalhando aqui antes do verão começar e meus sentimentos por Stanley não mudavam, eu pensava que se eu apenas ignorasse ficaria melhor, Mas tudo que ignoro acaba se tornando pior.

Falta apenas 2 horas até meu expediente acabar e eu ir para o meu quarto, Stanley disse que eu podia ficar na cabana em um quarto que ele tinha achado, quando vim para cá bati no carro dele e acabei desmaiando e desde então trabalho aqui, no começo era só mais uma extorsão dele como os outros clientes, mas depois eu quis ficar e trabalhar.

Eu não tinha para onde ir mesmo...

Penduro minhas pernas em cima da mesa e folheio um jornal, no fim da noite nunca temos clientes, mas ele insiste em deixar aberto.

— Até amanhã! Nina.

Soos me dá um aceno e sai pela porta, ele termina o trabalho uma hora mais cedo que eu. Era um cara legal, parece um Castor gigante.

Logo em seguinda ouço a porta abrir violentamente revelando um Stanley divertido.

— Adivinha o que eu achei.

Ele fala com aquele sorriso e uma lata de refri na mão, dizendo para eu segui-lo.

— Você achou um gambá morto ou?

— Eu juro que não te mostro mais gambás mortos ha ha.

Passamos pelo quarto dele e seguimos até chegar numa porta azul com um símbolo no meio, eu nunca vi essa porta aqui, o carpete dela estava rasgado.

— Chegamos.

Ele abre a porta me deixando boquiaberta.

— Wow! Por essa eu não esperava.

Era bem maior do que aparentava.

— Caramba! Olha só isso.

Era um tubo enorme no meio do quarto. Tinha um carpete marrom e uma janela em formato de triângulo, me pergunto porque todas essas janelas têm esses formatos. E também, o que é esse lugar?

— Achou isso legal? Então olha para isso.

Ele puxa uma alavanca e luzes se acendem, mostrando um painel de botões.

— Isso é muito genial.

Olho cada detalhe, o que será que esse botão aqui faz? Clico no botão do meio e uma porta ao meu lado abre com um rangido.

— Você também tem o hábito de apertar botões sem se preocupar com o que eles fazem.

— Acho que tenho, quer ver o que tem naquela porta?

— Lógico que quero.

Passo primeiro, tem uma cordinha para acender a luz.

— Olha parece que tem outra coisa aqui.

Ele fica atrás de mim. Posso sentir meu corpo ficar tenso.

— Parece um símbolo.

Ele toca no símbolo e o chão começa a tremer.

— Eu acho que isso não é um bom sinal.

— Você acha?

O chão em baixo de nós se move fazendo escorregarmos, sinto minha bunda no chão gelado, a poeira e teias de aranha grudarem no meu cabelo.