The Small-Town Girl Becomes The Demon King - GL

Capítulo 46

Você não precisa caçá-los só porque eles são monstros, certo?

Capítulo 46: Os Goblins Carpinteiros

Um goblin visita Merle enquanto ela se senta em seu trono. Ele provavelmente veio da horda, com aquela bandagem na perna e a muleta ao lado.

"Eu tenho um relatório para o Rei Demônio," ele disse.

"Você é um dos monstros que vieram antes", disse Merle. "Eu tenho que perguntar: o que aconteceu?"

"É sobre isso que estou relatando."

"Oh, espere um momento, Lucille, pegue uma cadeira para este goblin, deve ser difícil para ele ficar de pé assim", disse Merle.

"Muito obrigado."

O goblin se senta na cadeira e começa seu relatório.

"Por que tantos monstros foram feridos?" Merle perguntou.

"Fomos massacrados por um grupo de heróis", disse ele.

"Heróis?"

"Sim", disse o goblin. "Entre eles, vimos um herói loiro com uma espada semelhante a uma serra."

"Eu conheci vários deles antes, mas são os mesmos?" Merle perguntou.

"Talvez," o goblin disse. "Aquele Herói tinha outros com ela; outro Herói com peitos grandes, um mago e um anão."

"Oh, que grupo formidável."

"Especialmente o Herói com a serra, ela era como um demônio," o goblin disse. "Ela atacou todos os monstros à sua vista e não parava de balançar até que estivessem mortos. Ela é tão cruel que os outros nem conseguiram tentar impedi-la."

"Ela parece completamente louca."

"Eu me dirigi para a cidade já que ouvi dizer que apenas o Rei Demônio pode detê-la," disse o goblin. "Os monstros que sentiam o mesmo se juntaram e nós acabamos vindo para cá como uma horda."

"Rei Merle, os heróis que você conheceu até agora não tinham muito poder, mas talvez eles tenham adquirido alguma nova força", diz Lucille.

Merle respirou fundo. Ela esperava que os Heróis que estavam muito fracos e perdidos contra ela viessem para uma revanche. Até agora, estava tudo dentro de suas expectativas, mas o que o goblin está dizendo é muito extremo.

"É como diz Succubus", disse o goblin. "Mesmo se eles fossem Heróis, seus descendentes devem ter ficado mais fracos à medida que seu sangue se tornava mais fino. O fato de estarem causando tais atrocidades me dá a certeza de que ganharam algum novo poder."

"Um poder mais forte do que eu?"

"–Isso eu não sei. Mas eles são um grupo; Não tenho dúvidas de que eles são muito perigosos para lutar sozinha."

"Ah ... entendo", disse Merle. "Obrigado, Goblin."

"Espero que isto ajude", disse o goblin. "O Rei Demônio é nossa única esperança."

"Espero que isto ajude também", disse Merle. "Mas agora que vocês foram tratados, vocês têm um lugar para onde voltar?"

"Sobre isso... todos os monstros têm muito medo dos Heróis para voltarem," disse o goblin.

"É assim mesmo?" Merle disse. "Então vamos hospedar todo mundo na cidade."

"Tem certeza sobre isso, Rei Merle?"

"Nós vamos ficar bem", disse Merle. "Bem, na verdade, provavelmente deveríamos reunir os cidadãos antes no castelo."

"Entendido", disse Lucille.

Ela transmitiu a grave notícia de Merle para a cidade, os cidadãos que a ouviram se reuniram em frente ao castelo, uma grande quantidade de humanos que acreditavam que o Rei Demônio era altruísta e os monstros que queriam saber o que aconteceria a seguir. Era uma visão estranha ter tantas variedades diferentes de humanos, monstros e demônios se reunindo, mas ninguém parecia se incomodar.

Merle ficou na varanda para ver todos eles; alguns viram Merle pela primeira vez e pediram que ela se voltasse para encará-los.

"Todos!" Merle gritou. "Estarei abrigando os monstros aqui a partir de hoje! Por favor, cooperem!"

"Sim!"

"Entendido!"

Como era o decreto do Rei Demônio, ninguém se atreveu a recusar.

"Isso é tudo! Todos vocês estão dispensados!"

E com isso, Merle girou nos calcanhares e voltou para o castelo; mas ela não foi a única se movendo para agir.

Os residentes se agruparam por ocupação e começaram a realizar reuniões no local, discutindo o que eles precisavam fazer para abrigar os monstros e atender às suas outras necessidades. Merle já havia declarado que o castelo e os recursos de dentro poderiam ser usados livremente e a notícia se espalhou para todos.

Resumindo, eles podiam simplesmente pegar o que precisavam sem pedir.

Primeiro foram os carpinteiros, homens de aparência forte reunidos em um círculo. "Temos monstros grandes, então vamos precisar de uma casa com pelo menos três andares de altura."

"Primeiro, teremos que coletar a madeira. Vou reunir a matéria-prima com este grupo. Vocês, por favor, processem depois."

"Certo. Ainda deve haver espaço a leste do Distrito Residencial, então vamos construir lá."

"Vamos começar a construção assim que os materiais forem transportados. Vamos precisar de tudo que pudermos. Traga ferramentas do castelo enquanto estiver lá também."

Com capatazes designados e o fluxo de trabalho projetado, os carpinteiros começaram a se mover. Mas quando eles tentaram coletar um pouco de madeira, monstros como goblins e golens entraram em seu caminho.

"Ei, estou tentando construir um lugar para vocês morarem aqui", disse um deles. "Seja o que for, isso pode esperar."

"Já ouvimos sobre isso e nos sentimos mal por você estar fazendo todo esse trabalho", disse um goblin. "Vamos ajudar. Estamos todos confiantes em nossas habilidades; é muito fácil cortar uma árvore."

"Bem, isso é uma boa notícia? Se você puder ajudar, podemos fazer isso antes do planejado. Siga o meu comando!"

"Muito obrigado!"

"Agradeça-me depois que você tiver um teto sobre sua cabeça!"