[10] Beijo sabor vinho

119 9 7
                                    

Para Bakugou, esse negócio de destino era uma farsa, ao contrário de Kirishima, que acreditava com todas as forças

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Para Bakugou, esse negócio de destino era uma farsa, ao contrário de Kirishima, que acreditava com todas as forças. Afinal, eles eram tão diferentes e agora estavam completando um mês de namoro juntos. Não é incrível? Pois bem, para Eijiro era.

O garoto estava ali, em cima da cama, pensando em um motivo plausível para enganar Bakugou e não ir à aula.

— Acho que tô doente — falou fingindo, interrompendo a fala com alguns tossidos que soaram como "cof cof".

O loiro levou sua mão até a testa do avermelhado. — Que estranho, não está com febre — ele franziu o cenho.

— Acho que comi algo que me fez mal — mentiu, meio desajeitado.

— Não seria melhor eu ficar pra cuidar de você? — Bakugou se ofereceu, sentando-se ao lado de Kirishima. Era possível escutar o avermelhado engolindo seco.

— O quê? Não, não! — sua voz ecoou desespero. — Quer dizer... — se corrigiu — Você não pode perder aula por mim!

Ele cerrou os olhos na direção do avermelhado. — Está mentindo pra mim?

— Claro que não! Eu só não quero que se prejudique por um simples mal-estar. Eu tenho telefone, esqueceu? Eu te mando mensagem se piorar.

Aquilo foi convincente o suficiente para Katsuki assentir e, por fim, fazer o que o ruivo havia mandado.

O real plano de Kirishima era: preparar algo para comemorar o primeiro mês de namoro. E ele faria isso sozinho, se não existissem Denki Kaminari, Mina Ashido e Hanta Sero.

A surpresa em si ele faria sozinho; a real função deles era somente distrair Katsuki de todas as formas, o que não era um trabalho fácil.

Kirishima estava determinado a fazer dessa comemoração algo especial. Ele sabia que Bakugou não era do tipo que gostava de surpresas, mas ele queria mostrar o quanto esse primeiro mês de namoro significava para ele. Tinha planejado cada detalhe com muito cuidado. Primeiro, ele foi até a cozinha e começou a preparar o prato favorito de Bakugou.

Ele sabia que o loiro adorava um bom katsudon, então decidiu fazer uma versão especial do prato, mesmo que na maioria das vezes não fosse ele que costumasse cozinhar.

Decorou também a mesa com luzes amarelas e algumas pétalas de rosa, juntamente com uma garrafa de vinho que havia comprado especialmente para a ocasião.

Estava perfeito.

Também se encarregou de se arrumar antes que desse o horário do garoto chegar, já que passou a tarde toda fazendo isso.

Ele vestia uma camisa branca de botão, nas quais as mangas estavam arregaçadas até o meio do antebraço; já sua calça possuía uma tonalidade meio cáqui, não era justa, mas não larga o suficiente para não marcar suas enormes coxas. Ela também valorizava excepcionalmente suas nádegas.

Eu não sou seu amigo | Kiribaku/BakukiriOnde histórias criam vida. Descubra agora