MARIANA ASSUNÇÃO
O por do sol já estava dando sinais de que logo logo chegaria para dar espaço para a lua fazer o seu espetáculo no céu junto com as estrelas, a vista dessa cobertura é um privilégio, de um lado a arquitetura deslumbrante da cidade, do outro o verde espetacular da natureza. Benefícios de morar num prédio tão alto.
Desde que chegou Dominic não saiu do lado de Melissa, eles conversaram de tudo o que ela fez na escola durante esses dias e lógico que ela fez todas as perguntas possíveis sobre o machucado do pai, e depois de assistir desenho animado ela dormiu nos braços dele após o almoço e agora está aninhada na cama.
A relação que Dominic construiu com a filha é linda.
— Vem comigo. – ele pega minha mão e me guia pela sala até o escritório.
Entramos e ele fecha a porta com chave. Pela tela do monitor das câmeras vimos que a Mel ainda está do mesmo jeitinho que deixamos.
Me encosto na mesa e fico observando ele mexer na estante, como se estivesse procurando algo.
— Se me disser o que está procurando, eu posso ajudar a encontrar. – digo.
— Achei!
— Achou o quê? – ele vem todo sorridente, com as mãos para trás.
— Me desculpe por não poder me ajoelhar como um verdadeiro cavalheiro, é que no momento estou fodido.
— Aaaaaah, Dom!
Fico encantada com a caixinha vermelha de veludo na sua mão.
— Mariana Assunção, quer casar comigo?
— Eu já disse que sim, e repito quantas vezes forem necessária. Eu aceito casar com você, meu amor!
Dominic coloca o anel no meu dedo e me beija. Não é qualquer beijo, é beijo de paixão, de saudades, aquele fogo subindo que consome tudo.
— Amor, calma. Uau! – interrompi o beijo antes que arrancasse a minha roupa.
— Estou remendado mulher, não inválido. Meu pau ainda funciona, veja. – o safado sorri e se afasta para que eu veja o volume na calça.
— Eu sei que ele funciona, e como eu sei. Mas precisamos seguir a recomendação médica por alguns dias.
— Meu pau está doendo de tão duro que está, não me fale de recomendações médicas. Agora eu só quero você. Essa é a recomendação para o momento.
— Não pode fazer grandes esforços ainda.
— Foder com você não é esforço nenhum meu amor.
— Você não tem jeito Dominic!
— Tenho sim.
— O que eu devo fazer com você? Colocar de castigo?
— Tira a calcinha que eu te mostro.
— Você é um safado!
— É, eu sou!
— Vem cá, sentadinho. – O ajudo a sentar no sofá da forma mais confortável e segura possível.
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UM AMOR PARA ETERNIDADE
RomansaUm passado. Um medo. Uma vida. Mariana Assunção viveu essas palavras com tanta intensidade, que só ela sabe a dor que carrega no peito. O medo do próximo erro é inevitável quando se tem um coração ferido pela pessoa amada. Entregue-se. Liberte-se. A...