O silêncio de Juliette deixou uma sensação estranha no ar. Eu me perguntava se tinha feito algo errado ou se ele simplesmente queria manter uma certa distância depois do que aconteceu. Estava arrependida? Estava com vergonha? Eu não conseguia entender...
Enquanto isso, tentava seguir com minha vida. Mesmo assim eu ficava todos os dias pensando nela. Por que não falou mais nada?
Eu estava em uma confusão de emoções, dividida entre a alegria do encontro e a incerteza causada pelo silêncio de Juliette.
Meus dias seguiram nessa tristeza. A alegria que senti ao estar com Juliette foi gradualmente substituída por uma sensação de vazio.
Cada vez que eu pegava o celular, havia uma ponta de esperança de encontrar uma resposta de Juliette. Mas as notificações estavam sempre vazias, e a frustração começava a pesar em meu coração.
Mesmo assim, eu tentava me manter ocupada. Voltava a sair com meus amigos, dedicava-me mais ao trabalho, e tentava passar mais tempo com meu namorado, tentando redescobrir a alegria que antes era tão fácil de encontrar em nossos momentos juntos.
Mas sempre que o nome de Juliette aparecia em algum lugar – seja em uma notícia, uma música, ou um post nas redes sociais – meu coração disparava e a tristeza voltava com força total.
Finalmente, depois de alguns meses, decidi que precisava de uma mudança de perspectiva. Fui conversar com Roberta, a única pessoa que poderia entender completamente o que eu estava passando.
Sarah: "não sei mais o que fazer. Sinto que estou presa nesse ciclo de tristeza e saudade da Juliette." – confessei, esperando que ela tivesse algum conselho que pudesse me ajudar a superar essa fase, mesmo não sabendo o que aconteceu naquele dia no carro. Apenas o seu sumiço repentino.
Roberta: "Sarah, eu sei como você se sente. Mas talvez seja hora de você focar em você mesma, em suas próprias alegrias e conquistas. Juliette é uma pessoa incrível, mas você também é. Não deixe que a ausência dela defina sua felicidade."
As palavras dela fizeram sentido, embora não fossem fáceis de aceitar. Com o tempo, comecei a trabalhar em mim mesma, tentando encontrar novas paixões e redescobrir antigas. Mesmo que a saudade ainda estivesse presente, comecei a ver que eu podia ser feliz independentemente da presença de Juliette na minha vida.
E assim, meus dias foram se tornando um pouco mais leves, um passo de cada vez.
Porém, ao chegar perto das férias, a realidade bateu à porta: como eu iria para o Rio se não poderia encontrar a Juliette? Essa pergunta me trouxe o vazio novamente.
Foi então que mandei uma mensagem para Roberta:
Sarah: "Eu não quero ir ao Rio. A Juliette não responde as minhas mensagens. Se eu for até o Rio e não vê-la, vou ficar muito frustrada."
Roberta: "Tenta mandar uma mensagem de novo, vai que agora ela visualiza."
Suspirei sem esperança, mas segui o conselho da minha amiga. Fui até as mensagens de Juliette e enviei:
Sarah: "Oi, Juliette. Tudo bem? Eu vou tirar férias novamente em setembro e queria muito ir ao Rio para te ver. É possível? Sei que você não tem obrigação de se encontrar comigo e eu também não quero te atrapalhar em meio à sua rotina, mas caso não possamos nos encontrar, eu queria saber para me planejar melhor."
Enviei. Esperei, esperei e esperei. Alguns dias se passaram e minha mensagem nem ao menos foi visualizada.
Eu já estava quase comprando minha passagem para São Paulo, quando a Roberta sugeriu algo:
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Férias no Rio de Janeiro
FanficSarah, uma mulher moradora de Brasília, nunca imaginou que sua vida mudaria tanto ao assistir o BBB 21. Desde o primeiro momento, ela se encantou por Juliette, a advogada paraibana que cativou o Brasil com sua autenticidade e força. Como uma fã ferv...