Em que Paul Lahote imprime em uma garota cheia de hematomas
ou
Em que Eloise Harlow escapa de seu agressor há quatro anos.
PAUL LAHOTE
eclipse da lua nova
Estou apenas traduzindo com a permissão da autora a história para o português a autora dessa o...
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ATO QUINZE
As mãos de Eloise tremiam enquanto ela corria pela cozinha com Penny e a avó. Penny estava cortando batatas enquanto a avó verificava a torta que estava assando lentamente no forno. Eloise alisou o vestido, deixando os dedos correrem nervosamente pelos cabelos, virando-se com um bufo quando ouviu Paul chamar seu nome.
Ela estava frustrada e a avó lançou um olhar triste para Penny pela maneira como ela batia o pé enquanto encarava Paul, que estava parado timidamente na porta, com as mãos cheias de talheres.
O rosto de Eloise se suavizou instantaneamente quando ele lhe lançou um sorriso tímido, seu corpo largo não combinava com sua pequena estatura.
— Desculpe-me por interromper, uh, como você gostaria que a mesa fosse posta? ele perguntou e sorriu quando Eloise sorriu para ele. Ela caminhou até ele, pegando os garfos de sua mão direita, deixando sua mão descansar em suas costas enquanto caminhava até a mesa. Quando o par estava fora de vista, ela colocou os garfos na mesa, movendo as mãos dele para que ele os colocasse na mesa também. Ela ficou na ponta dos pés, segurando suavemente a bochecha de Paul e olhando em seus olhos. Ele se inclinou instantaneamente, esperando seu movimento e agarrando seus antebraços enquanto ela acariciava suavemente suas bochechas. Ele parecia tão vulnerável na presença dela, um sorriso malicioso em seus lábios, no entanto.
— Sinto muito por ter sido tão má ultimamente. Você não merece isso. ela murmurou, movendo lentamente as mãos para a parte de trás do pescoço dele, levantando-se mais alto para abraçá-lo. As mãos de Paul acariciaram seu caminho de seus antebraços, descendo por seus lados e até sua cintura, tentando sutilmente respirar o cheiro dela. O lugar onde sua cabeça encontrava seu pescoço era o melhor para isso, seu cabelo recém-lavado adicionando à grandeza que era seu odor.
Baunilha, laranja e lar. Era isso que Eloise era para ele.
— Eu não mereço você. ele respondeu e Eloise riu, se afastando e timidamente beijando o ponto bem próximo aos seus lábios, deixando-o com fome de mais, mas ele sabia que ela ainda ficava nervosa perto dele, então ele não a pressionou mais.
— Você merece tudo - ela sussurrou uma última vez antes de finalmente se afastar completamente, começando a explicar a Paul como ele deveria arrumar a mesa, a ordem do garfo, faca e colher e de que lado o copo deveria ficar.
Os quatro trabalharam por mais meia hora antes de ficarem em frente à porta, esperando nervosamente o sinal tocar.
Eloise batia o pé impacientemente, a avó alimentava Paul com tudo o que conseguia encontrar enquanto ele comia alegremente, a mulher falava docemente sobre como um homem tão grande e simpático deveria estar comendo o suficiente e Penny tentava acalmar Eloise.
— Calma, é sua mãe. Além do seu problema óbvio com álcool e humor negro, ela é realmente muito legal. E ela tem um belo visual Smokey eye." Penny disse, com as mãos apoiadas em cada lado do ombro de Eloise.
