Onde tudo começou.

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Olá me chamo Aurora Akriti, tenho 17 anos, e moro em Bronx em Nova York nos EUA.

Estou aqui em meu quarto neste momento escrevendo em meu diário, escutando música alta com fones para me desligar do mundo e não escutar meus pais brigarem lá em baixo.

E o motivo das brigas adivinha quem seja? Sim eu mesma.

Minha mãe sempre me detestou desde que eu nasci, já meu pai sempre me amou, cuidando de mim com muito carinho e amor, e também curava ao menos tentava curar as feridas que minha mãe me causava. Minha mãe nunca gostou de mim, sempre me detestou e sempre deixou isso bem claro.

Ela sempre diz que sou a culpada de acabar com a vida dela, que com meu nascimento tudo deixou a vida dela uma desgraça, que era para ter me abortado enquanto tinha tempo, na verdade ela já tentou, duas vezes.

Voltando ao tempo.....

Killian - pai da Aurora

Hoje o dia foi extremamente cansado, mal esperava a hora para chegar em casa para ver minha amada, chego na garagem estaciono meu carro e desço do mesmo. Ao abrir a porta da frente de casa notei um silêncio escurecedor, fui subindo as escadas talvez ela estivesse dormindo certo?

Ao abrir a porta do quarto me deparo com uma cena terrívelmente tenebrosa, minha amada Angeline estava no chão perto da cama totalmente ensanguentada, com uma faca ao seu lado, o corte era extremamente visível um pouco abaixo do umbigo porém fundo, estava jorrando sangue muito sangue.

-Angeline amor, não dorme por favor - disse com os olhos cheios de água, o desespero tomou conta de mim e a única coisa que pensei no mesmo momento era levá-la ao hospital o mais rápido possível.

A peguei em meus braços, desci as escadas correndo e chamando seu nome, para que a mesma não dormisse, rapidamente a pus no banco do passageiro, sentei no banco do motorista e liguei o carro, estava desperado e automaticamente dirigir em mais de 150 km por hora.

Ao chegar no hospital chamei atenção de todos, os médicos correram em minha direção com a maca, as pessoas que estavam ali olhavam assustadas.

-O que aconteceu com ela? - o médico perguntou calmamente.

-Não sei doutor, quando cheguei em casa do trabalho, ela estava no chão do quarto quase inconsciente e com uma faca de quase 20 cm ao seu lado - disse com uma feição preucupada.

Rapidamente o médico saiu correndo com todo os enfermeiros e cirurgiões.

-Não deixe ela morrer por favor, eu pago quanto for só não deixe ela morrer - disse com os olhos encharcados de lágrimas.

-Faremos o possível - o mesmo disse saindo apressadamente.

Passou horas e horas e nada, os minutos se tornaram horas, e a preocupação tomava conta de mim e junto vinha as lágrimas e a negatividade de nunca mais vê-la, mas ainda sim tinha uma parte de mim que ainda tinha esperança de ver minha amada.

Quando cheguei ao hospital com a mesma era por voltar das 20:00 horas, e agora já são 03:00 da madrugada e nada.

Logo veio o mesmo médico que havia perguntado o que havia acontecido, me levantei rapidamente em busca de respostas.

- E aí doutor, ela está bem? - perguntei com medo do que estava por vir.

- Por incrível que pareça elas estão bem, isso foi um milagre que a ciência não pode explicar - o médico disso com um sorriso de orelha a orelha.

Olhei para o mesmo confuso com a palavra que ele havia me dito - Elas? Como assim doutor?

- O mesmo também me olhou confuso e falou - você não sabia? Você vai ser papai, a faca chegou a perfurar o útero, e aí descobrimos que ela está grávida, e um milagre na vossa vida - o mesmo disse com o mesmo sorrido de antes porém com os olhos cheios de água.

A Suicidal and Diabólical LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora