Entendi

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Aos sedentos por mais da festa, consegui desenrolar o q tinha me travado do enredo \o/ então cá estamos com mais~

Eu literalmente acabei de escrever isso então, relevem erros por favor~ 

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— E essas são as opções que eu achei pra festa sacou. — Rio de Janeiro parecia acabar de explicar para a capital.

— Entendi.

Brasília murmurou compenetrada, parecia ponderar seriamente o que quer que fosse. Bahia sorriu, estava no corredor prestes a entrar na sala da chefe para tratar alguns assuntos.

Lembrava nostálgica de como era ser capital. A novata estava fazendo um bom trabalho. Chamava-a de novata mas ela já trabalhava com eles tinha um bom tempo.

Apareceu na porta e deu batidinhas na madeira anunciando sua presença.

— Que festa é essa que vocês estão organizando?

Puxou assunto simpática. Ainda não havia sido convidada, mas sabia o trabalho que aquilo dava e não se sentiu de forma alguma ofendida de não saber antes.

Rio pareceu gelar no lugar e ficar dois tons de pele mais pálido enquanto Brasília a encarava um pouco surpresa.

— Mar bixin, que susto todo é esse minino? — Se aproximou do carioca já estendendo a mão e aferindo sua testa. — Ficasse doente é?

— N-não é nada não. — O homem pegou e baixou sua mão, desencostando-a de si. Viu os dois trocarem olhares, RJ desesperado e Brasília em sua típica expressão indecifrável. — Eu preciso vazar. — O descolorido apontou para a porta. — Depois a gente se fala falou. — Mal se despediu e saiu apressado.

— Oxente...? — Se virou para a capital com a cara de dúvida. — O que foi isso?

A outra sorriu divertida, sabia que era por causa do assunto anterior. Desviou a atenção.

— Véi, acho que não vale a pena se preocupar. — Indicou os documentos nas mãos da negra. — São aqueles documentos que eu te pedi?

— São sim. — Estendeu as folhas para ela.

— Senta aí Bahia, tem uns detalhes que eu preciso discutir. Então

(...)

— Era só isso? — A nordestina perguntou no que parecia ser o final da reunião.

— Sim. — Brasília sorriu simpática. — Só esses detalhezinhos mesmo.

A baiana se levantou de sua cadeira.

— Então tá. Acho que consigo te entregar hoje ainda entendesse. — Foi se afastando a passos lentos. E da mesma forma se virou para ir embora. Sumiu na porta.

Voltou 3 segundos depois.

— Não vais mesmo me convidar pra festa de vocês? Pelo menos falar o que é. — Novamente a cara indecifrável da capital. — Olha me desculpa se estou passando um pouco dos limites mas é que eu sempre sou convidada pras coisas e eu achei estranho, só isso mesmo.

A brasiliense suspirou cansada, sabia como era ser deixada de fora de algum evento. Muito ruim. E não é como se ela fosse impedir. A proibiria disso se necessário fosse.

— Tudo bem. — Murmurou baixinho, o que fez a nordestina se aproximar curiosa, como quem vai ouvir um segredo. — Eu falo, mas quero que você tenha a mente aberta.

— Oxente e quando que eu não tenho? — Recebeu um olhar rígido da outra. — Tá bom, tá bom. — Reconheceu suas falhas e levantou as mãos. — Eu prometo. — Um pouquinho de silêncio em suspense. — É muito ruim? — Não aguentava mais, já preocupada. Se eles não queriam falar para ela era porque ela desaprovava. Claramente. — O que é? Só pode ser algum esporte radical, num é possível, os minino sabe que eu não gosto disso. — Olhou para Brasília. — É bungee jump?

A capital suspirou novamente se preparando para a reação alheia. Indicou a própria têmpora lembrando-a de ter a mente aberta e falou.

— É uma festa de swing.

Demorou um pouco para a informação assentar. Inglês não era seu forte. Mas entendeu. Arregalou os olhos enquanto corava. Se aproximou da secretária e gritou sussurrando.

— Uma suruba?!

— Exatamente.

— E você tá deixando uma sem vergonhice dessas?!

Brasília apontou para a própria têmpora de novo lembrando dela ter a mente aberta.

— É pra descontrair. — Olhou a negra nos olhos. — Criar laços. — Sorriu de canto.

Mesmo com a pele escura era possível perceber que Bahia corara até onde não dava. Precisou dar uma volta na sala para se acalmar.

— E quem que vai?!

— Quase todo mundo. — Respondeu vagamente brincando com uma caneta. Fingindo que não via todas as reações dela. — E acho que Pernambuco deve tá louco pra ir também. — Falou baixinho a olhando por cima dos óculos. — Você devia falar com ele.

Bahia virou o rosto com tanta força que se ouviu um estralo preocupante. A capital se levantou imediatamente foi ao seu encontro.

— Tudo bem?!

— Quase. — A baiana colocou a mão no pescoço conferindo cuidadosa o estado que estava. Moveu a cabeça devagar para o lado oposto. — A-acho que foi só o susto visse. — Continuava a se examinar preocupada.

— Não mexe muito!

— Calma minina parece que tá tudo bem. É só esse corpo velho mesmo que começa a fazer dessas coisas.

Brasília viu a outra finalizar o movimento e fazer alguns outros provando que estava mesmo tudo bem. Se acalmou um pouco. Fê-la sentar numa das cadeiras e foi buscar um copo d'água para ela.

— Não me assusta assim véi. Quase tive um infarto aqui pensando que ia ter que chamar a ambulância. — Apoiou a bunda na própria mesa, ficando próxima da negra. — Tudo porque você reagiu daquele jeito exagerado. Eu só disse pra tu conversar com o Pernambuco, não que eram obrigados a ir! Cê é muito rígida com ele véi. Calma. Deixa ele curtir as coisas também. — A capital acabou falando muito pois ainda estava nervosa com a situação.

Dessa vez a nordestina se calou, profundamente pensativa.





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E a Bahia quase morrendo ali! scrr

morreu mas passa bem

A "festa"Onde histórias criam vida. Descubra agora