𝐀𝐥í𝐯𝐢𝐨 𝐧𝐚 𝐄𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝ã𝐨

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Depois que o filme terminou e as luzes foram acesas, as jogadoras começaram a se dispersar pelo dormitório. Algumas seguiram para seus quartos, outras ficaram conversando em pequenos grupos, ainda animadas com a vitória e a noite relaxante. Rosamaria e Alice permaneceram em silêncio, suas mentes presas nos toques e provocações trocadas durante o filme. A tensão entre elas era palpável, mesmo quando estavam cercadas pelas outras jogadoras.

Alice, ainda sentindo a excitação e o desejo pulsando em suas veias, sabia que precisava de um momento sozinha para se recompor. Fingindo estar apenas cansada, ela se levantou da cama e saiu discretamente do quarto, indo em direção ao banheiro no final do corredor. Seu corpo ainda estava em chamas por causa dos toques de Rosamaria, e ela sabia que precisava de alívio.

Rosamaria observou Alice sair, o olhar fixo na figura dela desaparecendo pelo corredor. Ela sabia o que estava acontecendo, podia ler nas entrelinhas dos gestos e olhares de Alice. Aquela noite havia sido um jogo perigoso, e Rosamaria não estava disposta a parar agora. Ela esperou alguns minutos, garantindo que ninguém notasse, antes de se levantar e seguir Alice.

Ao se aproximar do banheiro, Rosamaria ouviu o som abafado da respiração pesada de Alice. Ela parou do lado de fora da porta entreaberta, ouvindo atentamente. O som da água correndo da torneira não era suficiente para mascarar o que Alice estava fazendo. Rosamaria sentiu um arrepio percorrer seu corpo, e o desejo que estava reprimido durante o filme voltou com força total.

Ela sabia que era arriscado, mas naquele momento, a vontade de estar perto de Alice, de ajudar a aliviar a tensão que ambas sentiam, era mais forte do que qualquer senso de autocontrole. Com um último olhar pelo corredor para se certificar de que ninguém estava vindo, Rosamaria empurrou a porta e entrou no banheiro.

Alice estava apoiada na pia, o rosto levemente inclinado para frente, os olhos fechados, completamente alheia à presença de Rosamaria. Sua respiração era irregular, e os movimentos circulares com os dedos em sua intimidade eram urgentes e desesperados. Quando ela finalmente abriu os olhos e viu Rosamaria parada à porta, o coração dela deu um salto.

"Rosa…" Alice sussurrou, a surpresa misturada com desejo em sua voz.

Rosamaria fechou a porta atrás de si, trancando-a. Ela se aproximou de Alice, seu olhar carregado de intenções. "Eu vi você sair, Alice," Rosamaria disse suavemente, sua voz baixa e cheia de promessa. "E algo me dizia que eu precisava ir atrás de você."

Alice estava dividida entre a vergonha de ter sido pega e a excitação de estar naquela situação com Rosamaria. Ela podia sentir o calor do corpo de Rosamaria se aproximando, e isso só aumentava o desejo que a consumia. "Eu… eu precisava de um momento sozinha," ela murmurou, sem muita convicção.

Rosamaria se aproximou ainda mais, seus dedos roçando a cintura de Alice, que estremeceu ao toque. "Você não precisa fazer isso sozinha," Rosamaria sussurrou, sua voz acariciando cada palavra. "Me deixe ajudar você, Alice. Deixa eu fazer você se sentir melhor."

Alice olhou para Rosamaria, seus olhos cheios de desejo e incerteza. Ela sabia que cruzar aquela linha poderia mudar tudo entre elas, mas naquele momento, nada mais importava. Com um leve aceno de cabeça, ela deu permissão silenciosa a Rosamaria.

Rosamaria sorriu, satisfeita, e se aproximou ainda mais, pressionando o corpo contra o de Alice. Ela começou a traçar um caminho de beijos pelo pescoço de Alice, enquanto suas mãos deslizavam por baixo do short curto e apertado,  encontrando o caminho para aliviar a tensão que ambas sentiam. Alice fechou os olhos, entregando-se completamente ao toque de Rosamaria.

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