𝖈𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖎𝖓𝖟𝖊

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𝐀 𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐑𝐄𝐍𝐎𝐋𝐃 𝐑𝐎𝐒𝐈𝐄𝐑  𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋𝐈𝐓𝐄

𝐀 𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐑𝐄𝐍𝐎𝐋𝐃 𝐑𝐎𝐒𝐈𝐄𝐑 – 𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋𝐈𝐓𝐄

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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐙𝐄

Havia levado dias para que a magia de Varya se curasse, e o processo havia sido torturante, pois nada era mais prejudicial para uma feiticeira do que perder sua força. Ela havia se ausentado da maioria das aulas, em parte porque sentia que não podia dar o melhor de si, e em parte porque não queria enfrentar Tom Riddle em um estado tão deplorável.

Após sua escapada para a vila bruxa, Hogsmeade, os dois haviam retornado ao castelo em absoluto silêncio, cada um indo para seus aposentos e tentando não acordar seus colegas de quarto. Desde então, não haviam conversado, e Varya não sabia se era por causa de seu sofrimento pelo que havia acontecido ou pela natureza recalcitrante dele; no entanto, mantinham distância, apenas roubando olhares fugidios na Sala Comunal.

Agora, ela estava de volta às salas de aula mágicas, anotando cada palavra que saía dos lábios de seu professor de Cuidado com as Criaturas Mágicas, Silvanus Kettleburn. Ele era um homem dócil e amava sua profissão, mas Varya não conseguia levá-lo a sério. Sua imprudência com as criaturas que estudavam era evidente, frequentemente não tomando as precauções necessárias ao trazê-las para observação.

— Quimeras, sim! — A voz dele permeou a sala enquanto os alunos lutavam para anotar suas palavras rápidas, quase um rio de inconsistências e divagações. — No seu livro didático, vocês me encontrarão creditado pelas informações, já que ajudei Newton Scamander com isso, ah. Grandes tempos, de fato, um jovem notável. É aterrorizante o que ele está fazendo atualmente, sua constante luta contra Grindelwald.

Varya sentia os olhares se voltando para ela, mas ignorou-os, apertando sua pena com mais força e fixando o olhar em sua mesa. Embora o burburinho sobre a bruxa Petrov tivesse diminuído drasticamente, ela ainda sentia os olhares irritantes dos colegas sempre que havia notícias sobre o exército de Grindelwald. Alguns até especulavam que ela era uma espiã, que seus pais nunca haviam sido realmente mortos. Diziam que eles apenas viviam aposentados, os generais do Feiticeiro das Trevas, e haviam enviado sua filha blasfema para corromper Hogwarts, encontrar aliados.

— Eles me olham da mesma forma — disse Renold Rosier à sua direita. Ela virou a cabeça para ele, observando sua aparência luxuosa.

Renold Rosier era um aristocrata, um nome imponente no cenário europeu que evocava charme, lustrosos candelabros que se erguiam sobre mármores franceses em salões de baile e extravagância. No entanto, o nome espetacular havia sido manchado por uma ovelha negra. Vinda Rosier, uma bela bruxa francesa, havia se aliado a Gerardo Grindelwald, compartilhando seu fanatismo e eventualmente se entregando à sua corrupção.

— Será? — Disse Varya com amargura, e com um olhar ao redor da sala, ela percebeu que nenhum aluno estava lançando olhares hostis para o descendente francês. — Ou será que seu pai deu tantas festas, estourou tantas garrafas de champanhe caras e subornou tantos ministros que, talvez, todos tenham se esquecido?

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋𝐒 | 𝐓𝐎𝐌 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 {+𝟏𝟖}Onde histórias criam vida. Descubra agora