𝔻𝕖𝕫𝕖𝕤𝕤𝕖𝕥𝕖

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Eu juro que bato palmas à todas as mulheres que passam os 9 meses enjoando e depois decidem engravidar mais uma vez, mesmo antes desse bebê nascer, eu já decidi que nunca mais quero outro

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Eu juro que bato palmas à todas as mulheres que passam os 9 meses enjoando e depois decidem engravidar mais uma vez, mesmo antes desse bebê nascer, eu já decidi que nunca mais quero outro.

Vai ser filho único sim e as pessoas tem que aprender a normalizar isso.

—Liz?— a Yasmin me chamou e eu estava sentada no chão do banheiro tentando achar uma maneira de levantar.

Chegamos de Barcelona na segunda-feira de madrugada e estou passando mal desde então, mal mesmo do tipo nem levantar da cama.

Nos últimos dias eu só estou conseguindo comer coisas geladas e doces, qualquer outro tipo de comida me faz sentir vontade de morrer.

E isso inclui as comidas básicas do dia a dia de qualquer pessoa.

— Aqui— falei sem força.

—Amiga?— a Yasmin me olhou em choque. —Você quer ajuda?

—Sim, faz meu parto— falei fazendo ela soltar uma gargalhada. —Me ajuda aqui, tenho que tirar sangue para os exames.

Tenho alguns exames pra fazer já que o médico pediu na primeira consulta, deixei pra fazer quando chegasse a semana de voltar.

Como estarei indo viajar com o Charles pra assistir outra corrida, resolvi fazer antes de ir.

—Eu vim te avisar isso, estão todos aqui— ela sorriu. —Agora vem, vamos sair do chão.

A Yasmin veio e me ajudou a levantar do chão me levando até a pia pra lavar o rosto.

Fiz minha higiene aproveitando pra passar alguma coisa no meu rosto pra tentar ficar com menos cara de morta. Depois, com ajuda da Yasmin, desci até a sala onde a equipe já estava pra tirar meu sangue.

O lado bom de ter dinheiro durante uma gravidez, é que você não precisa sair de casa para fazer exames.

O lado ruim de fazer exames assim, é que eu tenho pavor de agulha e não gostaria de passar mal na frente de todos.

—Bom dia— chamei a atenção de todos.

Estava o Charles e o Lorenzo sentados na mesa conversando, enquanto o Arthur estava no sofá olhando com cara feia pra menina do laboratório.

—Oi linda— o Arthur levantou e veio me cumprimentar me ajudando a descer o resto dos degraus.

—Oi querido— dei um beijo no rosto dele. —Para de fazer cara feia.

—Ok— ele sussurrou me fazendo rir.

—Bom dia, querida— cumprimentei ela com toda educação do mundo. —Tudo bem?

—Bom dia senhora, eu estou aqui pra tirar o seu sangue para os exames— a menina sorriu sem graça me olhando. —E eu estou bem, e a senhora?

—Estamos indo, obrigada— respondi indo até onde ela estava e me sentei na cadeira da mesa. —Estou em jejum, então está tudo bem.

𝔸𝕟𝕖𝕤𝕥𝕖𝕤𝕚𝕒 ● ℂ𝕙𝕒𝕣𝕝𝕖𝕤 𝕃𝕖𝕔𝕝𝕖𝕣𝕔Onde histórias criam vida. Descubra agora