Cristina desceu dos braços de Atílio logo que entraram na casa, ela olhou em volta e sorriu. Caminhou olhando tudo rápido, ele a observava com atenção. Ela olhou toda a parte de baixo da casa nova, como ele havia comprado logo depois da reforma tudo era novo, os móveis e utensílios modernos e práticos, ideal para um casal jovem. Ele deixou a mala dela e a sua na escada e ficou olhando para ela, Cristina parou ao lado dele, sorriu e subiu as escadas, entrou na primeira porta, era um escritório para duas pessoas, depois saiu e entrou no outro, era um quarto simples de hóspedes, depois foi até o final do corredor, uma sala de tv privada, com almofadas grande pelo chão, um grande sofá e uma pequena varanda. Atílio estava logo atrás dela, deixando ela explorar a casa, sabia que ela olharia tudo e depois daria seu veredicto. Cristina caminhava em silêncio observando tudo, quando parou na porta do quarto principal, antes de abrir a porta, olhou para trás e o viu.
— Nosso quarto?
— Sim!
— Quero fazer amor com você!— olhou para ele com um desejo que o brilho no olhar dela fez ele arfar.
— Podemos providenciar, sra. Quase Montenegro!
Atílio caminhou até ela segurou o rosto de Cristina e beijou os lábios com paixão, levando ela a encostar na parede, ele a suspendeu e Cristina entrelaçou as pernas em volta do quadril de Atílio.
— Não aguento mais esperar Grandalhão, preciso de ti. Te amo Atílio.
— Te amo Cris, minha pequena!
— Sem preliminares, me leva pra cama agora e faz amor comigo! — pedia quase que suplicando por ele.
Atílio riu e a levou para o quarto, em poucos segundos eles estavam nus, ele a colocou na cama e ficou em cima dela, aos pouco deixou seu peso. Ela suspirou quando seus lábios encontraram os dela. A eletricidade entre eles não havia diminuído. Atílio tardou beijando ela e permitindo que sua boca adorasse a dela. Ele aprofundou o beijo, sua mão acariciando seu quadril.
— Eu quero ser sua agora e para sempre! — falava ofegante se sentindo o corpo em chamas.
— Amor, eu quero muito você, tem certeza?
— Tenho, a mais pura certeza que jamais tive.
Quando a língua dele gentilmente provocou a dela, ela fez um barulho com a garganta. Atílio sentiu-se encorajado e continuou, os lábios firmes e insistentes buscavam um ao outro naquele momento. As mãos dele deslizaram para o lado de pairou sobre seus seios. Os olhos dele tinham um desejo implícito e ela gostou do que viu. Atílio sorriu largamente e sentiu o corpo de Cristina se arrepiar. Atílio admirou sua beleza, comparando-a a uma pérola e declarando que o seu semblante era a própria expressão do Amor. Cristina não conseguia parar de tocá-lo, percorrer cada músculo, cada tendão perfeito com seus dedos. Ela traçou delicadamente suas sobrancelhas, a sutil curva acima do meio do seu lábio superior sensual. Quase que todo o rosto dele.
As mãos de Cristina continuaram a explorar as formas de Atílio, seu rosto, seu peito, seus quadris. Ela começou a acariciar sua ereção de leve, hesitante, dando beijos e mais beijos em seu pescoço enquanto o tocava. Ele gemeu no ouvido dela, demonstrando o prazer que sentia. Uma onda de confiança a invadiu e ela começou a fazer movimentos mais firmes, acelerando o ritmo ao mesmo tempo que Atílio também estava ofegante. Naquele momento eles se tornaram um só, sabemos que não é possível dois corpos ocuparem o mesmo espaço, mas a união carnal deles naquele momento foi possível. Cristina estava êxtase sentindo cada movimento de Atílio dentro dela, ela gemia sutilmente e ele correspondia se movimentando com vigor e agilidade, quando sentiu o corpo dela tremer de modo prazeroso ele intensificou os movimentos de entrar e sair dela.
Cristina arranhou os braços grandes dele que a segurava com vontade, então quando sentiu seu corpo explodir em um orgasmo inebriante ela arqueou as costas e virou o rosto saindo da direção da face dele. Abriu a boca e arrulhou seu amor intenso naquele momento íntimo com Atílio. Ele por sua vez sentiu o corpo exigir um prazer intenso. E ambos chegaram ao clímax prazeroso e magnificente.
Cristina ainda com a respiração acelerada e sentido espasmos corporais, sentiu Atilio deixar o meio de suas pernas, ela tinha um sorriso na face, era leve, era carinhoso e acolhedor.
Atílio sai de cima dela e se deita ao seu lado, tinha a face boba, um sorriso gracioso e cheio de amor.
— Amor, Cris, está bem? — ele toca os cabelos dela e tira a mecha que estava no rosto dela.
— Sim, estou plena, feliz e completamente bem. — ela se vira e olha para ele com cara de quem quer mais. — Podemos fazer novamente?
Atílio sorriu e concordou e a viu levantar e sentar em seu quadril, e naquela noite foi assim, se amaram até a exaustão e nem viram o dia chegar.
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Ele chegou com algumas coisas de comida, havia saído e quando voltou ela Cristina ainda dormia, ele arrumou tudo na mesa e quando se virou a viu parada para porta rindo boba olhando para ele. Cristina estava com a camisa dele sob o corpo e mais nada. Atílio se aproximou dela e a puxou segurando ela pela cintura.
— Está provocando Cris, e agora que sei como gosta eu quero mais. — falou encostando ela na parede e a suspendendo e colocando ela em cima do balcão.
— Eu não estou provocando! — falou ofegante e sentindo os lábios dele na pele dela.
Daquele dia em diante e por mais três dias seguidos, Cristina e Atílio não foram vistos, Betina ligou e deixou recado convidando eles para jantar. Assim como Consuelo, a senhora insistiu a até foi na porta da casa deles, mas não viu a movimentação. Raquel achou bem estranho o sumiço deles, e quando quase estava avisando a polícia. Edgar avisou que eles estavam bem. Atílio respondeu a mensagem do pai quando o mesmo disse que entraria na casa com um efetivo armado.
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Naquela noite, Cristina caiu exausta no tapete na frente da lareira, ela estava ofegante, com suor na testa brilhando com o fogo flamejante que aquecia a sala. Atílio estava deitado no chão nu, seu corpo suado e sua respiração descompassada. Em sua face um sorriso de satisfação e plenitude
— Não consigo sentir minhas pernas. — ela disse, arfando e tocando o peito dele. — Acho que vamos ter que parar um pouco, estou ardida e pode ficar pior.
— Eu sei pequena, eu sinto um fogo intenso quando te vejo desfilando na minha frente, sinto meu corpo implorar para ter você, te amar, sentir seu corpo tremer quando chegar ao orgasmo.
Cristina riu alto e se levantou sentando no quadril dele novamente. Olhou para ele bem safada e se moveu para frente e para trás.
— Temos outras opções de fazer amor!
Atílio soltou uma gargalhada e olhou para ela, abraçou ela fazendo Cristina se deixar em seu peito.
— Mas precisamos descansar, mal comemos esses dias, nem de casa saímos, nossos pais e a Raquel quase entraram aqui com a polícia armada, precisamos nos recuperar, você está ardida e eu esfolado, olha nem forças eu tenho agora.
— Ele sobe sim, que eu sei, mas a gente precisa descansar e ver o povo lá fora, meu celular tem umas 50 mil mensagens.
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Um resgate do amor - Concluída
FanfictionUm amor, um evento traumático será que um amor poderá superar isso tudo?