𝖈𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖎𝖘

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𝐀 𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐈𝐂𝐀𝐑𝐔𝐒 𝐋𝐄𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄  𝐎 𝐃𝐔𝐄𝐋𝐈𝐒𝐓𝐀

𝐀 𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐈𝐂𝐀𝐑𝐔𝐒 𝐋𝐄𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄 – 𝐎 𝐃𝐔𝐄𝐋𝐈𝐒𝐓𝐀

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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐈𝐒

Varya não conseguia se lembrar da última vez em que tinha celebrado o Natal. Na verdade, ela achava que nunca tinha saboreado muito a festividade – sua escola não dava muita importância a isso. Presentes eram proibidos, pois não queriam incentivar os alunos a serem materialistas, e o jantar festivo implicava que a sobremesa seria servida, ao contrário dos dias normais. De qualquer forma, ela nunca se importou com isso. Afinal, era a única coisa que ela conhecia.

Em Hogwarts, no entanto, a festividade era o momento mais importante do ano, e enquanto ela caminhava pelos corredores, podia ver vários alunos já usando suéteres de Natal e chifres de rena. Alguns iam além e encantavam uma pequena nuvem de neve para segui-los ou faziam seus trajes brilharem com luzes festivas.

Era levemente inconveniente, percebeu Varya, quando se sentou na aula ao lado de uma lufana que tinha flocos de neve dançando ao seu redor. Alguns deles caíram no cabelo de Varya, e ela reprimiu um comentário desagradável, retirando-os do cabelo.

A Professora Merrythought estava demonstrando o feitiço Everte Statum, um feitiço comumente usado em duelos que fazia o oponente ser lançado alguns metros para trás. Ela tinha Tom Riddle à frente, como sempre, e Icarus Lestrange, que era um duelista bastante habilidoso.

— Agora, Riddle vai demonstrar como lançar o feitiço de forma eficiente, e quero que todos prestem atenção — disse ela, caminhando pela frente da sala. — E Lestrange vai receber o impacto, infelizmente–

— É por causa do feitiço que usei na lufana, professora? — Interrompeu Lestrange de forma zombeteira, recebendo um olhar carrancudo de Merrythought. Embora Varya tivesse sido tolerante com os alunos festivos, Lestrange aproveitou a oportunidade para encantá-los com os chifres de um colega de classe, fazendo-os crescer e grudarem em sua cabeça, como se fossem reais.

— Exatamente, e espero vê-lo na detenção também — disse ela, balançando a cabeça em reprovação.

— Não poderia ser de outra forma, senhora — respondeu ele, piscando para ela. Varya revirou os olhos, mas não conseguiu evitar o sorriso que se formou em seu rosto.

No entanto, o sorriso desapareceu de seus lábios quando ela encontrou o olhar de Tom Riddle, que estava franzindo a testa em aversão. Seus olhares se cruzaram, e parecia quase impossível desviar os olhos, estonteada por sua intensidade. Em retrospecto, Tom Riddle era uma presença fascinante, com um intelecto tão desenvolvido que conseguia superar alguns dos professores, e sua ambição queimava como um incêndio. Ela brilhava em um verde esmeralda lindo, muito parecido com as escamas de uma serpente, e nada podia apagar esse fogo uma vez aceso.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋𝐒 | 𝐓𝐎𝐌 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 {+𝟏𝟖}Onde histórias criam vida. Descubra agora