𝟎𝟎𝟗 - 𝐚𝐟𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐭𝐨 𝐲𝐨𝐮? 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬

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𝐀𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐩𝐚𝐢𝐱𝐨𝐧𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐮é𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐧ã𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐫, 𝐚𝐥𝐠𝐮é𝐦 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞 (𝐟𝐚𝐦𝐨𝐬𝐚𝐬) 𝐞𝐧𝐭... 𝐕𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐢𝐥𝐮𝐝𝐢𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐅𝐥𝐚𝐯𝐢𝐧𝐡𝐚? 𝐀𝐦é𝐦

 𝐕𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐢𝐥𝐮𝐝𝐢𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐅𝐥𝐚𝐯𝐢𝐧𝐡𝐚? 𝐀𝐦é𝐦

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𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨, 𝐁𝐫𝐚𝐳𝐢𝐥. 𝐌𝐚𝐲 𝟐𝟐𝐭𝐡
𝟖:𝟑𝟎 𝐩.𝐦.

𝐚𝐫𝐨𝐥𝐢𝐧𝐧𝐚'𝐬 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐕𝐢𝐞𝐰

começo a dirigir calmamente até  o local sentindo o vento, o sons aos arredores e aproveitando a noite de clima agradável.

𝐚𝐟𝐭𝐞𝐫 𝐚 𝐰𝐡𝐢𝐥𝐞
𝟖:𝟓𝟎 𝐩.𝐦.

Assim que chego na frente de seu predio abro meu celular e mando mensagem avisando que eu havia chegado e fecho o mesmo colocando no bolso enquanto espero a garota aparecer.

depois de alguns míninos minutos vejo a garota vindo…. Como consegue ser cada vez mais linda cara? Cada vez que eu olho ela parece estar diferente, estar cada vez mais bonita.. Cada vez que olho reparo em algo diferente dela me apaixono mais por cada traço dela, não só por sua beleza mas pelo seu jeito, sua risada, sua voz… Tudo naquela garota.

Destranco a porta para a mesma e assim ela entra sorrindo largo.
- boa noite ma belle - digo e ela sorri e se inclina em minha direção depositando um beijo em minha bochecha - boa noite princesa  - ela diz e se ajeita no banco colocando o cinto - você tá linda Linna - ela diz me fazendo olhar para ela sentindo meu rosto esquentar - obrigada loirinha…Você também tá, ou melhor… é linda - digo e ela fica vermelha enquanto sorri e eu começo a dirigir prestando atenção na estrada e me virando de vez em quando para a garota que olhava pela janela admirada rio boba pela garota e volto prestar atenção na pista.

𝐚𝐥𝐫𝐞𝐚𝐝𝐲 𝐚𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐫𝐞𝐬𝐭𝐚𝐮𝐫𝐚𝐧𝐭

- Mas me fala sobre você - ela diz molhando a boca com o vinho que havíamos pedido, termino de mastigar e olho para ela - o que quer saber? - pergunto e bebo um pouco - não sei… Tudo - ela diz dando de ombros e acomoda a cabeça nas mãos demonstrando interesse - vou precisar de mais do que isso - digo e eu rio leve - conta como foi que você virou piloto, tipo como sua paixão por carro e corrida começou - ela diz e eu limpo minha boca com o guardanapo - dês de que eu era novinha eu cresci com meu pai quando tinha tempo assistindo fórmula um, ele sempre foi muito fã sabe? do Ayrton, do Gerhard e por aí vai indo. E aí eu passando um dia pela sala, ele tava assistindo, sabe aquelas televisões antigas? era a que a gente tinha, e ai eu passando e ele me chamou pra assistir, ninguém lá de casa gostava de corrida como meu pai e o sonho dele era alguem gostar e ele tentou muito fazer minha irmã ou minha mãe gostar mas elas nunca demonstraram interesse e aí ele ele começou tentar comigo, eu fui a única que demonstrou interesse e des de aquele momento todas as corridas eu comecei assistir com meu pai - digo e ela concorda com a cabeça mantendo um sorriso longo enquanto prestava atenção - e aí um dia, do meu pai tanto falar no ouvido do meu tio sobre fazer um projeto de futebol, vôlei, handball e fórmula um para as pessoas de menos dinheiro como a gente que queria ser atleta, reconhecidos, eles começaram a fazer vaquinha, trabalhar o dobro, pedir apoio das pessoas e assim depois de muito trabalho eles conseguiram abrir, e foi exatamente na ordem que eu falei, foi o futebol, o vôlei, o handball e por fim a corrida - digo e paro por um momento para beber um pouco e dar uma garfada no meu macarrão, assim que termino volto a falar - eu fui a primeira a fazer o teste da corrida e minha irmã a primeira em fazer o do vôlei, naquele dia todos começaram falar que nós tinhamos talento e que eram para meus pais investirem na gente, era mais facil falar do que fazer sabe? e aí a gente ficou por muito tempo naquele projeto, depois de alguns anos quando eu já era bem mais velha, já tava quase para me formar no ensino medio um senhor, muito elegante por sinal, de terno e gravata chegou até mim depois da corrida e ele falou que eu tinha talento e que ele queria que eu fizesse um teste para pilotar profissionalmente… e eu me lembro que tava acontecendo fórmula um nas pistas de São Paulo e ele queria que eu fosse fazer o teste lá porquê seria uma especie de peneira sabe? - ela concorda com a cabeça enquanto bebe um pouco do vinho - e aí eu falei que ele teria que falar com meu pai que ele que tava auxiliando minha carreira na época e aí ele na hora foi falar com ele, meu pai nem perguntou pra minha mãe e ele só concordou… eles me deram um mês pra a gente se organizar e um mês depois eu e meu pai estavamos dentro de um ônibus indo do Rio pra São Paulo… mas resumindo, lá tinha uns caras super influentes nas marcas dos carros e um cara da redbull veio até mim falando que queria que eu pilotasse para ele, no dia seguinte a gente foi com advogado assinar contrato e eles bancaram tudo, visto, passaporte, passagem pra mim e minha familia, comida, estadia… tudo, eles esperaram eu me formar e quando eu me formei eu fui pra lá e comecei a pilotar pra eles - termino de contar e ela sorri surpresa - caraca Linna que história maravilhosa… e quando você começou a pilotar tu só fez isso ou continuou estudando? - ela pergunta e eu termino de comer e limpo a boca - eu continuei pilotando porque eu cheguei lá com dezoito anos completo, fiquei alguns meses para me organizar mas comecei fazer direito com quase dezenove anos e me formei com vinte e quatro, tirei OAB aqui e o BAR nos Estados Unidos… hoje eu sou advogada que não exerce a profissão mas sou formada - digo e rio leve fazendo ela rir também - seus pais devem ter muito orgulho de você Carol, por tudo o que você se tornou e continuar assim - ela diz e eu sorrio - aí você mora aqui ou lá fora ? - ela pergunta e eu rio leve - morar, morar mesmo, eu moro aqui mas eu tenho uma casa lá nos Estados Unidos e uma pequena na Itália - digo e ela arqueia as sobrancelhas surpresa - mas enfim, e você como começou ser ginasta? - pergunto e ela sori terminando de comer - eu comecei com oito anos, considerado uma idade atrasada mas mesmo assim continuei e assim eu comecei aos poucos, hoje eu trabalho na força aérea e sou ginasta - ela diz com brilho nos olhos e eu sorrio - então esse pitoco de gente é da força aérea… Caraca - digo e ela fica com uma cara seria - tô brincando loirinha - digo e ela ri não conseguindo manter a postura irritada, eu peço a conta e logo o garçom trás, eu abro a carteira procurando o cartão e Flávia me impede segurando minha mão - deixa que eu pago Carol - ela diz e entrega o cartão dela - não, deixa que eu pago - digo e ela nega de novo - não Carol - ela diz me olhando seriamente - então vamos pelo menos dividir - digo e ela me corta - não Carolinna, eu insisto - ela diz com mais seriedade e eu bufo sendo vencida, ela sorri vitoriosa e então o garçom leva o cartão - estamos quites, você pagou o do bar e eu te paguei o de hoje - ela diz e eu olho para ela e reviro os olhos lhe fazendo rir - a proxima você paga, feliz? - ela pergunta e eu abro um sorriso balançando a cabeça em positivo fazendo ela rir.

Após o garçom trazer seu cartão, ela guarda e nós saímos voltando para o carro.

𝐢𝐧 𝐟𝐫𝐨𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐢𝐥𝐝𝐢𝐧𝐠
𝟏𝟎𝐩𝐦

paro o carro e ela tira o cinto, destranco a porta e olho para ela - obrigada pela noite Linna, foi maravilhosa - ela diz sorrindo - eu que agradeço por não ter negado meu convite Flavinha - digo e ela se aproxima para se despedir, me aproximo mais de seu rosto e nós ficamos paradas olhando uma para a outra em silêncio, eu analisando cada canto de seu rosto e principalmente para a sua boca.

fomos nos aproximando aos poucos e quando percebo já estava com a boca na dela num selinho demorado, sinto ela pedir passagem e assim que eu cedo nossas línguas começam a trabalhar em perfeita sintonia, seguro seu rosto e ela passa a unha pela minha nuca me arrancando um suspiro no meio do beijo.

Assim que nos afastamos por falta de ar nós sorrimos e ela deposita novamente um selinho leve em minha boca - tava te devendo dês de ontem - digo e ela ri leve - eu tava te devendo dês do carnaval - ela responde se referindo a primeira vez que nos vimos pessoalmente e eu sorrio - tenha uma boa noite Linna - ela diz e abre a porta - depois de falar contigo? sempre - respondo e ela sorri e se vira entrando no prédio e então eu dou partida no carro e vou embora sorrindo boba.

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𝐄 𝐨 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐨 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐨𝐮 𝐟𝐚𝐦í𝐥𝐢𝐚, 𝐚𝐦é𝐦! 🙏🏻

𝐀𝐜𝐡𝐞𝐢 𝐨 𝐜𝐚𝐩 𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐜𝐮𝐫𝐭𝐨 𝐦𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐮 𝐭𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐛𝐞𝐦 𝐢𝐧𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐠𝐨 𝐮𝐦 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐨

𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚𝐦 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨
𝐔𝐦 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐨 𝐞 𝐮𝐦 𝐜𝐡𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐞 𝐚𝐭é 𝐚 𝐩𝐫ó𝐱𝐢𝐦𝐚:)

𝔑𝔞 𝔠𝔲𝔯𝔳𝔞 𝔡𝔬 𝔡𝔢𝔰𝔢𝔧𝔬 - 𝔉𝔩á𝔳𝔦𝔞 𝔖𝔞𝔯𝔞𝔦𝔳𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora