I. O sonserino irritante.

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-Eu devia estar na aula de herbologia...!- Jisung reclamou, mas, Minho pouco se importou, suas mãos continuavam na cintura do lufano e sua  boca se ocupava em beijar o pescoço do menino.

-Você é bom em herbologia.- Minho sussurrou, afrouxando a gravata verde. -Uma aula só não vai te matar...

-Eu não...- Han apertou as mãos contra o uniforme do outro quando sentiu seu corpo ser apertado mais contra a parede. -Não devia matar aula...

-É só um pouquinho, amor...- Minho sussurrou, começando a abrir a camisa do lufano.

Minho estava sendo grudento daquele jeito desde que tiveram sua primeira aula de poções juntos, geralmente quem procurava era o lufano, ansioso para seus encontros noturnos. Mas, dessa vez, o garoto de cabelos negro e nariz empinado fazia questão de lhe procurar por todos os cantos de Hogwarts, implorando por beijos e toques. Isso quando não ficavam apenas sentados olhando as estrelas.

Jisung já tinha até mesmo dormido nas masmorras da Sonserina, coisa que lufano algum era capaz de imaginar!

Han pressionou os ombros do mais velho quando sentiu a boca do maior descendo por seu pescoço, até chegar em sua clavícula, o sonserino levou as mãos para as coxas roliças do loirinho, erguendo-o com facilidade, Minho era um dos batedores do time de Quadribol da Sonserina.

O Lee afundou o rosto contra o pescoço do mais novo, sentindo o cheiro de canela e docinhos que o menino da Lufa-lufa tinha. Estava obcecado com aquele cheiro.

-M-Minho...!- Choramingou baixo, sentindo o quadril do outro se afundando contra o dele.

-Hm...?- Riu baixo contra o pescoço do outro, fazendo mais pressão contra o membro do outro. -Sei que gosta de transar em lugares assim, uh? - Deixou que os pés do menor tocassem o chão, mas, não deu muito tempo para o menino pensar, logo virou ele contra a parede da cabine do banheiro. -Essa pose de aluno exemplar é só pros outros...

-C-cala a boca...!- Han reclamou, mas, quando a mão esperta do mais velho deslizou para seu membro coberto, apertando firme ali.

-Você é pior que eu, Sungie...- Riu baixinho, os lábios úmidos deixando selares molhados em sua nuca. -Andando por ai como se fosse um anjo, mas, adora ser fodido com força...

Jisung sentiu o rosto queimar e suas pernas bambearem, Minho fez toda a questão do mundo de tortura-lo enquanto descia a calça escura do mais novo. O loirinho estava pronto para ajudar a tirar aquela boxer, mas, Minho segurou firme suas mãos, forçando-o à apoiar elas na parede, logo deslizando devagar os dedos pelo corpo magro do Han.

Não fez a menor questão de prolongar mais daquela tortura, apenas deixou o menino exposto para si, as mãos grandes deslizando pela bunda redondinha e empinada do outro, o som alto do estalo de um tapa ali pode ser ouvido, seguido de um gemido manhoso do mesmo.

-Porra... você é tão gostoso...- Minho sussurrou rouco, roçando seu pau coberto ali, e o Han automaticamente empinou o quadril.

As mãos de Minho foram rápidas o suficiente para se livrar das roupas que o incomodavam, gemendo aliviado por finalmente tirar aqueles panos. Roçou o pau rosado na bunda arrebitadinha do outro, fazendo o loiro se empinar, sedento por aquilo.

-Já está pronto, neném?- Minho riu soprado. -Eu posso te preparar?

-Não...- Choramingou. -Quero que me foda logo...

Minho sorriu de canto, roçando o pau contra a entradinha do outro, vendo o menino arquear a coluna, choramingando baixinho em um tom de desespero. Jisung teve que cobrir a boca quando sentiu o pau do outro se enterrar dentro de  si, as mãos de Minho estavam firmes em sua cintura, deixando marcas vermelhas em toda a pele por ali.

Jisung tinha a respiração pesada, sempre incomodava um pouco, mas, Minho sempre o fazia esquecer da dor e focar nas sensações deliciosas que o sonserino lhe passava. E o Lee não se demorou a começar as estocadas firmes, Han cobriu sua boca, tentando evitar que sons mais altos viessem.

Os lábios de Minho em sua nuca também não ajudavam em nada à manter sua sanidade, ainda mais quando aquele espaço tão pequeno fazia seus corpos queimarem naquela insanidade desesperada. Tudo o que Jisung mais queria era ter o Lee com ele.

-P-Porra...!- O Han choramingou, a mão que ainda lhe servia de apoio arranhou com força a parede metálica.

-Shhh, neném...- Riu satisfeito, deixando mordidinhas nos ombros do menor. -Desse jeito alguém pode ouvir.

Jisung teve o corpo virado e no segundo seguinte estava no colo do sonserino, dessa vez Minho foi tão fundo...! Jisung puxou com força o outro pelo queixo, unindo seus lábios, desesperado para sentir o doce gosto que a boca do mais velho tinha.

Os movimentos de Minho passaram a se tornar mais sincronizados, e agora, Jisung apoiava as mãos pequenas em seus ombros, fazendo o máximo de esforço para chegar à seu climax. Não havia nada melhor do que ver Minho sentindo prazer.

As mãos firmes do Lee ajudavam-no, subindo e descendo o corpo com pressa, fodendo-o com o máximo de precisão que tinha naquele momento. As respirações pesadas se mesclavam, os rostos colados e seus corpos úmidos por uma fina camada de suor.

Minho acertava inúmeras vezes o pontinho de Jisung, fazendo-o morder os lábios com força para reprimir os sons que fugiam de sua garganta, os gemidos baixos e roucos do Lee também lhe causavam espasmos por todo o corpo, fazendo o loirinho cravar com força as unhas contra sua pele.

Não foi surpresa nenhuma quando Han gozou contra seus uniformes, fazendo o Lee sorrir animado e continuar com as estocadas firmes contra o corpo molinho. O rosto contra a pele bronzeada do menor, ouvindo os gemidos confusos do pequeno, a mente do Han já estava turva, as descargas de prazer se espalhavam por todo seu corpo.

-Eu te amo...- Minho sussurrou, pouco antes de se desmanchar do interior do menor, fazendo Han agarrar com força seus fios castanhos, sentindo-se completamente cheio com a porra do outro.

Jisung sentiu o outro se sentar no sanitário, com ele no colo. O loirinho ainda estava meio cansado, e Minho não parava de deixar beijos em seu pescoço, abraçando com força o mais novo.

-Minho...

-Hm...?- O Lee finalmente pareceu acordar de seu transe de adoração ao Han.

-O que você disse agora há pouco?- Questionou com um minimo sorriso. Esperançoso demais.

-Eu...- Minho olhou sério, fixo em seus olhos. -Lembra da aula de poções... quando nós fizemos aquele negócio do amor...

-Amortentia.

-Isso ai...- Riu baixo, tocando suavemente o rosto do pequeno. -Eu meio que... eu senti seu cheiro, e bom...- Suspirou pesadamente. -Só confirmou o que eu já sabia.

-E?- Sorriu animado, ignorando totalmente o fato do outro estar completamente constrangido.

-Amortentia não mente... eu amo você.

-Nossa, você é emocionado, eim?- Riu soprado, ainda mais quando o outro fez cara de desgosto. -Eu também amo você, seu fedorento à cigarros e incenso.

-Sério que esse é meu cheiro?- Minho fez careta. -Você sentiu esse cheiro na poção?

-Eu nunca precisei de amortentia pra saber que amava você, idiota.

Amortentia ♡⃕ Minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora