𝗍ᥙძ᥆ ⍴᥆r ᥱᥣᥲ

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Em um mundo cheio de magia... Seres mágicos, monarquia, reinos, magia e muito mais mas... Com os anos os humanos estavam destruindo a magia, a ganância os consumiu, com isso a magia e os seres que ainda estavam vivos se esconderam pra nunca ser achados e aos poucos a magia foi esquecida... Era 1790,o Reino meridia acaba de ter seu primeiro herdeiro... Uma menina, o rei dom ruan terceiro havia se casaco com uma Baronesa chamada miranda, eles logo tiveram sua primeira filha, uma pequena e doce menina de cabelos negros lisos, pele branca como porcelana e olhos dourados brilhantes, seu pai envergonhado por ser uma menina e que ainda não se parecia quase nada com ele a escondeu pra não ser vista ou conhecida por ninguém, apenas seu nome que era conhecido pelo grande Reino e demais aliados, mas cresceu presa por seu pai...

Ela cresceu tão rápido... Os dias pareciam minutos, as semanas pareciam dias, os meses pareciam semanas e por fim... Os anos pareciam meses...

Durante seus 5 anos de vida naquele castelo isolado sua mãe tentou engravidar mais vezes e em todas ela perdeu, até que na 4 tentativa de ter um menino que ela perdeu de novo ela foi diagnosticada com uma doença que não iria deixar ela ter o filho, ela até poderia engravidar mas não ia durar até o parto, o rei quando soube surtou, gritou com a mulher a chamando de inútil, fraca, imprestável e tudo mais, meilin escutava tudo mas não falava nada pois não entendia, meilin se tornou a herdeira ao trono oficial mas seu pai que era um homem machista não acreditava que uma mulher poderia ser herdeira de seu trono, mesmo que outros reinos faziam isso, ele não se conformou com essa ideia.

Meilin era costuma dar a só ter companhia de sua mãe que a amava mais que tudo e sempre dizia como seus olhos dourados lembravam o ouro, o sol, a luz, o calor, o verão tudo oq ela mais amava, mas a cada dia meilin sentia a tristeza de sua mãe aumentar mas não entendia o por quê porquê ela chorava escondido? Porquê ela forçava um sorriso? Porquê ela sentia tanto medo? Eram tantas perguntas com tão poucas respostas...

Até o dia em que... Ela viu, enquanto corria pelo jardim brincando com as empregadas ela vê seu pai com outra mulher... Ele a beijava com tanto amor... O amor que ela nunca viu ele demonstrar por sua mãe ou ela, seu coração doeu, como se alguém o pegasse e o perfurasse com uma faca mas ela não sabia pq e sem perceber lágrimas corriam por seu rosto, ela apenas quis fugir... Que foi oq fez, correu e correu pra dentro do castelo, abraçou sua mãe e a contou tudo... Ela chorou junto mas logo a deu algo,um colar, um colar de pérolas que tinha um pingente de sol no meio, o seu favorito...mas porque e foi a escolha certa contar?...

Na mesma noite enquanto dormia ainda usando o colar de sua mãe ela escuta gritos, ela se levanta e corre, ela vê pela fresta do quarto dos pais eles brigando, não era incomum o incomum é sua mãe estava revidando os gritos com lágrimas nos olhos, ela queria correr e abraças sua mãe mas algo a impediu... Uma frase de seu pai "ELA É A MULHER QUE ME DARÁ UM FILHO" mas e ela?.. Ela não era a filha dele?...

-miriam- MAS E A MEILIN? ELA É SUA FILHA!

-ruan- NÃO! ELA NÃO É NADA MINHA, EU A ODEIO MAIS QUE VOCÊ, ELA É UMA PIRRALHA INÚTIL!

Miriam não aguentou e deu um tapa nele

-miriam- NÃO FALE ASSIM DELA

mas assim que ela percebe o que fez ela muda a expressão de raiva e magoa pra medo, ele a olha com ódio nos olhos e a agarra no pescoço

-ruan- você vai aprender o seu lugar...

Ele aperta o pescoço dela enquanto ela se contorce sem ar, ele saca a espada e então... Crava no peito dela bem no coração....

Meilin começa a chorar e se corpo age rápido entrando e correndo até Miriam que é largada e cai como um boneco no chão.

-meilin- mamãe! Por favor não me deixe!...

Miriam piscava lentamente enquanto chorava

-miriam- minha pequena meilin... Por favor... Não chore.. Odeio vê-la chorar...

-meilin- mamãe... Por favor...

-miriam- minha querida... Eu serei sua estrela mais brilhante mesmo na noite mais escura...

Nisso seus olhos se fecham e não se escuta mais sua respiração, meilin desesperada sacode a mãe

-meilin- mamãe?! Por favor! Não... Não!

Ela chora sobre o corpo ensanguentado da mãe até que se levanta e olha o pai com puro ódio e lágrimas nos olhos com a roupa coberta de sangue.

-meilin- seu monstro... Eu te odeio...

Ruan a olha nos olhos com um olhar frio e seco enquanto guardava a espada

-ruan- e você acha que eu me importo

-meilin- eu juro... Pela minha vida... Você vai se arrepender do que fez... Eu vou vingar a minha mãe custe oque custar...

-ruan- sua pirralha boba... Guardas!

Os guardas aparecem e fazem posição de sentido

-ruan- peguem a princesa e a ponham no próximo navio para a ilha de madeline

Os guardas concordam e pegam meilin pelos braços enquanto ela se debate tentando se soltar, os olhos de Ruan descem pro colar ela e o pega e arranca dela.

-meilin- NÃO! era da mamãe!!

-ruan- exato, era, agora é da minha nova esposa, talvez ela me de um filho digno da minha paternidade e que me de orgulho

Meilin só soube olhar ele com lágrimas nos olhos enquanto ele faz sinal pros guardas a levarem.

Eles a jogam na carruagem que a levaria pro navio, sem malas, sem nada além do que usava no corpo, logo que a carruagem paga o cocheiro desce e pega meilin e a leva pro navio que a levaria pra ilha madeline.

Os caras que trabalham no barco questionam quem é ela mas o cocheiro inventa que ela é uma escrava que o rei ordenou a levarem pra lá, eles apenas concordam e levam pra prisão do barco junto aos outros escravos pra ser levada a ilha.

A ilha madeline, uma ilha não muito grande onde tinha uma grande fábrica que fazia de tudo e todos que trabalhavam eram escravos ou criminosos, quem entra não sai.

entre coroas e espadasOnde histórias criam vida. Descubra agora