Capítulo 5

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˙ ✩°˖🍉𝙈𝙖𝙞𝙖 𝙀𝙨𝙩𝙚𝙡𝙡𝙖 ⋆。˚꩜

Entrei em casa e fiquei observando o garoto pela janela, quando o vi ir embora suspirei e tirei o casaco e o colocamos no local certo.

— Quem é o garoto? — ouvi a voz de Adeline atrás de mim e logo dei um pulinho de susto. — A não ser que Oliver agora esteja pilotando. — disse calmamente, botando os pratos na mesa.

— Não, é apenas um colega. — respondi simplista, me aproximando da mesma e dando um beijo em sua bochecha. — Não sabia que estaria em casa tão cedo.

A mais velha já estava usando um dos seus pijamas de cetim, estando totalmente sem maquiagem. O que indica que ela já havia chegado a um bom tempo, e pelo cheiro da sopa, bom tempo mesmo.

— Graças a Deus a reunião foi cancelada, resolvi as coisas e vim logo pra casa. A janta sai logo, logo.

Concordei com a cabeça e segui para o quarto, ponto minha bolsa no chão ao lado da minha mesa de estudos e me jogando da cama. Peguei o celular do bolso e vi uma mensagem de um número desconhecido. Mas não custou muito para eu identificar quem era.

- Me encontre amanhã atrás da quadra quando largar. É bom avisar aos seus pais que você começará a chegar tarde em casa, amor.

- Primeiro, pare de me chamar de "amor". Nós só estamos "namorando" na escola. Segundo, porque eu vou ficar?

- Porque você não sabe nada de vôlei. Se quiser permanecer no time, tem que ser boa. E sendo minha namorada, tem que ser a melhor.

Ele estava certo, eu não sabia de nada de esportes e sou uma bela sedentária. Preciso ficar boa nisso e rápido.

— Maia, já tomou banho? — ouvi a mais velha gritar lá de baixo, me fazendo largar o celular e correr pra dentro do banheiro.

Tomei um bom banho quente e pus meu pijama, pretendia ir dormir logo depois do jantar. Desci as escadas e vi todos na mesa, me direcionando para juntar-me a eles. Todos com seus respectivos pijamas e alguns pelo visto que haviam até acabado de acordar.

— Pelo visto, todos chegamos cedo hoje. Cedo até demais. — disse, enquanto me sentava na cadeira, rindo da cara amassada do mais novo.

— Hm... O papai foi pegar a gente hoje, sabia Mai? — Levi disse ainda sonolento, apontando para o homem mais velho que estava sentado do outro lado da mesa

— Foi mesmo, meu amor? — respondi o menor, vendo seu sorriso meigo que não mostrava os dentes.

— Fui porque um certo alguém arrumou confusão. — o mais velho comentou com um tom de deboche.

— Não arrumei confusão, só me defendi.

— Se defendeu do que, meu filho? — a mulher de cabelos escuros olhou para o garoto, preocupada.

— Um garoto lá, um tal de Alex, fica se achando um "bad boy" e fica cheio de marra. Ele veio tirar graça comigo e eu não gostei. — explicou, aparentemente irritado.

— E aí deu um soco no rosto do garoto. — Colin completou.

Bem, digamos que Leroy puxou o gênio forte da mãe. Ele não é de se envolver em brigas e confusões, pelo contrário, é um garoto quieto. Recebemos vários elogios pelas suas notas, há até uma estante de troféus de feiras de ciências e prêmios de física no seu quarto. Um completo menino prodígio. Mas por outro lado, ele não deixa passar despercebido certas atitudes. Se ele ver que não adianta resolver de forma pacífica, não pensa duas vezes em resolver o mal entendido de outra maneira.

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⏰ Última atualização: Aug 19 ⏰

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