Após desligar sua humanidade, Hope Mikaelson começa sua missão de derrubar a Triad, o trio de sobrenaturais que criaram Malivore e agora a querem morta. Quando ela chega até o último deles, a garota se encontra com uma antiga inimiga de sua família...
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Hope tentou se levantar, mas seu corpo parecia feito de chumbo. Os músculos ardiam como se estivessem em brasas, e até mesmo o simples ato de respirar era um castigo.
— Desista, Hope. Você não vai escapar disso. Aceite sua derrota — provocou Aurora, a voz carregada de seu sotaque forte.
— Vai se fuder, sua vadia desgraçada! — Hope berrou, enquanto seu braço se torcia de forma grotesca e ela caía no chão, sem forças.
Aurora riu, como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo.
— Nossa... Niklaus realmente foi uma péssima influência pra você — ela disse, fingindo indignação, enquanto ria.
Hope rosnou alto ao ouvir o nome do pai na boca daquela mulher de novo. Só o som bastava para a raiva ferver dentro dela, queimando tão forte que quase fazia esquecer da dor.
Ela então escutou alguém urrando de dor e seus olhos se moveram para Jacob. Ele estava no chão, ainda lutando para se mexer, a expressão de pânico estampada em seu rosto.
— Hope! — ele gritou, sua voz rouca e desesperada.
— Jake! — ela respondeu, sua própria voz carregada de desespero.
Ela tentou se arrastar em direção a ele, mas o peso da magia era como correntes invisíveis a esmagando contra o chão. Cada tentativa de movimento fazia a dor se intensificar, mas ela continuava tentando. Ela tinha que continuar.
Ofegante, ela ergueu o olhar em busca das meninas. Josie ainda implorava desesperadamente para Lizzie, enquanto Bella permanecia imóvel, seus olhos castanhos arregalados, carregados de puro terror.
Aurora começou a caminhar pela clareira, o sorriso debochado ainda nos lábios.
— Ah, o amor jovem... — zombou ela, em tom de falsa nostalgia. — Me lembra de mim e do seu pai. Já te contei sobre isso, Hope?
Hope revirou os olhos, mesmo sabendo que o movimento ia piorar sua dor.
— Sim, porra, você já disse isso umas mil vezes — ela rebateu, sua voz cheia de frustração, ainda que fraca.
Aurora riu, ignorando a provocação.
— É bom que você saiba. Para entender como as histórias se repetem. Eu, viva. Ele, morto. E parece que vamos ter um final parecido aqui. — Ela se inclinou em direção a Hope, sorrindo como se tivesse total controle da situação. — Já te contei sobre meu irmão, não? Como Niklaus e sua família o jogaram no fundo do mar para morrer repetidamente? E como, quando Elijah morreu, ele finalmente se foi. Você sabe o que é perder um irmão, Hope?
Hope levantou a cabeça, ainda se contorcendo em agonia, mas com os olhos faiscando de raiva.
— Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe — ela respondeu, com os dentes trincados.