𝗺𝗮𝗱𝗮𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗯𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄.
acabo de dançar um bom funk, estou suada e acabei de pegar outro copo de cerveja, mas é desperdiçada.
alguém veio contra mim, e agora estou com o cu no chão. e cheia de cerveja nas calças. tento suspirar fundo e fecho os olhos antes de olhar para cima, e tentar não espancar quem o acabou de fazer. finalmente o faço. vocês não vão acreditar quem é o fez.— estás bem? - o miúdo da equipa b, perguntou inocentemente. podia apostar que fez de propósito. reviro os olhos e bato na mão esticada dele. não preciso de ajuda para me levantar. — espera, és a gaja do programa que só me sabe criticar. - ele sorri. eu cerro os maxilares e olho para as minhas calças.
— não me podias vir falar de uma forma mais generosa, tiveste que me encher as calças de cerveja. - ele olha para as minhas calças e solta um risinho. — saí me da frente. - digo a empurra-lo, é demasiado forte, então só dá um passo para o lado. eu subo as escadas para o telhado, e ele segue-me. subo as escadas o mais rápido possível e quando abro a porta, levo com ar no rosto, e nas calças, que é o que estou a precisar. sento-me na pedra, onde dá para ver a cidade inteira. ele desencosta a porta e avança até mim.
— desce daí. - diz ele. eu ri-me. e sentei-me na ponta. ele quase têm um ataque cardíaco. ele avança e senta-se ao meu lado, olhando para mim.
— podes parar de me seguir, irrita. - digo a beber dois goles de cerveja, sai do canto de onde dava para ver a cidade. ele ri-se e faz o mesmo movimento que eu. eu desço as escadas, e ele parece um gato atrás do rato. maa não têm sorte, eu misturo-me no meio da multidão.
vejo-o a procurar por mim, com os olhos de um lado para o outro, ele desistiu e voltou para ao pé dos colegas. suspiro de alívio.𝗿𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝗼 𝗺𝗼𝗿𝗮 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄.
— nunca foste bom com gajas pois não, fodasse. - disse chico sentado em cima da mesa. eu ainda a procuro com os meus olhos mas não a encontro. quando a encontro, está a dançar, tira-me o fôlego inteiro dó de balançar as ancas. ela olha para mim, só para provocar. dá um sorrisinho quando a olho de cima a baixo.
— não lhe tires o olhar, deixa que ela venha até ti. - o sousa susurrou-me. está a tornar-se impossível. olho para o seu rabo, céus, não consigo quase respirar. e a cena do sousa não está a resultar. retiro os olhos dela. e deixo-a ganhar. — puto tava a correr tudo tão bem. não é hoje que perdes a virgindade. - estou farto de ouvir estas merdas. eles vão para a cama com umas três gajas ao dia. eu sou incapaz disso. estou á espera do dia correto para o fazer. pousei a cerveja e vou ter com ela, sento-me á sua frente, antes que a maria o faça.
ela revira os olhos para mim, eu sorri de canto. foco-me nos seus peitos, e na barriga á mostra. em vez de frios na barriga, estou a começar a transpirar. concentra, mora. olho para ela, que está á espera que fale.— não vais desistir, pois não? - ela solta um risinho. eu passo a língua pelos lábios e observo-a a pedir dois shots e suponho que seja para mim, estamos a evoluir. — não é para ti, iludido, se queres isto. - ela aponta para o próprio corpo. e aproxima-me do meu ouvido. — faz por merecer. porque eu não sou as gajas que levas para a cama, quanto te apetece. - ela desaproximou-se de mim, e eu puxo a cadeira para perto da minha, oiço uma falha na sua respiração. vamos rodrigo!
— sou virgem, mas mesmo que não fosse, não sou assim. - susurrei. quando ela se afasta de mim, está a morder o lábio, concentro-me disso.
á anos que não sinto tesão, mas agora está a bater forte. comó caralho. ela sorri para mim.— o que queres de mim, então? - ela leva os dois shots á boca. observo a bebida a descer-lhe pela garganta. mordo discretamente o lábio.
— sete encontros, para provar que não sou assim, e para te provar que sou um bom jogador. - susurrei eu. ela dá um sorriso malicioso. nunca pensei nisto mas eu quero fude-la, muito. ela aproximou-se de mim, estamos tão próximos. que chega a dar arrepios.
— com uma condição. - a mão dela entra pelos meus calções, faz festas na minha perna, com as unhas de gel dela. eu cerro os maxilares e olho perfundamente para ela. que morde novamente o lábio.
— hm. - toco-lhe na perna, ela sorri.
— não te podes apaixonar. - a boca dela dirigiu-se á minha orelha. — o máximo que pode acontecer, é sexo. apenas. isso. - depois de o dizer, morde-me o lóbulo da orelha. eu arfei baixo. ela deu um risinho. eu abaixo a cabeça, olhando para o chão. e sorri. ela levanta-se e vai novamente para a pista, com a maria. eu volto para ao pé dos meus colegas que acenam com a cabeça.
eu sorri e meti as mãos aos bolsos e observo-a a dançar com maria. a tentar ignorar a minha existência.
um kizomba começa a tocar e ela olha para mim. com o dedo indicador ela diz-me para vir ter com ela. o chico não perde dois segundos para me empurrar até ela.— eu tenho pés por um motivo, estúpido. - digo antes de chegar ao pé dela, consigo sentir o perfume excessivo dela, não me entra pelo nariz, entra-me pelas veias. sorri.
— sabes dançar, miúdo virgem? - diz ela. eu abano a cabeça e riu-me. e volto o meu rosto para ela, estou corado. consigo aportar e sair a ganhar.
— talvez, miúda gira. - susurrei eu. ela solta um risinho. ela mete as mãos nos meus ombros. está tão perto de mim. adoro o perfume dela, morango. quero guarda-lo em mim, para me poder lembrar dela. tenho as mãos a tremer para lhe agarrar na cintura. ela olha para o próprio rabo, retira as mãos dos meus ombros e com as suas mãos mete as minhas na cintura dela, olho para ela, que olha para mim. volta a colocar as mãos no mesmo sítio de antes. eu sorri levemente. ela sorri também. outra coisa que gosto nela, para além do perfume marcante.
ela encosta o rosto no meu ombro.— vais dar um passo para a frente ou para trás? - pergunta ela baixinho. eu sorri.
— eu posso começar a dar para a frente. - digo a olhar para o francisco e para o gonçalo. que neste momento são os meus maiores fãs.
volto a concentrar-me na dança.— okay. - ela diz. o rosto dela sai do meu ombro e fica a olhar para mim. eu olho atentamente para ele. oiço a contagem dela até três e dou um passo para frentre e ela dá um para trás. depois rodo-a e ela solta um risinho. — não foste feito para dançar kizomba. nem para jogar futebol. - ela provoca. eu abano a cabeça.
— és sempre assim? - susurrei enquanto dançavamos. ela dá de ombros.
— assim, como? - perguntou ela.
está de costas a remexer a cintura.
um bocado demais próxima de mim.
rodo-a rapidamente antes que fique duro á frente de todos daqui. ela solta um risinho.
— medo de não aguentares? - pergunta provocando. eu mordo o lábio. — onde vai ser o primeiro encontro? - perguntou ela enquanto dançava comigo, dando passos para a frente e para trás. com o seu rosto no meu ombro, somos quase da mesma altura, eu consigo ser mais alto.— para te mostrar que sou um bom jogador, podiamos ir para um campo e passar a tarde toda a jogar futebol. - eu rodo-a e ela sorri.
— é uma boa ideia. prepara-te para levar uma coça. - ela sorriu o que me fez sorrir também.
— estou apavorado. - disse eu. ela sorri de orelha a orelha, é mesmo bonita. extremamente bonita. tão bonita, que a música do richie campbell - let you go, começa a tocar na minha cabeça. mas penso na condição dela, e dou um passo atrás nos pensamentos. e concentro-me na beleza única dela. ela dobra ligeiramente o pescoço, avisto uma tatuagem. que sinceramente não sei o significado. e penso em assunto para puxar em próximos encontros.

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝗥𝗜𝗩𝗔𝗟𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘𝗦 , 𝘳𝘰𝘥𝘳𝘪𝘨𝘰 𝘮𝘰𝘳𝘢.
Fanfiction𝑴adalena brito, uma comentadora de futebol da cmtv, benfiquista ferrenha, que passa a vida a criticar rivais, especialmente rodrigo mora, o jovem jogador do futebol clube do porto. Rodrigo têm a oportunidade de estar frente a frente com ela, e tor...