Notas do autor: entãokk tava com vontade e tem pouco conteudo deles na plataforma, uma coisa levou a outra e deu nisso !!! vai ter só 2 caps pq ia ficar mt chatinho se fosse tudo junto ne
enfim aproveitem a leitura e perdao erros de digitaçao, espero q gostem
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Muitos poderiam culpar os hormônios, outros poderiam dizer que ele era apenas um pervertido, alguns iriam até achar romântico, mas Fiddleford achava um absurdo um cientista prestigiado como o Pines babar tanto por um mini triângulo de meio metro.
Fala sério, Stanford deveria estar na seca ou tinha gostos muito esquisitos, talvez tipos para homens esquisitos, ou mulheres... ou formas... talvez dependesse.
Bom, tem louco pra tudo, tem mal gosto pra tudo, tem esquisitice pra tudo, afinal, o que mais seria considerado estranho no interior do Óregon?
Era só mais uma tarde tranquila, Ford sabia que não teria compromisso com o McGucket, seria um dia de lazer, descanso, quem sabe? Apesar da cidade ser um ímã de aberrações, não deixava de ficar um tédio não ter a presença de ninguém pra trocar uma ideia – além de seu único colega de trabalho, claro.
Foi então que veio à cabeça, estava na hora de dar um oi pro pequeno Cipher.
Apesar de ser contra ir atrás dele como um cachorrinho, não conseguia negar que sentia falta de colocar a conversa pra fora com um ser milenar específico, quase sempre Ford descobria algo que nunca havia imaginado existir – ou só perdia o tempo ouvindo Bill falar as maiores atrocidades sem sentido do próprio universo.
Enfim, nada muito fora da rotina atual de Ford.
Ele se sentou na pequena cadeira com rodinhas que havia por perto, sentindo um habitual formigamento na nuca ao pensar em Bill Cipher. Sabia que não era apenas a curiosidade científica e desejo de saber mais do desconhecido, mas ainda era estranho, desconfortável essa atração pelo proibido.
Ele sabia que Bill ainda era perigoso, contudo, era esse mesmo triângulo que fazia ele querer entender esse fervor quase obsessivo.
Ford enquadraria isso como uma curiosidade que precisava ser investigada. Ainda por cima entraria em seu quadro de investigação imediata de pesquisa.
– Acho que esse isolamento da sociedade esta mexendo um pouco com minha cabeça, haha. – riu, um pouco desesperado e um tanto cabisbaixo, murmurando sons mínimos de lamentação. Ford rodou a cadeira levemente, o ranger das rodinhas ecoando no silêncio do laboratório. – Acho que realmente vou falar um pouco com ele.
Ele já sabia o esquema de invocação, já tinha feito isso tantas vezes com ou sem o McGucket que já era automático as idas até as velas e organizar o tapete para se conectar ao mundo dos sonhos, nada muito grandioso.
Ford sabia que Bill não era pontual, mas hoje tinha certeza que seria um dia bom e o Cipher viria ao menos 3 minutos e 33 segundos atrasado.
Sentou-se sobre o tapete e cochichou a frase para convocar a pequena criatura e de repente, tudo em sua volta se moldou em um lugar surreal e estranhamente bem decorado.
De um laboratório acabado e miserável para um mini espaço sideral, por assim dizer. Era reconfortante, assim Ford descreveria.
– Oh, você veio, Ford! – exaltou a voz familiar, arrepiando o humano em sua frente. – Não esperava que você fosse vir hoje. Na verdade eu já esperava, pois já sabia em algum futuro alternativo, como vai?
– Sempre sabe como fazer uma entrada dramática, ein, Cipher? Achei você atrasaria hoje.
– Sinto lhe dizer, seis dedos, o único atrasado é você. Atrasou exatos 3 minutos e 32 segundos! – exaltou Bill, mostrando uma figura de relógio gigante que disparava de uma forma irritante ao lado do homem. – Por mais um segundinho e eu me perguntaria se está tudo bem com você.
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Ele sabe o que você pensa - Billford
RomanceOu Stanford tinha um gosto peculiar por formas geométricas, ou Bill era encantador o bastante para ter o coração de um cientista cético em mãos. Talvez fosse ambos. Ao menos Bill sabia como ignorar essa informação constrangedora (ou isso também era...