Duelo Pt2

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Flávia Saraiva Point Of View
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O quarto estava mergulhado em uma penumbra suave, o único som era o murmúrio distante da chuva que caia batendo na janela. O corpo de S/N brilhava suavemente sob a luz que entrava pela janela, destacando cada curva e contorno de sua pele. Jade estava jogada na cama, aparentemente alheia ao que estava prestes a acontecer.

S/N se aproximou de mim, seus olhos profundos e intensos capturando os meus. A atmosfera parecia eletrificada, carregada de uma tensão que me deixava sem fôlego. Cada passo dela era uma promessa, cada movimento uma provocação.

— Flávia, você sabe que isso é um jogo, certo? — Ela sussurrou, sua voz baixa e rouca, cheia de uma sensualidade devastadora. — Eu vou te provocar até você não aguentar mais.

Meu coração batia descompassado, minha respiração se tornou irregular. S/N sempre teve esse efeito sobre mim, uma mistura de medo e desejo que me deixava à beira da loucura.

Ela se aproximou ainda mais, nossos corpos quase se tocando. Sua mão deslizou pelo meu braço, deixando um rastro de calor por onde passava. Eu podia sentir a tensão elétrica entre nós, algo que só aumentava a cada segundo.

— Você gosta disso, não é? — S/N murmurou, seus lábios roçando a pele do meu pescoço. — Gosta de ser provocada, de ser levada ao limite.

Eu não conseguia responder, meu corpo estava em chamas, minha mente um turbilhão de sensações. Ela continuou, sua mão deslizando pela minha cintura, seus dedos traçando padrões invisíveis em minha pele.

Cada toque era uma tortura deliciosa, cada provocação me levava mais perto do abismo. Eu podia ver Jade deitada na cama, e por um momento, o medo de que ela acordasse e nos visse assim me atravessou. Mas esse medo só aumentava a intensidade do momento, a adrenalina misturada ao desejo criando uma tempestade dentro de mim.

— Vou te mostrar como uma rainha comanda um duelo, Flávia — ela continuou, sua voz como um sussurro hipnótico. — Quero te ver gozar só com minhas provocações.

Seus lábios encontraram os meus em um beijo feroz, cheio de urgência e desejo. Eu me entreguei completamente, meus braços envolvendo seu pescoço, puxando-a para mais perto. Sua língua invadiu minha boca, explorando, provocando, enquanto suas mãos continuavam a deslizar pelo meu corpo, cada toque enviando ondas de prazer através de mim.

Ela me empurrou levemente, fazendo-me recuar até a cama. Jade estava lá, mas naquele momento, ela poderia muito bem não estar. Tudo o que eu conseguia pensar era em S/N, em suas mãos, em seus lábios, em como ela me fazia sentir.

— Deita — ordenou S/N, sua voz firme, mas cheia de promessa.

Eu obedeci, meus olhos nunca deixando os dela. Ela se posicionou sobre mim, suas pernas de cada lado do meu corpo. Seus olhos brilhavam com uma intensidade que me deixava sem fôlego.

— Vou te mostrar algo, Amor. Algo que você nunca vai esquecer — ela disse, antes de abaixar-se e capturar meus lábios novamente.

As mãos de S/N se moveram com precisão, cada toque aumentando minha excitação, cada provocação me levando mais perto do limite. Eu podia sentir meu corpo se arquear em busca de mais, meus gemidos sendo abafados pelos beijos dela.

Seus lábios se moveram pelo meu pescoço, descendo pelo meu colo, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro da minha pele. Cada toque, cada beijo, cada mordida, tudo contribuía para aumentar o desejo insuportável que eu sentia.

— Você está perto, não está? — S/N sussurrou, seus olhos fixos nos meus, vendo a resposta na profundidade do meu olhar.

— Sim — consegui murmurar, minha voz trêmula.

— Então me diga, Flávia, quem é que você quer? — ela provocou, sua voz um sussurro sedutor.

— Gozar pra você — respondi, sem hesitação, minha voz carregada de desejo. Com certeza acharia vergonhoso no dia seguinte a forma que eu estava suplicando para ser fodida.

S/N sorriu, um sorriso predatório, antes de voltar a me beijar com uma intensidade renovada. Suas mãos se moveram mais rápido, mais firmes, provocando-me até o ponto de não retorno. Eu podia sentir o ápice se aproximando, cada toque, cada beijo, cada provocação me levando mais perto.

E então, finalmente, eu cheguei ao meu limite. Meu corpo se arqueou, um gemido escapou dos meus lábios enquanto o prazer me inundava. S/N continuou suas provocações, prolongando cada momento, cada onda de prazer.

Quando finalmente recuperei o fôlego, S/N estava sobre mim, seus olhos brilhando de satisfação.

— Eu te disse, Flávia. Eu sempre vou te levar ao limite — ela sussurrou, antes de me beijar suavemente, um beijo cheio de promessa e desejo.

E, naquele momento, eu soube que ela estava certa.

— Você acha que isso é o fim, Flávia? — ela sussurrou, seu hálito quente contra meu ouvido, enviando arrepios pela minha espinha. — Isso é só o começo.

Suas palavras eram como um desafio, provocando uma faísca dentro de mim. O jogo mudou em um instante, e eu sabia que precisava tomar as rédeas dessa vez. Eu não queria apenas ser provocada; eu queria ser a provocadora. E eu sabia provoca-la como ninguém.

Meus olhos se estreitaram, e um sorriso determinado se formou em meus lábios. Empurrei S/N para o lado, invertendo nossas posições. Agora eu estava sobre ela, e a surpresa em seus olhos me deu uma sensação de poder que nunca havia experimentado antes.

— Agora é a minha vez, S/a — murmurei, minha voz carregada de promessa.

Ela sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo desafiador e cheio de expectativa.

— Mostre o que você pode fazer — ela provocou, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e desejo.

Inclinei-me para beijá-la, mas desta vez, fui eu quem ditou o ritmo. Meus lábios se moveram devagar contra os dela, saboreando cada segundo. Minhas mãos exploravam seu corpo, cada toque uma promessa de prazer.

S/n arqueou as costas, seus gemidos suaves se misturando ao som da nossa respiração pesada. Ela era uma visão de pura beleza e desejo, e eu queria mais, muito mais.

— Você é incrível, sabia? — ela murmurou, sua voz trêmula de prazer. — Mas eu não sou facilmente derrotada.

Suas palavras eram um lembrete de que o jogo estava longe de acabar. Ela me puxou para mais perto, seus lábios encontrando os meus em um beijo voraz. Mas eu não estava disposta a desistir do controle tão facilmente.

Eu desci meus lábios pelo seu pescoço, saboreando a sensação de sua pele quente contra a minha. Minhas mãos se moveram com precisão, provocando e explorando cada centímetro do seu corpo.

— Flávia... você é... — ela começou, mas seu gemido cortou suas palavras, uma música doce aos meus ouvidos.

Eu podia sentir o calor crescer entre nós, uma chama que ameaçava consumir tudo. Jade ainda estava dormindo ao nosso lado, e parecia se mover. Mãe S/n me voltou a olhar dentro de seus olhos. E naquele momento, eu tive a sensação de um sentimento totalmente desconhecido por mim.

Coloco meus dedos sobre sua entrada extremamente molhada, fazendo com que nossos gemidos saíssem em sincronia.

Com a velocidade que me permitia entrega-la a mim mesma, fui absorvida por sua concentração em gozar olhando para meu rosto.

E em segundos, eu podia senti-la se derreter em meus dedos, da maneira que eu queria. Sorrio encantada com a cena. Agora ela estava solta na cama, com a mão sobre o rosto.

— Empate, S/n Kriston, empate.

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Ai que pecado gente, mas atire a primeira pedra quem nunca transou do lado de alguém dormindo.

KKKKKKKKKKKKKKKKK

Scr.

Duelo - Flávia Saraiva/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora