Mavie Hale é uma singular jovem adulta da cidade pacata de Aspen, onde seu sonho de ser uma escritora renomada tarda a acontecer pela décima vez em apenas um mês.
Prestes a ser despejada, a única alternativa da jovem era pedir seu emprego de volta e...
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| Aspen, Colorado Às 07h15 - Manhã Terça-feira.
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ㅡ Você ainda não me disse o que eu devo fazer para pagá-lo. ㅡ Comentei assim que passei pela porta da cozinha e notei Travis em frente a janela, perdido em seu próprio pensamento, segurando um daqueles bolinhos saborosos que anda fazendo.
Eu estava pronta para aquela terça-feira de volta ao trabalho, com um bom humor inédito e incrível.
Não foi muito difícil dormir na noite passada, considerando a companhia agradável que estava ao meu lado. Claro que depois do meu comentário nada convencional, Travis riu de mim antes me ajudar. Acabou que precisei de alguns minutos recuperando as forças da minha perna, logo após isso fui puxada para o banheiro.
Finalizamos nossa noite deitados um do lado do outro, até que um belo golden retriever na adolescência se juntou a nós. Foi uma noite tranquila e, consequentemente, quase romântica.
ㅡ Primeiramente, bom dia. ㅡ Ergueu o dedo indicador apontando para mim, o que me fez rir. ㅡ Segundamente, ainda não é a hora de saber.
ㅡ Por quê? ㅡ Me aproximei da mesa com um sorriso de ladinho, buscando pelo café que ele havia posto ali. Ao lado havia uma cesta com os bolinhos, além de pão integral e geleia de morango.
ㅡ Porque são pequenos detalhes que deixam as coisas mais interessantes, Mavie. ㅡ Afirmou, aproximando-se com um sorriso presunçoso. ㅡ Não aguenta esperar? Está tão ansiosa assim para me ter de novo?
Enchi minha boca de bolinhos quando não soube responder sua pergunta, obviamente, retórica. Ao perecer meu ato Travis riu, voltando em direção a janela. Sabia que não precisava dizer, mas parecia que a cada segundo ele ficava mais atraente.
À essa altura ele já estava usando seu uniforme. Uma calça jeans escura, sapatos, uma camisa preta com a logo do Hickory House. Seus olhos estavam brilhando, com a luz do dia atravessando suas íris, ao mesmo tempo que seus cabelos bagunçavam pelo vento que batia nele.
Era impressionante a forma que eu ficava ao vê-lo, não tinha explicação lógica. Travis, basicamente, me hipnotizou. Se eu não tivesse admitido para mim antes, tenho certeza que teria a certeza agora, pelo forma que eu observava descaradamente como se nada ao meu redor importasse.
Travis era uma obra de arte. E eu era a primeira admiradora.
ㅡ Por que tá me olhando assim? ㅡ Travis sorriu de um jeito sem graça ao me pegar no pulo, erguendo sua mão para esfregar a nuca. Notei rapidamente suas bochechas ficarem vermelhas.
ㅡ Você é absurdamente lindo. ㅡ Soltei o copo em cima da mesa, me aproximando dele em passos rápidos, ignorando as batidas frenéticas do meu coração apaixonado. ㅡ O que eu fiz para tê-lo na minha casa?
