rivalidades - rodrigo mora.

𝟬𝟱.

𝗿𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝗼 𝗺𝗼𝗿𝗮 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄.

ela entra na minha casa e parece estar no paraíso. faço-lhe uma visita guiada. e ela entra na casa de banho de cima. eu tomo um banho, na de baixo. o chico liga-me e eu atendo a chamada, antes de entrar no banho.

— o que foi, puto, ela está cá. na casa de banho de cima. - digo, a meter em altifalante. suponho que não se ouve nada lá de cima. tiro a camisola e meto para lavar. juntamente com os calções todos transpirados.

— acabaram de foder? - tiro do altifalante. e rezo para que ela não tenha ouvido.

— não chico, acalma-te. só o vou fazer no terceiro ou quarto encontro. se ela quiser, claro. - digo a mexer no cabelo.

— ok puto, isso é tanto tempo. mas se achas que deve esperar, fá-lo. - disse chico. eu concordo e desligo a chamada, tiro os boxers e entro na banheira. e tomo um bom banho.
estou de boxers e calções pretos, de ficar por casa. e com os abdominais ligeiramente molhados. sabe bem, com o calor infernal de portugal, isto sabe demasiado bem. oiço a madalena a gritar o meu nome. não está na cama comigo, mas eu adorei o tom que ela o usou. subi rapidamente as escadas, espero que não se tenha metido em sarilhos. não abro a porta, ela precisa de privacidade.

— estás bem? - perguntei. e ela suspirou. estou demasiado preocupado. quero abrir a porta e abraça-la, mas não está em sarilhos.

— estou, só não tenho o que vestir, a camisola do benfas, está toda suada. - só de pensar que se abrir a porta, vejo-a completamente nua, entro em desespero.

— dá-me um minuto. - digo e vou direito ao meu quarto e procuro uma sweat suficientemente grande para não ver o rabo giro dela.
penso que esta que retirei agora, é suficiente. fecho a gaveta e volto para a porta da casa de banho. — posso abrir a porta? - perguntei.

— já viste uma gaja só de cuecas? - pergunta-me ela. oh, fodasse. só de pensar, estou a sentir-me arrepiado.
suspiro fundo, e digo a mim mesmo para me controlar.

— não. mas posso fechar os olhos. se te sentires mais segura assim. - ela solta um risinho. eu sorri minimamente.

— okay. - ela diz. conto até três, meto as mãos ao olhos, abro a porta, e entrego-lhe a sweat e volto a fechar a porta. eu vi-lhe nua por 2 segundos. suspiro fundo. e engoli em seco. olho para baixo e estou duro como uma pedra. desço as escadas, e fecho-me na casa de banho de baixo.
meto as mãos á cara. fodasse fodasse fodasse. agora não, rodrigo. agora não. não vejo alternativa possível se não bater ponheta a estas horas da tarde. merda. se já estou assim, e só a vi nua por fois segundos, imaginem, quando estiver na porra da cama com ela. não quero pensar mais nisso.

𝗺𝗮𝗱𝗮𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗯𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄.

vejo-me ao espelho, a sweat ficou-me um bocado curta, mas só se vê um bocado das bochechas do rabo. saí da casa de banho de cabelo molhado, o rodrigo tinha um shampo feminino, não sei o porquê, mas serviu-me. desligo a luz do quarto, e rodrigo está sentado no sofá, sorri do piso de cima. desço as escadas com os braços cruzados.
com a sweat preta dele, que cheira maravilhosamente bem. ele larga o telefone assim que me vê. só me consigo focar nos seus abdominais que têm algumas gostas de água. o que torna tudo mais intenso. e pensamentos perversos começam a subir-me até á cabeça.

— obrigada. cheira bem. - sorri para ele. ele sorri novamente.

— e fica-te mesmo bem. é mais uma sweat que vais roubar. - eu esqueci-me totalmente da sweat que ele me deu quando estava a morrar de frio. meto as mãos á cara. — não faz mal. - ele retira as minhas mãos do meu rosto e olha intensamente para mim. eu sorri. — tens fome? - pergunta ele a ir em direção á cozinha.