𝟬𝟲.

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𝗺𝗮𝗱𝗮𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗯𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄.

recupero o fôlego, depois de ele soltar aquelas palavras calorosas, ao meu ouvido. e subo as escadas com ele. quando abro a porta, ele está sem camisola, e com os calções de ficar por casa, suponho. eu retiro os calções que ele me emprestou, para irmos ao centro. á frente dele. ele passa a língua nos lábios enquanto os meus calções descem pela minha perna. dá-me o seu telemóvel desbloqueado. está na galeria. e senta-se na cama, com as mãos apoiadas. tenho a impressora á minha frente. ele olha atentamente para mim. apetece-me sentar-me nele, e gritar o nome dele, a noite inteira. mas ambos sabemos que é demasiado cedo. então deslizo as fotos que ele têm numa pasta, só para ele. sento-me nele. e aponto com o dedo para a foto a olhar para ele. ele mete uma mão na minha anca e sorri ao ver a foto.

é uma boa escolha. - ele sorri, a retirar a mão da minha anca e eu levanto-me, indo em direção á impressora. e aquilo começa a imprimir. o rodrigo está mesmo giro nesta foto, no elevador, uma foto no espelho a fazer um '✌🏼' com as mãos e a meter a língua de fora, com um conjunto da nike cizento. me amarro. finalmente a foto saí, agarro na tesoura e começo a recortar á medida da camisola. e meto fita cola.
volto a vesti-la. mas com ele a olhar.
morde o lábio suavemente e eu riu-me. ele riu-se também com o resultado da camisola.

desculpa, isto está incrível. - pego no meu telemóvel e tiro uma foto no espelho com ele. a fazer a mesma pose do que na foto. e mando para a maria. ela curte a mensagem no segundo a seguir. e eu volto a virar-me para o rodrigo. vais levar-me a casa, ou posso dormir aqui? - perguntei e ele desvia o cabelo da minha tatuagem.

o que preferes, miúda gira? - susurrei. ela solta um risinho.

eu prefiro dormir aqui, miúdo virgem. - passo a língua nos meus lábios. ele sorri, beijando-me a bochecha. quero provar os seus lábios, e muito mais do que isso.

eu quero ver, quando perder a minha virgindade contigo, do que me vais chamar? - ele diz a deitar-se na cama, eu deito-me com ele. ele faz-me festas debaixo da sweat. eu sorri.

também não pensei nisso, miúdo virgem. - digo e ele ri-se, a continuar a acariciar-me as costas, levemente.

é algo que devias começar a pensar daqui a uns dias, miúda gira. - ele beija-me a testa. aconchego-me nele. e ele a mim. e ele fica a olhar para mim. miúda gira. - ele chama.

diz-me, miúdo virgem. - digo, aconchegada a ele, e ele a continuar a acariciar-me as costas, delicadamente.

qual é a tua flor favorita? - ele perguntou. eu olho para as horas e para ele. que está com um sorriso esboçado no rosto. eu franzi a testa.

porque é que me estás a perguntar isso à uma e meia da manhã? - perguntei, exausta. voltando a deitar-me no seu peito.

não sei, mas quero saber. - ele diz, a acariciar-me agora, a cabeça. eu sorri.

tulipas. - sorri novamente.

okay, anotado. - ele solta um risinho e apaga a luz do candeeiro. voltando a aconchegar-se.

conchinha? estou meio dorida das costas. - perguntei e ele sorriu.

és é muita esperta. - eu sorri a virar-lhe costas, e ele aproximou o meu corpo do dele, agora sim. estou
mega confortável. boa noite, miúda gira. - ele beija-me a cabeça.

boa noite, miúdo virgem. - sorri, a remexer a anca. e adormecemos no segundo a seguir, estavamos cansadísssimos.

𝗿𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝗼 𝗺𝗼𝗿𝗮 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄.

𝗥𝗜𝗩𝗔𝗟𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘𝗦 , 𝘳𝘰𝘥𝘳𝘪𝘨𝘰 𝘮𝘰𝘳𝘢.Onde histórias criam vida. Descubra agora