capítulo 1

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Os primeiros dias em Paris passaram como um borrão de intensidade e foco

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Os primeiros dias em Paris passaram como um borrão de intensidade e foco. A rotina de treinamento, implacável, era entrecortada por breves momentos de descontração que, apesar de raros, traziam um alívio necessário para as atletas. Nos ginásios e nas quadras, a cidade luz testemunhava o esforço imenso de quem estava prestes a lutar pelos seus sonhos.

No ginásio de treinamento da ginástica, Rebeca Andrade ajustava a fita ao redor do tornozelo enquanto Flávia, Lorrane e Júlia, ensaiavam novos movimentos. Era mais um dia de treino árduo, mas a pressão, ao invés de desanimar, parecia fortalecer o espírito do time.

— Gente, precisamos de uma pausa, pelo amor de Deus! Eu tô falecendo! - Exclamou Flavinha, jogando-se no chão com um suspiro exagerado.

— Concordo! - Rebeca respondeu, rindo. — Que tal dançarmos um pouco? Preciso liberar essa tensão.

— Boa ideia! - Disse Lorrane, já pegando o celular para colocar música. — Que tal um funk?

Assim que a música começou a tocar, o quarteto se levantou, sentindo o ritmo contagiante. Rebeca, com a leveza de quem domina o corpo como poucos, começou a dançar, seguindo o ritmo com movimentos fluidos e precisos. Lorrane, Flávia e Júlia a acompanharam, rindo e se divertindo enquanto dançavam.

— Isso aqui é melhor que qualquer aquecimento! - Brincou Rebeca, virando-se para as amigas.

— E muito mais divertido! - Completou Júlia, balançando os ombros ao som da batida.

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Enquanto isso, no ginásio de vôlei, Ellaria Martinelli também aproveitava os intervalos dos treinos para descontrair. Carol, sua companheira de time e mentora, estava do outro lado da quadra, ajustando os joelhetes. Ellaria, sempre brincalhona, não perdeu a oportunidade.

— Ei, Carol! Vem cá! - Chamou a mais nova, com um sorriso travesso.

— O que foi agora, praga? - Carolana perguntou, aproximando-se desconfiada.

— Só vem! - Insistiu, pegando-a pela cintura e começando a girá-la no ar, e depois sambando.

— O que você está fazendo, sua doida? - Carol riu, tentando manter o equilíbrio enquanto girava.

— Samba, ué! Estamos em Paris, mas nosso coração ainda bate no ritmo do Brasil! - Respondeu, rindo enquanto continuava a girar Carolana.

— Cê vai me deixar cair, brasileira da shopee! - Gritou Ana Carolina, brincando com o fato de Ellaria na verdade ser italiana, não brasileira.

Gabi, que observava a cena de perto, não pôde deixar de rir da fala da central e brincar com as duas.

— Cuidado, Ellaria! Daqui a pouco a esposa da Carol vai ficar com ciúmes, e aí quero ver você se explicar!

Golden Hearts (Rebeca Andrade)Onde histórias criam vida. Descubra agora