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JADE BARBOSA
Ficamos conversando com as meninas do futebol por bastante tempo.Elas eram legais, mas disseram que teriam que voltar já que amanhã teria o segundo jogo amanhã contra o Japão.
Sinceramente, não queria que a Geo fosse embora. Estava gostando de ficar assim com ela.
Já havíamos saído do estádio e estávamos em uma área calma da Vila Olímpica, para podermos conversar melhor.
Porém acabou que eu e Geo nos afastamos para ter uma conversa mais "íntima".
- Mas você está nervosa? - Perguntei, me referindo ao jogo de amanhã.
- Um pouco - Suspirou, colocando as mãos no bolso da calça - Estou tentando não surtar com tudo o que está acontecendo.
- Como assim? - Perguntei confusa.
- As garotas não gostam de mim - Diz meio triste - Sempre ficam com piadinhas e falam mau de mim pelas costas.
Abrir a boca incrédula.
- Mas isso não faz sentido - Resmunguei - Você não fez nada a elas.
- Meu gol contra fez - Bufou, percebi que essa assunto ainda feria muito ela, então eu segurei sua mão.
- Geo, olha para mim - Segurei seu rosto com as duas mãos - Esquece o passado, se continuar revivendo isso você nunca vai conseguir seguir em frente.
- É difícil - Respirou fundo - Parece que a minha vida desmoronou depois disso.
- Porque você deixou que ficasse assim - Falei firme - Você está indo tão bem Geo, está se recuperando, não deixe que o passado te afunde de novo.
- Tá bom - Assentiu, quase sussurrando.
- Confio em você e sabe o que acho? - Escondi um sorriso, ela balançou a cabeça negativamente.
- Que amanhã você vai entrar naquele jogo, e vai fazer um golaço! - Dei umas batidas no seu ombro - E vai ser de bicicleta!
Ela gargalha, fico encantada ao constar em como seu sorriso era lindo demais.
- Meio difícil ser de bicicleta mas vou dá o meu melhor - Disse risonha.
- Eu quero que o gol seja para mim - Pedi de brincadeira, mas ela fica séria.
- Dedicaria todos a você - Tirou meu fôlego com aquela fala.
De repente a sensação de ontem vem com força. Apenas dei um sorriso sem graça.
Ela me olhava com tanta atenção e admiração, como se eu fosse uma obra de arte exposta no museu.
Um vento gelado atravessa sobre nós, sinto um arrepio cortando e cubro meus braços imediatamente.
Não deveria está usando uma camisa de alça. Agora me arrependo amargamente.
Mas o frio passa quando sinto algo quente sobre meus ombros. Olhei e era o casaco da Geo.
- Não precisa - Tentei tirar, não queria que ela sentisse frio por minha causa. Porém ela impede.
- Aceite por favor - Pediu.
- Você vai sentir frio - Falei culpada, mesmo assim abraçando o casaco quente.
- Não me importo Jade - Sorriu melancólica. Torci os lábios com sua teimosia, mas decidi aceitar.
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𝐎 𝐂𝐀𝐎𝐒 𝐃𝐎 𝐍𝐎𝐕𝐄 • 𝐉𝐀𝐃𝐄 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀
RomanceCaos; s.m 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑚 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑢𝑠𝑎𝑜 𝑒 𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙𝑖𝑏𝑟𝑖𝑜; LIVRO 2 - ATLETAS GINÁSTICA ARTÍSTICA Jogos olímpicos Paris || Jade Barbosa × OC Fem || Lésbico