***Disclaimer: A descrição a seguir é uma peça de ficção criada para fins de entretenimento e não deve ser interpretada como um guia para comportamentos inapropriados.**
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A volta da Tailandia
Quando cheguei à casa de Fernanda e Chloé, Charlotte me recebeu com os olhos inchados e um abraço apertado que quase me sufocou. Ela me afogou em seus braços, e por um instante, senti que estava de volta no tempo, nos braços de Pich. Mas essa sensação de conforto era agridoce, pois me lembrava da ausência que ainda me consumia.
Sentadas no sofá, Charlotte me olhou com uma mistura de raiva e tristeza. "Por que me deixou sozinha, P'Fah? Eu estava preocupada com você." Sua voz era um sussurro, mas carregava a força de um furacão.
Respirei fundo e comecei a falar. Contei-lhe sobre minha viagem à Tailândia, sobre o encontro com a mãe de Pich e sobre o peso que a perda de minha esposa ainda carregava em meu coração. As palavras fluíam como um rio, levando comigo todos os meus sentimentos. A cada frase que eu pronunciava, sentia um nó se formando em minha garganta, como se estivesse revivendo cada momento doloroso.
Charlotte ouvia em silêncio, seus olhos fixos nos meus. Vi neles a mesma dor que eu sentia, a mesma saudade que me consumia. E naquele momento, percebi que não estávamos sozinhas nessa jornada. Estávamos juntas, duas almas feridas buscando consolo uma na outra.
"Eu não queria te preocupar, Charlotte," confessei, minha voz falhando. "Mas eu precisava disso. Precisava me conectar com o passado para poder seguir em frente."
Ela se aproximou e deitou sua cabeça em meu ombro. "Eu entendo, P'Fah. Eu entendo." Seus braços me envolveram em um abraço apertado, e por um momento, o mundo ao nosso redor desapareceu. Estávamos apenas nós duas, conectadas por um laço invisível, forte e inquebrável.
...
Um mes se passou Charlotte e eu estavamos mais proximas...
Naquela noite, o ar estava carregado de uma energia eletrizante. Estávamos em uma balada em Toronto, comemorando o último show da minha turnê no Canadá. O lugar estava lotado, com luzes piscando no ritmo da música, criando um ambiente caótico e hipnotizante. Charlotte e eu estávamos dançando, nossos corpos quase se fundindo à medida que a música nos envolvia.
Eu sentia a atração crescente entre nós, algo que havia se desenvolvido lentamente ao longo dos últimos meses. Mesmo assim, tentei manter o controle, não permitindo que esses sentimentos me dominassem. Em certo momento, inclinei-me ao ouvido de Charlotte, a música abafando qualquer outro som. e disse: "Vou pegar algo para beber," murmurei. Ela assentiu e me lançou um sorriso antes de continuar dançando.
No bar, consegui uma visão clara dela. Charlotte parecia estar em seu próprio mundo, movendo-se com uma graça natural e hipnótica. Mas então, notei uma mulher se aproximando dela. Inicialmente, não dei muita atenção, mas logo percebi a crescente tensão. Charlotte começou a se afastar, claramente desconfortável, enquanto a mulher insistia em se aproximar.
A tensão no meu peito aumentou. Sem pensar duas vezes, fui em direção a elas, esbarrando em várias pessoas no caminho. Quando cheguei, a mulher levantou a voz, quase gritando: "Saia da frente, essa é minha namorada!"
Olhei diretamente para ela, sem hesitar. "Claro que não. Esta é a minha namorada," declarei com firmeza, surpresa estampada no meu rosto.
Senti Charlotte se aproximar por trás, suas mãos tocando meu braço, como se me pedisse para irmos embora. Mas antes que eu pudesse reagir, a mulher tentou segurar Charlotte novamente. Algo dentro de mim estalou. Em um movimento rápido, puxei Charlotte pela cintura, colando seu corpo ao meu. A surpresa dela se transformou em aceitação quando nos encontramos, seus olhos arregalados antes de se fecharem ao sentir meus lábios nos dela.
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Englot - De repente casadas
FanfictionDe Repente Casadas No mundo onde os contratos ditam os destinos e as alianças são forjadas por conveniência, o amor surge nos lugares mais improváveis. "De Repente Casadas" nos leva à vida de Engfa Waraha, uma DJ tailandesa que vive no Brasil, e Cha...