Jogos Quase Mortais

Prólogo | Um cidadão injustiçado

Notas do autor:

Aviso: Abandone o seu cérebro ao ler este livro, pois o autor abandonou o seu quando estava escrevendo.

O conteúdo pode ser bem gore, mas ao mesmo tempo é completamente voltado para comédia. O único objetivo do autor é se divertir escrevendo e talvez, divertir você leitor(a).

As atualizações não serão frequentes, pois essa não é de longe minha obra principal, é apenas um descanso para mim.

Espero que se divirta, e tenha muito medo. Críticas construtivas serão muito bem recebidas.

Boa leitura!

(...)

Holiday City, novembro de 2002, hospital psiquiátrico d'Monique.

Em uma sala de aparência simples, um jovem de aparência mediana, com cabelos castanhos cacheados, olhos pretos e rosto limpo, sentava-se em frente a uma janela de onde os calorosos raios do pôr do sol atravessavam.

Ele vestia um macacão de peça única, com um número 03 estampado em seu peito.

Nos corredores do hospital, uma enfermeira vestida em roupas rosadas, passava pela porta entreaberta da sala onde o jovem se encontrava, e pousando seus olhos sobre a figura pensativa, abriu a porta e entrou dizendo:

-Steve, como tem se sentido?

Interrompido por suas palavras, o jovem de olhos profundos e melancólicos, olhando para a enfermeira respondeu:

-Como eu deveria estar me sentindo? Quantas vezes eu tenho que dizer? Eu não estou louco, me deixem sair daqui.

Soltando um suspiro desamparada, a enfermeira pegou um prontuário que apresentava as informações do paciente.

(...)

Identificação: Paciente 03.

Nome: Steve Hommer.

Idade: 19 anos.

Diagnóstico: Esquizofrenia com delírios graves e transtorno de dupla personalidade.

Grau de perigo: Baixo (O paciente até agora não demonstrou sinais de agressividade).

Observações: Não acredite em nada do que ele diz. Suas personalidades sofrem de delírios diferentes. Uma acredita firmemente que é uma pessoa comum, a outra é imprevisível.

(...)

Largado o prontuário, a enfermeira soltou mais um suspiro desamparada, olhando para Steve e falando em tom persuasivo:

-Bem, você está certo Steve, você não está louco.

Ouvindo as palavras da enfermeira, Steve não poderia senão se irritar em seu coração.

Já faz 4 anos que ele está preso aqui sem motivo. Só porque às vezes gosto de brincar de role play, não significa que sou louco!

Mas não importa o que ele diga para as enfermeiras, elas sempre respondem nesse tom como se estivessem persuadindo uma criança. Bem, pelo menos o diretor e as enfermeiras às vezes me acompanham para brincar, senão eu morreria de tédio por aqui.

Bem quando Steve estava prestes a tentar mais uma de suas tentativas frustradas de sair de persuadi-la, a enfermeira, olhando para a janela em suas costas, passou a tremer de forma não natural, enquanto arregalava os olhos em descrença.

Vendo aquilo, Steve apressadamente falou, enquanto ignorava a escuridão que caía sobre a sala:

-Ei, não precisa ficar com medo, eu confesso que estou um pouco irritado, mas eu não fiz nada pra você...