P.O.V FelixEu estou rolando de um lado para o outro na minha cama, consigo sentir a luz dos primeiros raios de sol entrar no meu quarto e eu tento puxar a coberta para cima, tentando cobrir todo o meu rosto, mas não é como se tivesse muita escolha e eu parecia fraco demais. Parece que tem algo me sufocando, como se alguma coisa fosse dar errado, se passaram três dias desde aquele jeito estranho que Hyunjin agiu e desde então, não comentamos mais sobre aquilo e ele parecia me evitar de certo modo, acho que eu estou sentindo na pele o que eu fiz com ele no começo, mas não é isso que me incomoda e algo estranho... sei lá, eu não consigo explicar direito.
— Bowie, pare de andar em cima de mim.
resmunguei, colocando-o no chão. — Eu já não estou conseguindo dormir e com você assim não me ajuda em nada.Puxei minha coberta mais uma vez, cobrindo praticamente todo o meu rosto e um vento frio entrou pela fresta da janela aberta, o que me fez resmungar mais uma vez. Olha como o teto é bonito, ele parece mais entediante agora que eu o encaro a minutos, insônia é foda. Encarei o relógio ao canto da minha cama e vi que ainda era cinco da manhã, não acredito que estou assim uma hora dessa, era para mim estar dormindo.
Porém, antes de eu voltar a resmungar por não estar conseguindo dormir alguém bate na porta.— Mas que porra! São cinco da manhã, quem quer falar comigo CINCO DA MANHÃ? — gemi, não querendo sair da minha cama.
Me arrastei para o lado de fora e abri a porta do meu quarto, cocei meus olhos e vi a casa toda escura e as portas todas fechadas. Encarei as escadas sem ânimo, será que eu posso deixar a
pessoa bater no lado de fora até desistir da ideia? Claro que você não pode! Novamente bateram na porta e eu resmunguei, descendo a escada e caminhei até a porta de casa, destrancando-a.— Quem é? O que queres? São cinco da manhã, não poderia vir mais tarde? — disse logo que abri a porta.
— Me desculpe, eu estou perdido.
Encarei aquela figura masculina na minha frente e eu franzi o cenho, eu nunca vi esse cara na minha vida e pelo jeito que ele fala, dá para se ter uma ideia que ele não é daqui.
— Quem é você?
— Yeonjun. — ele murmurou.
— Seu nome é coreano? — era para ser uma pergunta só para mim, mas saiu mais alto do que eu desejava e ele riu, no mesmo instante senti minhas bochechas queimarem. — Me desculpa, eu não estava pensando direito, deve
ser falta de educação.— Não, está tudo bem. — ele negou com a cabeça, abrindo um sorriso.
Balancei a cabeça, olhando-o ainda com um ponto de interrogação.
— Você me disse que está perdido..
— Ah, sim, eu disse. Eu estou conhecendo as cidades do Norte do país e acabei encontrando essa daqui, ela é bem confusa. — ele riu e eu concordei.
— Precisa de prática. — murmurei. — Como posso ajudá-lo?
— Você tem um copo d'água e um bom senso de direção?
— Eu posso ir pegar se...
— Felix? — dei um sobressalto ao escutar a voz de
Hyunjin atrás de mim.O rapaz abriu um sorriso e olhou para Hyunjin e, assim como ele, também olhei para trás tentando entender o que Hyunjin faz aqui, SÃO CINCO DA MANHÃ, era para todos estarem dormindo!
— A gente fez muito barulho? Não era minha intenção lhe acordar, ele só quer um copo d'água e também uma ajuda para entender a cidade. —murmurei. — Pode voltar a dormir.
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𝗽𝘀𝘆𝗰𝗵𝗼 >hyunlix
عاطفيةHyunjin é finalmente solto da prisão e agora poderá viver livremente, como um cidadão do bem. Porém, o outro lado da moeda sabe muito bem como Hyunjin age e como ele é bem pior do que esse rostinho propõe. Ele é levado para uma cidadezinha pacata, e...