𝗽𝘀𝘆𝗰𝗵𝗼 >hyunlix

22| Call to london

P.O.V Felix

Depois de todo aquele acontecimento com aquele cara que me pediu apenas um copo d'água, voltamos a dormir mas não me deram muito tempo, pois logo depois eu fui obrigado a acordar. Na verdade, depois que isso aconteceu, eu consegui dormir mais tranquilo e não tinha nenhum peso sobre mim, mas fui acordado pela minha mãe implorando o café. Depois que eu preparei e enquanto comíamos, Hyunjin desceu as escadas e deu um bom dia para mim e para a minha mãe e ele parecia outro homem, mas não comentamos sobre o que havia ocorrido mais cedo.

Agora são por volta das 16 horas e eu vou para a cidade vizinha para ajudar a tia Leslie com a feira, ela quer vender suas tortas e outros doces e hoje é um bom dia para vender.

— Felix, acorda pra vida e enfia esse negócio no porta-malas, mas faz com cuidado a senhora
Han lhe mataria se você quebrar esse troço. —
Jisung bateu sua mão contra a minha nuca acordando-me dos meus pensamentos.

Ele jogou aqueles negócios que segurava em meus braços e eu devo admitir uma coisa, isso é pesado para um caralho e é óbvio que sobrou para mim, como sempre sobra.

— Por que só eu? Me ajuda!

— Tenho que me manter bem para quando chegarmos lá, minhas energias não podem ser gastas agora.

— Você nem vai fazer nada Han, tu vai chegar lá e vai ficar parecendo mais uma formiga procurando por doce do que uma ajudante.
Quer enganar quem?

— Você, quero dizer, ninguém. — ele bufou e me empurrou em direção do carro. — Só faça o que
eu lhe pedi, pare de me encher de perguntas.

Bufei, ajeitando-me para colocar as coisas que Jisung me "pediu" para colocar com delicadeza no carro. Só estou aqui porque a tia Leslie pediu ajuda, não era para mim estar fazendo as coisas do senhor folgado.

— O Hyunjin vai com a gente?

— Acho que sim, ele parece adorar ir para a cidade, pois tem rede de internet.

— Aiai, essas pessoas de cidade grande são tão estranhas. — ele riu, se encostando no meu carro.

Olhei para a porta da casa de Leslie que está aberta e pude escutar algumas vozes abafadas saindo de lá. — Como está sendo a convivência de vocês dois? Faz tempo que eu não vou lá lhe encher o saco.

— Está indo normalmente, não tenho nada para acrescentar. Satisfeito? — murmurei, fechando o porta-malas. Também me encostando no meu carro

— Para ser sincero não, o Hyunjin é um puta gostoso e eu não consigo pensar em alguém que consiga fingir que não sente atração por ele, mas ai eu me lembro que estou falando com você e que faz décadas que você não coloca a minhoca pra funcionar.

— Pelo amor de Deus, que analogia horrível
Jisung. Você falhou miseravelmente agora.

— Shiu, eu nem terminei de falar. — colocou o seu dedo em frente aos meus lábios. — Então, a gente pode acreditar que vocês dois não fizeram nada, mas o Hyunjin não parece alguém que deixa passar assim.

O olhei, ainda tentando digerir aquele "coloca a minhoca pra funcionar".

— Para ser bem sincero...

— Ah calma, — ele soltou uma lufada de ar e me olhou com um sorriso — vai, agora eu estou preparado, me diga tudo o que aconteceu.

— Nada demais. — disse com desdém.

— Não me faça ir ate Hyunjin e, eu sei que não estamos íntimos o suficiente para conversarmos sobre, mas eu acho que ele me contaria.