Era uma manhã de sábado, comum na cidade de São Paulo, que já não tinha mais espaço para incertezas.
Com a rotina apressada dos paulistas, em um fluxo constante de rostos desconhecidos, entre ele estava Amira.
Uma jovem que havia cruzado fronteiras, deixando para trás um mundo de ruínas, em busca de uma nova vida.Amira caminhava pelas ruas, encantada pelas vitrines que refletiam um mundo, que até então, não pertencia a ela.
Em casa esquina, se deparava com outros como ela: rostos marcados pelo cansaço e esperança de algo melhor.
Amira encontrava conforto em pequenos gestos. Um sorriso de um estranho, um copo de chá oferecido por uma senhora na praça.
Ao andar mais pelas ruas de São Paulo, se juntou a um grupo de pessoas, ao redor de uma fogueira.
Ali naquele círculo desconhecido, ela percebeu que não estava sozinha. Sem medo do amanhã, fechou os olhos, e pela primeira vez em muito tempo, conseguiu sonhar novamente.
Essa é a história de uma refugiada, que assim como outros,lutam por uma vida melhor.
O lar que muitos deles querem , ou a nova vida,não é apenas físico, mas também mental.É preciso ter um povo mais empático e um governo aberto para receber esse tipo de pessoas.
Ajudas como lares temporários e curso de idioma.
Todos temos direitos a uma boa qualidade de vida e oportunidades.