Eu sou Bella

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Nunca me achei bonita, apesar de todo mundo dizer o contrário. Sempre fui tímida por causa disso, e me escondia do mundo por achar que todos aoeu redor eram melhores do que eu.
Eu tinha 20 anos quando aconteceu.
Tenho um irmão gêmeo cinco minutos mais velho que eu. Ele sim é bonito. Alto, atlético, de cabelos pretos e lisos, peitoral musculoso, abdome de salivar e pernas fortes. O nome dele é Daniel, mas a gente sempre chamou de Dan.
O Dan começou a namorar com 14 anos e, desde então, nunca ficou sozinho. Ele é muito gato e tem uma lábia fodida. Deve ter namorado mais de vinte garotas, sem contar as que ele comeu uma vez só pra dizer que pegou.
Até uma ex-amiga minha ele traçou. Digo ex porque ela só se aproximou de mim pwa chegar nele. Ela se chamava Pâmela. Era colega de colégio. Eu tinha 16 anos. Ela fingiu ser minha melhor amiga, conheceu ele e foi isso.
Um dia eu vi os dois no fundo de uma sala de aula vazia. O Dan estava sentado na carteira e a Pâmela estava inclinada no colo dele, fazendo um boquete.
Eu vi aquilo e dei graças a Deus que o Dan não me viu.
Minha amizade durou até aquele dia.
Minha sorte era diferente. O mais perto que cheguei de namorar foi qua do um garoto foi abrigado a fazer um trabalho comigo, no último ano do colégio. Foi sorteio. Ele não era feio e nem bonito. Fomos na biblioteca. O lugar era famoso pela pegações e pelas manchas de esperma no chão. Eu ouvia as meninas da sala dizerem que bateram punheta pra um ou pra outro menino na biblioteca, e era comum meu tênis escorregar debaixo das mesas de lá.
Enfim, o menino me olhou diferente naquele dia. Talvez quisesse me namorar, mas quando lembrei que ele podia estar querendo aoenas uma punheta, me afastei.
Acabou assim.
Sou alta e magra, tenho cabelos lisos, escuros, sem nada muito atraente. Acho minha bunda normal, mas sempre pego algum garoto olhando pra ela descaradamente. Morro de vergonha!
Moro com meus pais. Minha mãe é alegre e esportiva, bem cuidada e engravidou com 18 anos. Então ela é jovem. Tem cabelos castanhos e ondulados, mas sempre t8ngudos de loiro. Meu pai tem 40 anos e é lindo. Só não é mais bonito que meu irmão gêmeo.
Em casa temos três quartos, um do lado do outro. O meu é o do meio.
Ele sempre foi decorado com bichinhos, bonecas, unicórnios e outras infantilidades. Mas quando eu fiz 20 anos, me cansei daquilo e pedi para tirar tudo. Meu pai fez a reforma geral no quarto para ele virar um ambiente de uma moça de 20 anos.
O quarto do Dan, por exemplo, tinha até cama de casal, e eu sabia que ele já tinha levado várias garotas lá pea transar.
O meu precisava sair dos 11 anos.
Tinha armários dos dois lados no quarto. Era velhos, e meu pai tirou eles. Aconteceu que atrás dos armários a gente descobriu portas que eram usadas para ligar os três quartos, pelo dono anterior. Então, havia uma porta para o quarto do Dan e outra para o quarto dos meus pais. Eram portas antigas e trancadas. Meu pai nem sabia onde estavam as chaves. Mas aquilo não foi tão grave. Deixamos elas ali e tudo bem.
Depois de uns dias de reforma, meu quarto podia ser chamado de quarto de mulher. Mais sério e menos cor de rosa.
Minha mãe até brincou.
- Já pode trazer seu namoradinho pra conhecer, Bella.
Todo mundo riu, menos eu. Eu não tinha namorado, e aquilo me incomodava cada vez mais.
Mas eu tinha um quarto novo, e aquilo me preenchia. Eu nunca fui de ficar remoendo tristeza. Levo a vida numa boa.
Naquele dia, fui até deitar mais cedo para curtir o quarto reformado. Dormi bem e confortável.
Acordei no meio da noite. Estava escuro. Só a luz do relógio digital ilumimava um pouco o ambiente.
Demorei um instante até perceber o que tinha me acordado.
Ouvi alguém gemendo. Parecia uma criança chorando, no começo, mas logo despertei de vez e percebi que era gemido mesmo, de mulher.
Parecia a voz da minha mãe, mas não reconheci logo.
A gente nunca imagina que nossas mães fazem isso.
Os gemidos continuaram durante minutos, e eu percebi outro som ao fundo: era a cama balançando.
De vez em quando ela falava uma palavra, e meu pai respondia. Ouvi um tapa.
Será que eles estavam brigando? Será que ela estava sofrendo violência doméstica.
Eu sei. Era mais provável que fosse sexo mesmo, mas do nada fiquei com medo. E se fosse violência?
E se eu nunca tivesse ouvido aquilo por causa dos armários pesados?
Agora tinha apenas uma porta separando os quartos.
Não me aguentei. Levantei sem fazer barulho e andei na ponta dos pés. Fui até a porta e encostei o ouvido nela.
O som claro do sexo me preencheu. Minha mãe gemia sem parar, e ouvi um tapa estalado, com certeza na bunda dela.
Eu sei que foi errado invadir a intimidade deles assim, mas eu me mordia de curiosidade.
Vi a luz passando pela fechadura. Não resisti. Me ajoelhei no piso e espiei por ela.
Vi tudo. Vi com clareza.
A televisão sem som estava ligada em algum canal de sacanagem. Minha mãe estava de quatro na cama, virara para a TV, e meu pai atrás dela fazia movimentos fortes, estocando ela por trás, pegando a cintura dela com força. Ele comia ela e assistia a televisão ao mesmo tempo. Minha mãe gemia de olhos fechados, os cotovelos apoiados na cama e o quadril empinado. Os pwitos grandes dela balançavam pra frente e pra trás enquanto ela recebia bombadas intensas.
Vi o abdome musculoso do meu pai brilhando de suor. Quando ele tirava o pau de dentro da buceta da minha mãe, eu conseguia ver um pedaço dele, mas era muito rápido. A bunda da minha mãe chacoalhava. De vez em quando, ela tomava um tapa estalado na tatuagem de flor que tinha do lado. Gemia igual uma menininha.
Não consegui parar de espiar pela Fechadura. Aquilo me excitava, e eu não era de ficar asisstindo pornô na internet. Era novo pra mim.
Não sei quanto tempo durou. Só sei que meu pai gemeu de repente e puxou minha mãe pelo pescoço. Fez ela se levantar e sentar no colo dele, rebolando. Ele a abraçou por trás e estremeceu. Ambos se arranhavam e gemiam. Foi intenso, e terminou rápido.
Eles pararam ofegantes. Entendi que meu pai tinha gozado.
Eu me afastei da porta com medo. Um medo terrível de que me descobrissem ali, e voltei para a minha cama tentando ser o mais silenciosa possível.
Deitei e me cobri com o lençol. Fazia calor. Eu estava quente. Não fiquei chocada com o que vi, afinal meus pais se amavam. Pelo contrário, eu achei lindo ver eles se amando daquele jeito.
A imagem deles fazendo sexo ficou gravada na minha mente. Os corpos nus se chocando, famintos, molhados de suor, mexeu comigo.
Instintivamente desci a mão até o meio das pernas, por dentro da calcinha, e senti que estava molhada. Meus dedos me deram prazer, e eu me masturbei.
Gozei rápido.
Dormi com uma sensação gostosa de que eu definitivamente não era mais uma criança.
E ainda havia outra fechadura...

A Fechadura IndiscretaOnde histórias criam vida. Descubra agora