Sukuna não era perfeito, mas sua vida também não era lá essas coisas, sua mãe era uma prostituta e seu pai um alcoólatra viciado em jogos e foi assim que o garoto foi criado no subúrbio do Japão, aprendeu a sobreviver desde criança onde sabia que pra comer deveria roubar, uma vez roubava algo pequeno, um pão, leite, miojo, as pessoas nem sequer percebiam era imperceptível talvez porque o garoto era bonito ou muito educado, depois começou a roubar por prazer, gostava de coisas caras relógios, celulares da moda, roupas de grife e assim ia.
- Amor? - Uraume chegava mais perto enquanto gemia e encostava no mais velho.
Era um jovem rico que Sukuna havia encontrado em uma festa e já estava namorando há alguns meses.
- O que? -Sukuna disse ríspido enquanto agarrava ao rosto de Uraume.
- Precisa mesmo ir roubar isso? Você não precisa mais já te disse...eu tenho direito largue essa vida, vamos viajar, faço meus pais pagarem...
Sukuna levantou enquanto dava um tapa na bunda de Uraume que ria baixo.
- Já te disse, Itadori arrumou um bom local, não tem muita polícia, esse dinheiro já é meu, quanto mais cedo eu pegar vamos poder viajar o mundo todo, que tal ein?
Uraume olhou com preocupação mais mesmo assim virou de costas e abraçou Sukuna.
- Só tô dizendo...toma cuidado...
- Eu vou... -Sukuna se virou olhando para Uraume e o dando um beijo.
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- Já tem um tempo que estamos atrás desse bandido, tem certeza que ele virá Itadori? -Gojo se virava enquanto Itadori estava colocando as suas roupas.Gojo era um policial investigativo profissional que estava atrás de Sukuna a alguns meses tentando descobrir quem era o responsável por roubar lojas, clonar cartões e fazer desvios. Há um tempo havia conhecido um jovem que antes também era um ladrão e descobriu que ele tinha um contato com Sukuna, no meio disso tudo eles se ajudaram a montar uma cena falsa para pegar Sukuna e acabaram se apaixonando.
- Sukuna vai ficar com raiva de mim...
- Ei! Não pense no que esse bandido vai achar, Itadori você não está fazendo nada de errado, vem olha pra mim...
Os olhos penetrantes de Gojo chamaram a atenção de Itadori que o abraçou fortemente.
- Como está Megumi?
- Tsk, aquele moleque tá na pior fase que poderia, que bom aliás assim ele não fica no meu caminho e as pessoas não podem o ferir...
Gojo olhava para o relógio pendurado indicando a hora de agir e dando um beijo na testa de Itadori.
- Vamos lá Itadori, se lembra do plano certo?
- Sim...
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**Mais tarde*
- Itadori tem certeza que é aqui onde tá esse dinheiro? Parece mais um lugar abandonado tsk se não tiver nada aqui eu te mato eu juro! -Sukuna.
- Já te falei aqui, é assim mesmo, é pra fingir que não tem nada, os seguranças estão na porta, os fundos não são tão vigiados assim... -Itadori.
- Certo, vamos l-Sukuna.
- Espera! -Itadori.
Quando Sukuna abriu a porta uma fumaça branca forte o cegou e ele caiu para trás quando Gojo entrou em sua frente com uma arma apontando pra sua cabeça.
- Se rende agora e eu não te mato! -Gojo.
- Itadori seu filho da puta! -Sukuna.
Sukuna com os pés empurrou Gojo enquanto tentava engatilhar para fora, Gojo conseguiu pegar sua perna, Sukuna conseguiu alcançar uma das armas em sua bolsa e começou a dar vários tiros para dispersar Gojo, que logo ficou preocupado com a segurança de Itadori e soltou uma das suas pernas.
Sukuna engatinhou para fora e começou a correr ainda com a fumaça em seus olhos e meio sem sentido, quando percebeu que estava sendo seguido por Itadori e deu meia volta.
- Seu filho da puta! -Sukuna o jogou contra a parede o deixando imóvel.
- Você me dedurou desgraçado! A troco do que!?- Desculpa... é só que, você não me entende Sukuna, desculpa!
Sukuna sentiu como um soco na barriga, mais era quente e ardia quando percebeu que Itadori havia enfiado uma faca em sua barriga, a raiva que sentia do garoto o irritava tanto que a única coisa que fez foi atirar em seu braço e sair correndo novamente, os policiais pararam para ajudar Itadori quando escutaram seu grito o que deu um tempo a mais para Sukuna correr, porém o sangue não parava de escorrer e a sua única reação foi entrar em um beco e ficar ali rezando para que não o achassem.
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- Mais uma ligação do seu pai ein? -A amiga de cabelos curtos se estirava na mesa de Megumi enquanto olhava para seu celular.- Ha...eu não vou atender pode deixar tocar...
- Nossa o que ele fez de tão ruim assim?
- Adotou um garoto e sua e irmã e não consegui proteger ela? Que tal?
- Não foi culpa dele Megumi, um dia você vai entender...
- Agora não Maki...
- Já vai?
- Tenho mais o que fazer...
A raiva que sentia por Gojo tinha começado alguns meses, ele e sua irmã Tsumiki começaram a morar no orfanato depois que seu pai foi embora e o policial Gojo que o investigava por alguns delitos acabou descobrindo a localização de Megumi e sua irmã e acabou pegando um apreço pelos irmãos e os adotando.
A vida poderia ser ótima se não fosse por um criminoso atirar em Tsumiki e Gojo não conseguir fazer nada, talvez no fundo Megumi sabia que Gojo também ficou desesperado por causa da gritaria, sangue e o barulho forte do tiro na filha, porém Megumi tornou aquilo um empecilho e se afastando do seu pai após mudar de casa.
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O dia estava úmido, mesmo assim fazia uma chuva forte, depois de sair da faculdade Megumi fez o mesmo caminho que fazia todos os dias para chegar em casa, exceto que pelo excesso de policiais naquela rua resolveu passar por um beco que era do lado de sua casa para cortar caminho. O cheiro de ferro e o líquido vermelho chamaram a atenção do mais novo que percebeu um homem forte e alto no chão ainda vivo gemendo de dor.
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Your fatal love
FanfictionUm criminoso procurado pelo nome de Sukuna se vê entre a vida e a morte quando escapa de um dos maiores policiais, porém acaba achando ajuda em uma rua dando de cara com Fushiguro Megumi que resolve ajudá-lo, uma relação de amor e perigo entre um cr...