Para sempre chorarei

Capítulo um

1

(melhorar isso)

O crepúsculo filtrava uma luz dourada através das cortinas da sofisticada sala de jantar de Eliza. A mesa estava elegantemente posta com toalha de linho branco, talheres de prata reluzentes e uma combinação de pratos e copos de cristal. Eliza, com seu vestido de seda marfim ajustado e cabelo loiro impecavelmente arrumado, estava a postos para receber seus convidados. O ambiente estava carregado de uma sensação de formalidade e um toque de hostilidade disfarçada.

Bianca, recém-saída da adolescência e agora com 18 anos, e Lucas, seu namorado, chegaram pontualmente para o jantar. Eliza os cumprimentou com um sorriso que não alcançava seus olhos. "Que bom que vocês vieram. Senti falta de ter vocês por aqui," disse ela, a voz carregada de uma ironia sutil.

Durante a refeição, a conversa flui de maneira cortês, mas as palavras de Eliza são carregadas de indiretas afiadas. "Bianca, sempre admirei sua determinação em buscar sua própria vida. É uma pena que isso signifique afastar-se das pessoas que se importam com você," ela comentou, olhando para a jovem com um brilho frio nos olhos. "E você, Lucas, é um rapaz interessante. Nunca pensei que você seria a escolha ideal para a minha filha."

Lucas tentava manter a compostura, mas a tensão na sala era palpável. Bianca, embora claramente desconfortável, tentava parecer relaxada, forçando um sorriso que não passava despercebido por Eliza.

Ao final do jantar, Eliza se levantou e dirigiu-se à cozinha, retornando com uma sobremesa elaborada. A torta parecia deliciosa, coberta com uma generosa camada de creme e frutas frescas. "Um presente especial para uma noite especial," Eliza declarou, colocando a sobremesa na mesa.

Bianca e Lucas comeram, inconscientes de que o doce escondia um potente sonífero. Logo, ambos começaram a sentir os efeitos da droga, suas pálpebras se tornando pesadas. Eles tentaram conversar e se apoiar, mas a sonolência tomou conta rapidamente, e logo estavam desmaiados.

Quando despertaram, estavam amarrados em cadeiras, enfrentando um ao outro em uma sala escura e opressiva. Lucas estava amarrado com cordas que o prendiam ao encosto da cadeira, seus braços e pernas imobilizados. Bianca, também amarrada, estava de frente para ele, com uma mordaça firme em sua boca. O desespero estava estampado em seus olhos, enquanto ela tentava gritar em vão.

Eliza entrou na sala, com um facão na mão, os olhos brilhando com um entusiasmo frio. "Bom dia," ela disse, seu tom agradável contrastando com o cenário sombrio. Ela parecia mais confiante do que nunca, e o facão reluzia ameaçadoramente sob a luz fraca.

Ela começou a fazer pequenos cortes no corpo de Lucas, cada movimento sendo meticulosamente calculado. As lâminas da faca cortavam a pele de Lucas com precisão, o sangue escorrendo lentamente, enquanto Bianca observava horrorizada. Seus gritos abafados pela mordaça eram desesperados, mas ineficazes contra a situação. Eliza não desvia o olhar de Bianca, aproveitando o terror em seus olhos como uma fonte de satisfação.

Lucas, com a dor se acumulando e o sangue manchando sua roupa, olhou para Bianca com um olhar cheio de amor e dor. "Eu te amo, Bianca. Nunca vou esquecer você. Lute para ser feliz... por nós," ele disse com uma voz fraca e cheia de emoção, sua última declaração de amor antes do ato final.

Eliza posicionou-se atrás de Lucas, segurando o facão com firmeza. Com um movimento deliberado, ela ergueu a lâmina e, sem hesitação, desceu com um golpe preciso. O som cortante da lâmina atravessando o pescoço de Lucas foi abafado pelos gritos angustiantes de Bianca. A cabeça de Lucas caiu para o lado, enquanto o sangue começava a jorrar e a cena se tornava um quadro macabro e perturbador.