Manchado ( Ele É Meu 1) |• Jikook Vs D.R.M

capítulo 6

Votem e comentem muito ❤️ 🦋

Jungkook  

Quarta-feira ao meio-dia, estou sentado na sala comunal, esperando Jimin chegar. Terminei meu trabalho cedo e tomei um banho. Eu vesti uma camiseta branca simples desta vez, embora eu estivesse tentado a tirá-la. Eu quero sentir seus olhos vagando pelo meu corpo novamente. Imaginando o que ele vai dizer desta vez, eu sorrio com a ideia de eriçar aquelas penas retas dele. Estou meio duro só de pensar nisso. 

Outros presos e mentores do programa começam a se infiltrar. 

Tamborilando meus dedos na mesa, me pego olhando para a porta, esperando que ele chegue. A sala está cheia agora e eu mal posso ouvir meus pensamentos. Verificando o relógio acima da porta, noto que ele está trinta minutos atrasado. 

Talvez ele tenha percebido que não foi feito para isso. 

Desapontado, eu juro que ele não vai fugir de mim tão facilmente. Levantando-me da cadeira, estou prestes a sair quando o vejo entrando correndo. Ele parece exausto e descontrolado, e isso puxa aquele lugar dentro de mim novamente. Quero envolvê-lo e protegê-lo do mundo. O novo guarda o para na porta. Um grunhido deixa minha garganta enquanto ele endireita a gravata borboleta de Jimin e coloca a mão em seu ombro. Ele diz algo e Jimin olha para ele e sorri.

 Eu vou matar aquele filho da puta! 

Eu não suporto ver aquele bastardo viscoso olhar para ele, muito menos tocá-lo. Eu me abaixo de volta na cadeira quando Jimin finalmente se vira na minha direção. Estreitando meus olhos quando ele diminui seus passos, eu absorvo cada centímetro dele. Seus dedos estão brancos enquanto ele aperta sua bolsa contra o peito como um escudo. 

Sentando-se, ele tira papéis da sua bolsa, sem dizer uma palavra. Ele os embaralha sobre a mesa, mantendo os olhos afastados. Aperto o maxilar com tanta força que tenho medo de quebrar um dente. 

— O que ele disse para você?   

Ele finalmente olha para mim, sobrancelhas franzidas.

 — O que?   

 — O que ele disse para você, porra? O guarda filho da puta, o que ele disse? 

Puxando o colarinho, ele se mexe na cadeira, os olhos percorrendo a sala.

 — Ah, ele disse que gostou da minha gravata borboleta. — Eu odeio que ele esteja desconfortável, mas não posso evitar. 

— Ninguém toca em você além de mim. Nem sua gravata borboleta, nem seu ombro, nem um fio de cabelo em sua cabeça. Nenhuma-porra-pode-toca, entendeu? — Seus olhos se arregalam com o meu tom áspero. 

Sua cabeça treme, e sua respiração falha. Um leve rubor começa a correr de seu rosto até o pescoço. Eu quero vê-lo se espalhar por seu corpo quando ele está deitado nu debaixo de mim. 

Sentado, mudo de assunto, cansado de falar sobre o guarda idiota. 

— Então, conte-me sobre este programa de divulgação.   

Ele me encara com um olhar vazio, como se não conseguisse lembrar seu nome, muito menos qualquer coisa sobre o motivo de estar aqui. 

— Uh...   

— Sim continue.   

 — Uh, bem, sim, programa de divulgação, hum sim então... — Ele olha para os papéis sobre a mesa como se esperasse que eles falassem por ele. — Oh sim. Expansão, estou aqui para ajudá-lo a se acostumar com o exterior. Garantirei que você esteja familiarizado com a tecnologia mais recente, tenha uma conta bancária estabelecida e o ajude a encontrar um emprego adequado aos seus talentos. Você tem algum talento que ajudaria uma vez que você fosse liberado? — Ele olha para mim com aquele olhar de olhos arregalados dele e tudo o que eu quero fazer é roubar os papéis da mesa e fodê-lo aqui para todos ver.