𝕍𝕚𝕟𝕥𝕖

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8 de julho

📌 Itália

Parecia que estava sem vê-los há meses, mas na verdade, tinham sido apenas alguns dias, o que me fazia sentir como uma adolescente.

Estava terminando de me arrumar quando ouvi o barulho da porta e alguém entrando no quarto. Não precisava nem me preocupar; eu sabia quem era pelo cheiro do perfume que invadiu o ambiente.

— Charles — olhei para ele e fui correndo abraçá-lo. — Ficamos com saudades.

— Eu também — ele passou a mão no meu cabelo. — Meu Deus, cresceu.

— Sim — sorri, balançando a cabeça.
— E cresceu muito.

— Você está perfeita — ele sorriu, beijou minha testa e fez carinho na minha barriga. — Te amo, bolinha.

— Por que vocês não vieram ontem? Ficaram com medo de viajar à noite?

O Charles havia avisado que não conseguiriam viajar no domingo à noite e só chegariam aqui na segunda-feira de manhã. Fiquei com vergonha de perguntar na hora, mas sou curiosa.

— Estava chovendo muito — ele fez uma careta. — Muita mesmo, então decidimos ficar lá e viajar quando o tempo melhorasse.

— Ah, sim — sorri. — Mas que bom que vocês chegaram aqui.

— Sim, estava com saudades de vocês — Charles fez uma cara triste. — E ainda tenho que voltar para Mônaco na quarta-feira.

— Então, eu queria falar sobre isso — sorri sem graça.

— O que aconteceu? — Charles perguntou, colocando a mala em um canto e tirando o casaco.

— Uma amiga minha está indo para Mônaco — comecei a falar. — Uma amiga do Brasil e eu gostaria de ir lá vê-la.

Conheci essa menina no Brasil porque morávamos na mesma rua. Logo depois, fui embora e perdemos o contato. Mas agora sei que ela está casada com um jogador de futebol e está grávida também. Quando ela mandou mensagem avisando que estava indo para Mônaco passar uns dias, marquei um encontro sem pensar duas vezes.

É bom encontrar alguns amigos, só para lembrar como era a vida antes de tudo mudar.

— Claro, você vai comigo então — Charles sorriu. — Não vou precisar ficar longe de vocês.

— Sim — sorri sem graça.

— Você já sabe o que vai fazer? — ele perguntou, tirando o relógio.

— O que?

— Para a sua amiga, ué — ele sorriu. — Faz um chá da tarde na lancha, assim vocês conseguem ter privacidade.

𝔸𝕟𝕖𝕤𝕥𝕖𝕤𝕚𝕒 ● ℂ𝕙𝕒𝕣𝕝𝕖𝕤 𝕃𝕖𝕔𝕝𝕖𝕣𝕔Onde histórias criam vida. Descubra agora