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Foi estranho ouvir aquilo. O fato de pensarem que eu superei tudo apenas por estar em um relacionamento me deixa confusa, isso é bom ou ruim? Nos meus momentos frágeis o que mais senti foi falta dela, afinal, tinha terminado um relacionamento de dois anos.
Mesmo estando com Sohee, é quase impossível esquecer Im Nayeon. Sinto falta de poder chamá-la de minha.
Depois da conversa com Jihyo que comecei a pensar mais nisso. Pensei em nós.
- Yoo Jeongyeon! Em que mundo você está? Já viu as horas?! - Olho meu relógio de pulso e porra, já são seis e trinta e sete. Como o último pedaço de minha torrada, pego minha mochila e saio de casa.
Caminho rápido para encontrar com Jihyo.
- Desculpa. - Falo ofegante, ela da de ombros e continua parada. - Vem logo Hyo, vamos nos atrasar mais ainda desse jeito.
- Calma, ela já deve estar chegando. - Fala impaciente pelo atraso da outra pessoa.
- Ela quem? - Me viro e vejo Nayeon caminhando com seu sorriso largo no rosto.
- Bom dia! - Jihyo à recebe com um abraço. - Sabia que viria. - As duas começam a conversar enquanto caminhamos, se eu soubesse que ela esperaria Nayeon, teria demorado mais.
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- Bom dia - Sorrio e me aproximo ao vê-la esperando na entrada.
- Bom dia meu amor! - Sorri e me dá um beijo, acena assim que as duas outras se aproximam. - Não sabia que Nayeon também viria com vocês. - Murmuro um "nem eu" segurando a mão dela.
- Ela vai começar a vir. - Jihyo responde seco, mesmo que não diga nada é nítido que ela não gosta da minha namorada.
Sohee da de ombros, caminhamos até a sala na frente das duas, sinto os olhos de Neyeon queimarem minha costas.
- Vai fazer algo depois da aula? - pergunta acariciando meu cabelo.
- Vou ter o treino e depois vou na casa da Jihyo, talvez esteja livre amanhã, tudo depende da minha mãe. - Ela assente, nos despedimos e vamos cada uma pra sua sala. Por Sohee ser um ano mais velha não estudamos juntas, isso é uma pena.
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A primeira aula é educação física, se não fosse pelo professor que temos, podíamos evitar perder vinte minutos, quem precisa de instrução para jogar queimada? Por mais que goste e pratique vôlei, prefiro jogar queimada, posso descontar minha raiva nas pessoas sem tocar um dedo nelas.
Hoje vai ser meninas contra meninas e meninos contra meninos. O meu time é formado por Jihyo, Momo, Chaeryeong, Seoyeon, Yuqi, Shuhua, Jiwon e Seulgi. O outro contém Nayeon, Sana, Mina, Minnie, Ryujin, Yeji, Irene, Wonyoung e Miyeon.
Iríamos jogar primeiro. A bola começou com elas, o primeiro ataque foi de Sana que veio até mim e sem muita dificuldade agarro a bola, já devolvo ela até os pés de Yeji. Na área dos queimados ela trança a bola algumas vezes e logo seu time queima Jiwon.
O jogo acontece normalmente, por uma vantagem de cinco a duas pessoas vivas de meu time, só faltava Nayeon e Sana, Felizmente Momo consegue queimá-la em um pequeno descuido da mais nova.
Nayeon sempre jogou muito bem, mas errou feio em depois que Sana trançou a bola e na tentativa de trancar novamente, bola parar em minhas mãos, com um ataque certeiro meu time ganharia. Ataco com toda minha força, e foi diretamente até o alvo. Acertei bem em seu rosto, ela cai sentada no chão com as mãos no lugar que talvez esteja doendo.
Corro até ela me agachando em seu lado, vejo sangue em seu nariz. Por recomendação do professor, Nayeon devia ir na enfermaria e eu como a causadora de tudo deveria acompanhá-la. Fui sem hesitar.
- Desculpa. - Falo quando ela senta na maca. -
- Tudo bem. - Fala abafado por sua mão ainda estar no nariz, pego papel e ponho no local. A enfermeira não estava ali na hora então teria que improvisar, levo-a até o banheiro onde lava as mãos e o nariz. Não está sangrando tanto, pego outro pedaço de papel e começo a limpar o sangue que ainda escorre segurando seu queixo.
Sem ao menos perceber, estou entre as pernas dela. Seus olhos estão em meus lábios, quando também percebe o quão perto estamos põe as mãos em minha cintura. Puxo seu queixo para um beijo.
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Start All Over Again - 2yeon
FanficIm Nayeon, uma garota perfeita, com uma vida invejável, popular, e a beleza que encantava qualquer um, perfeição era a palavra que à definia. Isso era o que pensavam, acho que não podemos tirar nossas próprias conclusões, nem sempre as coisas são co...