12. la fine.

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Boa noite, meus amores! Perdão pela demora, eu meio que esqueci que tinha uma história pra escrever. Enfim, capítulo levinho pra vocês.

Curtam e comentem muito!

[...]

O jogo transcorreu exatamente como esperávamos: sem grandes desafios.

Conseguimos uma vitória expressiva de 3x0, um resultado que trouxe a confiança que tanto precisávamos. Iniciar com uma vitória sempre traz uma sensação boa, especialmente quando se dedica tanto tempo e esforço para alcançar esse momento.

Porém, o que realmente fazia meu coração acelerar não era apenas a adrenalina do jogo em si, mas a forma como S/n torcia por nós. A cada ponto que marcávamos – ou até quando errávamos –, ela vibrava intensamente, como se estivesse jogando junto conosco e, principalmente, comigo. No meio do barulho ensurdecedor do ginásio, a única voz que eu conseguia distinguir era a dela. Era como se, em meio à multidão, ela fosse a única pessoa presente. E, na verdade, era a única cuja voz eu queria ouvir. Seu apoio não era apenas encorajador; era quase como uma força invisível que me mantinha firme, me impulsionando a dar o meu melhor cada vez mais.

A cada ponto, bloqueio, saque ou qualquer outra coisa que eu fazia e dava bom pro nosso time, me dava uma vontade enorme de comemorar de um jeito que ela soubesse que era pra ela. Sei que é super brega, mas era isso que eu queria.

Quando a última bola caiu no chão, garantindo nossa vitória, abri um sorriso e suspirei aliviada. Limpei o suor da testa com o braço e tentei ajeitar o cabelo pra parecer um pouco menos bagunçado. Nós estávamos comemorando como se já tivéssemos ganhado o tão sonhado ouro, mesmo que fosse só o primeiro jogo. Quando tudo se acalmou um pouco, meu olhar foi direto pra arquibancada, mas Renata e S/n não estavam mais lá. Será que já foram embora? Mas o jogo mal terminou direito...

Balanço a cabeça na tentativa de afastar aqueles pensamentos, tudo o que eu menos precisava agora era ficar distraída e não conseguir fornecer as entrevistas.

— Bora, Cá? — Escuto a voz de Gabi.

— Bora, né, fazer o quê? — Reviro os olhos e escuto a capitã dando uma risada.

Teria como as bonitas me esperarem?! — A voz de Priscila se espalha no ambiente. Olhamos para trás e vimos a loira andar rapidamente até nós duas.

Paramos onde estávamos, esperando ela se aproximar. Priscila estava suada, assim como nós. Seu cabelo estava preso em um penteado extremamente bem feito, por isso eu sabia que não foi ela quem o fez. A gaúcha havia subido o short mais do que o comum - algo que ela sempre fazia - destacando suas coxas.

— E aí, princesa? — Abraço-a.

— Oi, meu amor. — Abre um sorriso. — Vamos? Temos algumas entrevistas pra dar. — Revira os olhos em um puro fingimento.

Concordamos com ela e fomos em direção ao local em que os reportes estavam. As outras garotas já estavam lá, fomos as últimas a chegar. Tudo ocorreu como sempre, sem novidades. Perguntas sobre o jogo e algumas perguntas invasivas que tínhamos que dar nossos pulos pra fugirmos. As que me fizeram, obviamente, foi sobre meu relacionamento com Anne.

Priscila, como sempre, chegou no momento certo. O nosso tempo tinha se encerrado. Fomos em direção a saída, precisávamos voltar pra descansar. O resto do dia de hoje e amanhã seria a nossa folga e eu iria aproveitar pra resolver todas as minhas pendências. Reviro os olhos pela, não sei, milésima vez (?) desde que o jogo terminou. Eu ainda não vi S/n. Meu bom humor por ter ganhado o jogo virou mal humor.

Speranza. - Carol x You.Onde histórias criam vida. Descubra agora