𝗗𝗘𝗟𝗜𝗖𝗔𝗧𝗘 - Jota (MCA Edition) [Revisão]

𝟏𝟕𝟗 🍓

𝗘𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗔 𝗔𝗨𝗟𝗔 𝗗𝗔 𝗦𝗧𝗢𝗥𝗔 𝗝𝗨𝗟𝗜𝗘𝗧𝗔, onde sento ao lado da Adriana, pouco depois a stora entra e depois começa a fazer a chamada.

— Bom, eu vou marcar falta ao Duarte. -diz a stora Julieta. — Este rapaz, eu nem sei o que hei de pensar. Bom meninos, vamos lá fazer a ficha então?

— Ficha stora? -diz a Filipa.

— Sim, Filipa. Estava marcada. -diz a stora Julieta.

— Sim, já há algum tempo. -diz a Adriana.

— Eu esqueci-me completamente. -diz a Filipa e eu suspiro. — Ó stor, não pode adiar?

— Sim stora, isso é que era. -diz o Gonçalo.

— Era era. Não posso, meninos. -diz a stora Julieta. — Eu quero ver como é que vocês estão de conhecimento. -começa a entregar as fichas e eu tiro uma caneta do estojo.

Começo a fazer os exercícios em silêncio e concentrada, ouvindo o Gonçalo a chamar o nome de várias pessoas a pedir ajuda, tenta chamar o meu nome porém ignoro-o ficando apenas atenta ao exercícios, a stora mandou calar ao perceber o barulho.

— Gonçalo, o que é que estás a fazer? -diz a stora Julieta.

— Estou a enviar uma mensagem a um amigo meu. -diz o Gonçalo.

— Ah... a meio da ficha? -diz a stora Julieta.

— Sim. -diz o Gonçalo.

— Mostra-me lá o telemóvel. -diz a stora e eu volto a olhar para a ficha continha do a fazer os exercícios, até que toca. — Bem, podem sair, deixem as fichas aqui em cima da mesa. -levanto indo entrar a ficha à stora. — Gonçalo tu ficas.

𝗩𝗘𝗠𝗢𝗦 𝗔 𝗦𝗢𝗙𝗜𝗔 𝗖𝗢𝗠 𝗨𝗠𝗔 𝗖𝗔𝗥𝗔 𝗖𝗛𝗢𝗥𝗢𝗦𝗔 𝗔 𝗖𝗢𝗥𝗥𝗘𝗥 para a casa de banho e eu vou rapidamente atrás dela assim como as gémeas que também a viram. Entramos e a Sofia estava agachada a chorar.

— Sofia! Tem calma. Tu estás nervosa. -diz a Rita.

— Podes crer. -diz a Sofia.

— Sofia... por favor, não chores... -digo suspirando e passando a mão no cabelo dela sentindo os braços dela à minha volta.

— Sofia, esquece o que viste. -diz a Silvia enquanto se aganchava ao lado dela.

— Não consigo. -diz a Sofia. — Eu estou farta de lutar por ele. Ele acaba sempre por ir parar aos braços da Leonor.

— O gajo é tão teimoso que não percebe que vai acabar por te perder. -digo.

— Sofia, custa-me um bocado dizer-te, mas, se calhar ele quer mesmo estar com ela. -diz a Rita e eu suspiro.

— Eu já não sei o que hei de fazer. -diz a Sofia enquanto se levantava do chão.

— Ele não merece que tu estejas assim. -digo irritada. — Eu tenho de ter uma conversa muito séria com ele.

— Tenho a certeza que o André ainda gosta de mim. -diz a Sofia. — Eu vejo isso nos olhos dele.

— Eu também acho muito estranho que ele tenha deixado de gostar de ti de um momento para o outro. -diz a Silvia. — Vocês eram tão apaixonados. Via-se tão bem.

— Ele está é a armar-se em atrasado isso sim. -digo bufando.

— Eu não sei. O André continua com a Leonor. -diz a Sofia.

— O que não quer dizer que ele goste mesmo dela. -diz a Rita.

— Não dá maneira que gostava de ti. -diz a Silvia.

— Claro, ele pode gostar dela, mas não a ama como amava a ti. -digo.

— Isso já não me interessa. -diz a Sofia. — Eu vou deixar de sofrer assim por ele. E ele mais tarde, vai perceber.

— É assim mesmo! -diz a Rita.

— Eu continuo na minha. O André não gosta da Leonor como gostava de ti. -diz a Silvia.

— Exato. -digo concordando.

𝗘𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗡𝗢 𝗖𝗢𝗟𝗘́𝗚𝗜𝗢 𝗗𝗔 𝗕𝗔𝗥𝗥𝗔 𝗘 𝗦𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗡𝗨𝗠𝗔 𝗗𝗔𝗦 𝗠𝗘𝗦𝗔𝗦 onde tiro tudo para estudar para o testes que iria ter, olha para o lado vendo a Silvia e Rita a fazerem o mesmo, até que ouvimos música e olho em volta vendo o Lourenço a chegar com uma aparelhagem no ombro e eu olho desacreditada. Ele agora estava em cima do alfepipe e vejo o André a acenar para os que aproximar suspiro atirando as coisas para dentro da mala e indo ter com eles ao mesmo tempo que a Sofia.

— Então pessoal, há novidades? -diz a Sofia. — Bom dia Isa.

— Bom dia Sofia. -digo sorrindo lhe.

— Hã? -diz o Lourenço alto e eu olho-o com um olhar mortal.

— Vá não se façam de esquisitos. Já foram ao jornal? -diz a Sofia e eles apenas começam a dançar a música do Lourenço, reviro os olhos divertida.