Capítulo 13: Nova vida?

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"Sinto em você uma confiança, então tenha ânimo, meus desejos, esperanças e simpatias mais firmes se vão com você...
(Henry James)

O sol estava se erguendo lentamente no horizonte, uma leve brisa soprava nas janelas do quarto de Daniel e Helena, a seda dos lençois eram testemunhas dos acontecimentos da noite passada, o qual ainda estavam firmes na mente dos recem-casados

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O sol estava se erguendo lentamente no horizonte, uma leve brisa soprava nas janelas do quarto de Daniel e Helena, a seda dos lençois eram testemunhas dos acontecimentos da noite passada, o qual ainda estavam firmes na mente dos recem-casados.
Helena abre os olhos bem devagar, seu coração já estava em alerta máximo, mas seu corpo se recusava a despertar daquela sensação de leveza e calmaria. A mocinha que antes estava temendo a possibilidade de ficar sozinha com seu marido, agora não via a hora de estar com ele, próxima a ele como estivera na noite passada, sua consciência lhe dizia que ela deveria se levantar pois não era digno passar o primeiro dia de casada trancada nos aposentos, então Helena decide se esforçar para sair da cama e encarar sua nova vida.
Ela senta-se na cama e olha ao redor do quarto, mas não vê Daniel em parte alguma, ela se vira para o lado dele da cama e vê apenas a boneca com rostinho de porcelana consertada sentadinha ao seu lado,
Helena toma a boneca nos braços e a abraça verdadeiramente encantada,
Daniel era muito especial, ela sabia que ele era, não era qualquer marido que faria aquilo,
mas ele fez,
não tinha como não se encantar por sua gentileza, era isso o que estava acontecendo, Helena estava encantada por ele, ela não sabia se aquilo era amor, ou a ideia do amor, mas ela sabia que não poderia voltar atrás, se fosse para amá-lo, ela faria isso sem pensar duas vezes.

Maria, a serva, estava no quarto de banho preparando uma banheira com água morna para Helena, ela entra na água e a mulher começa a banha-la,
Helena sabe que será um longo dia...

— Como você se chama?
*Helena pergunta gentilmente*
— Me chamo Maria vossa graça.
*A mulher responde um pouco surpresa*
— É um prazer conhece-la! Eu lembro de você e da sua filha, então você cuidará de mim aqui?
— O senhorzinho Daniel me escolheu para a senhorita, devo zelar por sua esposa...
— Sabe onde ele está agora? Acordei e ele não estava mais aqui...
— Acredito que esteja com o senhor Conde, não se preocupe, logo o verá, agora preciso apronta-la para o café da manhã com sua sogra e sua cunhada.
— Você sabe o que o conde quer com ele?
— Não senhorita, apenas sei que se o conde chama, todos devem ir, sem excessão...
— Isso é bem amedrontador, então até meu marido o teme?
— Todos o temem. Mas não se preocupe com isso, o senhorzinho Daniel a protegerá.
— Bem eu farei meu melhor para causar boa impressão...

Helena sabia que sua vida havia mudado para sempre e que ela deveria ter uma postura exemplar pois seria a próxima condessa, e isso já estava a assustando, aquela casa não era sua, aquela familia não era sua, então era como pisar em ovos, qualquer ação poderia prejudicar tudo o que sua mãe havia afirmado sobre ela, que ela estaria pronta, quando na verdade ela sabia que não estava.
Após colocar um belo vestido cor de lavanda com renda e um colar de pérolas, Helena desce, com o coração acelerado, para ir encontrar sua nova "familia".

***

Enquanto isso no escritório:

— Eis aqui o que me exigiu ontem a noite...
*Daniel coloca a caixa firmemente sobre a mesa*
— Ora ora, não foi dificil foi? Não me lembro de ter ouvido nenhum grito ecoando pelos corredores ontem...
*O velho conde ri com desdém*
— Esperava ter ouvido gritos de socorro pai?
— Seria natural, não sabe como sua mãe gritou em nossa lua de mel, por sorte fiz você logo na primeira noite, sua mãe só sabia chorar e fugir de mim. *Conde declara rindo*
— Então eu sou fruto de um estupro...
*Daniel sente lágrimas escorrem de seus olhos*
— Ora nao seja tão radical, é assim que as coisas acontecem, a moçinha se comportou?
— Não tenho mais nada a falar com o senhor, já tem o que quer, dê sua palavra que ela estará segura.
— O que eu quero são netos, o quanto antes melhor! Devemos manter nosso legado, filhos perfeitos, netos igualmente perfeitos, não aceitarei menos do que isso.
— É isso o que eu sou para o senhor de fato, um herdeiro, não um filho...
— Um conselho meu filho: Não busque amor, é perda de tempo, faça herdeiros e se ela não servi, descarte!
— Como desejar senhor conde...
*Daniel diz com com voz baixa e muito ódio no coração*
— Não me decepcione!
Daniel sai da sala e bate a porta.

Verdade, Honra e AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora